Técnica minimamente invasiva guiada por imagens radiográficas para estabilização de luxação coxofemoral com cavilha em cães : estudo em cadáveres
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/249108 |
Resumo: | A luxação coxofemoral é uma lesão frequente na rotina da clínica de pequenos animais. A redução fechada apresenta até 65% de insucesso e os tratamentos cirúrgicos abertos convencionais podem causar grandes traumas teciduais e deixar sequelas na mobilidade articular. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma técnica minimamente invasiva para a estabilização da luxação coxofemoral em cães, guiada por imagens radiográficas, com a utilização de cavilha. Para esse estudo foram utilizados 14 quadris de cadáveres de cães. Inicialmente a luxação coxofemoral era induzida cirurgicamente. Após a síntese dos tecidos moles, o procedimento de estabilização foi realizado utilizando uma pequena incisão de pele, na topografia de trocânter maior, seguida da introdução do pino guia direcionado a partir de imagens radiográficas até atingir a cortical trans do acetábulo. Na sequência, uma broca canulada foi introduzida sobre o pino guia que foi removido para a passagem da cavilha e fios pelo interior da broca canulada para a estabilização do quadril. O procedimento foi dividido em seis etapas, sendo contabilizado o número de imagens radiográficas realizadas e o tempo total de cada uma delas. Ao final do estudo, obteve-se o sucesso em 57,1% dos casos, com perfurações em topografia de fóvea e na inserção do ligamento redondo no acetábulo. Em 28,5% das perfurações houve desvios, mas havia algum contato com a fóvea e com a inserção do ligamento redondo no acetábulo e em 14,1% dos quadris houve desvio grave nas perfurações. O tempo médio total de execução do procedimento foi de 40 minutos e 42 segundos, com uma média de 15,4 imagens radiográficas por caso. Baseado nos resultados deste estudo é possível concluir que a técnica minimamente invasiva, guiada por imagens radiográficas, com a utilização de cavilha é adequada para a estabilização de luxação coxofemoral. Entretanto, há necessidade de seu aperfeiçoamento buscando aumentar a segurança e diminuir os desvios nas perfurações. |
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Rovaris, Inácio BernhardtAlievi, Marcelo Meller2022-09-17T05:10:11Z2020http://hdl.handle.net/10183/249108001117099A luxação coxofemoral é uma lesão frequente na rotina da clínica de pequenos animais. A redução fechada apresenta até 65% de insucesso e os tratamentos cirúrgicos abertos convencionais podem causar grandes traumas teciduais e deixar sequelas na mobilidade articular. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma técnica minimamente invasiva para a estabilização da luxação coxofemoral em cães, guiada por imagens radiográficas, com a utilização de cavilha. Para esse estudo foram utilizados 14 quadris de cadáveres de cães. Inicialmente a luxação coxofemoral era induzida cirurgicamente. Após a síntese dos tecidos moles, o procedimento de estabilização foi realizado utilizando uma pequena incisão de pele, na topografia de trocânter maior, seguida da introdução do pino guia direcionado a partir de imagens radiográficas até atingir a cortical trans do acetábulo. Na sequência, uma broca canulada foi introduzida sobre o pino guia que foi removido para a passagem da cavilha e fios pelo interior da broca canulada para a estabilização do quadril. O procedimento foi dividido em seis etapas, sendo contabilizado o número de imagens radiográficas realizadas e o tempo total de cada uma delas. Ao final do estudo, obteve-se o sucesso em 57,1% dos casos, com perfurações em topografia de fóvea e na inserção do ligamento redondo no acetábulo. Em 28,5% das perfurações houve desvios, mas havia algum contato com a fóvea e com a inserção do ligamento redondo no acetábulo e em 14,1% dos quadris houve desvio grave nas perfurações. O tempo médio total de execução do procedimento foi de 40 minutos e 42 segundos, com uma média de 15,4 imagens radiográficas por caso. Baseado nos resultados deste estudo é possível concluir que a técnica minimamente invasiva, guiada por imagens radiográficas, com a utilização de cavilha é adequada para a estabilização de luxação coxofemoral. Entretanto, há necessidade de seu aperfeiçoamento buscando aumentar a segurança e diminuir os desvios nas perfurações.Hip luxation is a common lesion in the routine of small animal practice. Failure occurs in up to 65% of cases treated with closed reduction and conventional open surgical treatments