Trauma infantil e função executiva em usuários de crack
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/25126 |
Resumo: | O uso de crack é um importante problema de saúde pública no Brasil. Recentes estudos mostraram que a prevalência de uso do crack no Brasil é de 0,7%. Dados atuais sugerem que o trauma de infância é associado a piores desfechos entre os usuários de cocaína e maiores escores de impulsividade. Este estudo avaliou o trauma infantil através do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) e as funções executivas, utilizando o Wisconsin Card Sorting Test (WCST), em 84 usuários de crack. Os resultados demonstrados a partir de regressão linear apontam que o trauma de infância, o uso contínuo de crack sem períodos de abstinência, a comorbidade com outras substâncias ilícitas e IQ explicaram 44% da variância no funcionamento executivo dos pacientes. Os escores de impulsividade Barrat (BIS 11) foram associados com o trauma de infância, sugerindo que o trauma infantil pode ser um fator de risco para prejuízos mais severos entre usuários crack. |
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Narvaez, Joana Corrêa de MagalhãesKapczinski, Flávio Pereira2010-08-18T04:18:45Z2010http://hdl.handle.net/10183/25126000752144O uso de crack é um importante problema de saúde pública no Brasil. Recentes estudos mostraram que a prevalência de uso do crack no Brasil é de 0,7%. Dados atuais sugerem que o trauma de infância é associado a piores desfechos entre os usuários de cocaína e maiores escores de impulsividade. Este estudo avaliou o trauma infantil através do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) e as funções executivas, utilizando o Wisconsin Card Sorting Test (WCST), em 84 usuários de crack. Os resultados demonstrados a partir de regressão linear apontam que o trauma de infância, o uso contínuo de crack sem períodos de abstinência, a comorbidade com outras substâncias ilícitas e IQ explicaram 44% da variância no funcionamento executivo dos pacientes. Os escores de impulsividade Barrat (BIS 11) foram associados com o trauma de infância, sugerindo que o trauma infantil pode ser um fator de risco para prejuízos mais severos entre usuários crack.The use of crack cocaine is a major public health concern in Brazil. Recent studies showed that the lifetime prevalence of crack cocaine use among Brazilians is about 0.7%. Recent data suggest that childhood trauma is associated with worse outcomes among cocaine users and higher impulsivity scores. This study evaluated childhood trauma using the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and executive functioning, using the Wisconsin Card Sorting Test (WCST), among 84 crack cocaine users. The results of a linear regression showed that childhood trauma, continuous use of crack without periods of abstinence, multidrug use and IQ predicted 44% of the variance in the executive functioning of patients. Barrat Impulsivity Scores (BIS 11) were associated with childhood trauma, which suggests that trauma may be a risk factor for more severe impairment among crack cocaine users.application/pdfporCocaína crackTranstornos relacionados ao uso de substânciasTranstornos de estresse traumáticoFunção executivaCogniçãoCrack cocaineTraumaChildhoodExecutive functioningCognitionImpulsivityTrauma infantil e função executiva em usuários de crackinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2010mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000752144.pdf000752144.pdfTexto completoapplication/pdf878279http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25126/1/000752144.pdfb6c3aaf227e9faec9f8e6ff7540cf99dMD51TEXT000752144.pdf.txt000752144.pdf.txtExtracted Texttext/plain210003http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25126/2/000752144.pdf.txt181b41276f90ba22888d0152b4ed0af9MD52THUMBNAIL000752144.pdf.jpg000752144.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1192http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25126/3/000752144.pdf.jpg928e61256643fbf6a01b7c629bbdd391MD5310183/251262018-10-18 07:34:17.974oai:www.lume.ufrgs.br:10183/25126Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T10:34:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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