can cause major tissue trauma and compromise joint mobility. The aim of this study was to develop a minimally invasive technique for stabilizing hip dislocation in dogs, guided by radiographic images, using a toggle. For this study, 14 hips from cadavers of dogs were used. Initially, the hip luxation was surgically induced. After synthesis of the soft tissues, the stabilization procedure was performed using a small skin incision, in the greater trochanter topography, followed by the introduction of the guide pin, guided by radiographic images, until reaching the acetabular medial cortical. Then, a cannulated drill was introduced over the guide pin which was removed for the passage of the toggle and wires through the interior of the cannulated drill to stabilize the hip. The procedure was divided into six steps, counting the number of radiographic images taken and the total time of each step. At the end of the study, success was achieved in 57.1% of cases, with perforations in fovea topography and insertion of the femoral head ligament in the acetabulum. In 28.5% of the hips, the perforations came into contact with the fovea and the insertion of the femoral head ligament in the acetabulum, and 14.1% of the hips presented severe deviations in the perforations. The total mean time to perform the procedure was 40 minutes and 42 seconds, and a mean of 15.4 radiographic images per case was obtained.application/pdfporProcedimentos cirúrgicos minimamente invasivosLuxações articularesArticulação coxofemoralRadiografiaCãesCoxofemoral jointCannulated drillHipRadiographyTécnica minimamente invasiva guiada por imagens radiográficas para estabilização de luxação coxofemoral com cavilha em cães : estudo em cadáveresMinimally invasive technique guided by radiographic images to stabilize hip dislocation with toggle in dogs : a cadaveric studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2020mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001117099.pdf.txt001117099.pdf.txtExtracted Texttext/plain64032http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/249108/2/001117099.pdf.txte13d86f9cfec12208fcb29d566c3f3abMD52ORIGINAL001117099.pdfTexto completoapplication/pdf145179094http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/249108/1/001117099.pdf5f6c80622d3133d6283689b5f2e9567bMD5110183/2491082022-09-18 04:48:05.701836oai:www.lume.ufrgs.br:10183/249108Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-09-18T07:48:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A luxação coxofemoral é uma lesão frequente na rotina da clínica de pequenos animais. A redução fechada apresenta até 65% de insucesso e os tratamentos cirúrgicos abertos convencionais podem causar grandes traumas teciduais e deixar sequelas na mobilidade articular. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma técnica minimamente invasiva para a estabilização da luxação coxofemoral em cães, guiada por imagens radiográficas, com a utilização de cavilha. Para esse estudo foram utilizados 14 quadris de cadáveres de cães. Inicialmente a luxação coxofemoral era induzida cirurgicamente. Após a síntese dos tecidos moles, o procedimento de estabilização foi realizado utilizando uma pequena incisão de pele, na topografia de trocânter maior, seguida da introdução do pino guia direcionado a partir de imagens radiográficas até atingir a cortical trans do acetábulo. Na sequência, uma broca canulada foi introduzida sobre o pino guia que foi removido para a passagem da cavilha e fios pelo interior da broca canulada para a estabilização do quadril. O procedimento foi dividido em seis etapas, sendo contabilizado o número de imagens radiográficas realizadas e o tempo total de cada uma delas. Ao final do estudo, obteve-se o sucesso em 57,1% dos casos, com perfurações em topografia de fóvea e na inserção do ligamento redondo no acetábulo. Em 28,5% das perfurações houve desvios, mas havia algum contato com a fóvea e com a inserção do ligamento redondo no acetábulo e em 14,1% dos quadris houve desvio grave nas perfurações. O tempo médio total de execução do procedimento foi de 40 minutos e 42 segundos, com uma média de 15,4 imagens radiográficas por caso. Baseado nos resultados deste estudo é possível concluir que a técnica minimamente invasiva, guiada por imagens radiográficas, com a utilização de cavilha é adequada para a estabilização de luxação coxofemoral. Entretanto, há necessidade de seu aperfeiçoamento buscando aumentar a segurança e diminuir os desvios nas perfurações. |
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