Inseminação artificial pós-cervical em primíparas suínas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sbardella, Pedro Ernesto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/71572
Resumo: Este estudo avaliou a performance reprodutiva de primíparas suínas submetidas à inseminação artificial pós-cervical (IAPC) comparada à inseminação artificial cervical (IAC). A dificuldade na introdução do cateter, ocorrência de sangue ou refluxo durante a inseminação e o volume e o total de células refluídas até 60 minutos após a inseminação também foram avaliados. As fêmeas foram homogeneamente distribuídas, de acordo com a perda de peso na lactação, duração da lactação, número de leitões desmamados, intervalo desmame-estro e nascidos totais no parto anterior, em dois tratamentos: IAPC (n=165) com 1,5 x 109 células espermáticas em 45 ml e IAC (n=165) com 3 x 109 células espermáticas em 90 ml. Foi realizada ultrassonografia transabdominal em tempo real no momento em que as fêmeas apresentaram estro e 24 horas após a última inseminação. Não houve diferença entre os tratamentos na taxa de parto e no tamanho da leitegada (P > 0,05). O sucesso na passagem do cateter intra-uterino em todas as inseminações foi possível em 86,8% (165/190) das fêmeas inicialmente selecionadas para o tratamento IAPC. A dificuldade na introdução do cateter em pelo menos uma inseminação não afetou a performance reprodutiva das fêmeas do tratamento IAPC (P > 0,05). A ocorrência de sangramento durante a inseminação não afetou (P > 0,05) a taxa de parto em ambos os tratamentos, mas o tamanho da leitegada foi reduzido nos tratamentos IAC e IAPC (P ≤ 0,06). O percentual de espermatozoides presentes no refluxo foi maior no tratamento IAC que no IAPC (P < 0,01). Não foi observada diferença (P > 0,05) na taxa de parto e no tamanho da leitegada de acordo com o percentual de espermatozoides no refluxo (Baixo: ≤ 20% e Alto: >20%). É possível realizar a IAPC em primíparas suínas com doses contendo 1,5 x 109 células espermáticas sem causar prejuízos no desempenho reprodutivo.
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spelling Sbardella, Pedro ErnestoBortolozzo, Fernando PandolfoWentz, IvoBernardi, Mari Lourdes2013-05-16T01:42:35Z2013http://hdl.handle.net/10183/71572000879911Este estudo avaliou a performance reprodutiva de primíparas suínas submetidas à inseminação artificial pós-cervical (IAPC) comparada à inseminação artificial cervical (IAC). A dificuldade na introdução do cateter, ocorrência de sangue ou refluxo durante a inseminação e o volume e o total de células refluídas até 60 minutos após a inseminação também foram avaliados. As fêmeas foram homogeneamente distribuídas, de acordo com a perda de peso na lactação, duração da lactação, número de leitões desmamados, intervalo desmame-estro e nascidos totais no parto anterior, em dois tratamentos: IAPC (n=165) com 1,5 x 109 células espermáticas em 45 ml e IAC (n=165) com 3 x 109 células espermáticas em 90 ml. Foi realizada ultrassonografia transabdominal em tempo real no momento em que as fêmeas apresentaram estro e 24 horas após a última inseminação. Não houve diferença entre os tratamentos na taxa de parto e no tamanho da leitegada (P > 0,05). O sucesso na passagem do cateter intra-uterino em todas as inseminações foi possível em 86,8% (165/190) das fêmeas inicialmente selecionadas para o tratamento IAPC. A dificuldade na introdução do cateter em pelo menos uma inseminação não afetou a performance reprodutiva das fêmeas do tratamento IAPC (P > 0,05). A ocorrência de sangramento durante a inseminação não afetou (P > 0,05) a taxa de parto em ambos os tratamentos, mas o tamanho da leitegada foi reduzido nos tratamentos IAC e IAPC (P ≤ 0,06). O percentual de espermatozoides presentes no refluxo foi maior no tratamento IAC que no IAPC (P < 0,01). Não foi observada diferença (P > 0,05) na taxa de parto e no tamanho da leitegada de acordo com o percentual de espermatozoides no refluxo (Baixo: ≤ 20% e Alto: >20%). É possível realizar a IAPC em primíparas suínas com doses contendo 1,5 x 109 células espermáticas sem causar prejuízos no desempenho reprodutivo.The study evaluated the reproductive performance of primiparous sows submitted to post cervical insemination (PCAI) compared to cervical artificial insemination (CAI). Difficulty with catheter introduction, occurrence of bleeding or semen backflow during insemination, and volume and sperm cell backflow up to 60 min after insemination were also evaluated. Sows were homogenously distributed, according to body weight loss in lactation, lactation length, weaned piglets, weaning-to-estrus interval and total born in previous farrowing, in two treatments: PCAI (n= 165) with 1.5 x 109 sperm cells in 45 ml and CAI (n= 165) with 3 x 109 sperm cells in 90 ml. Transabdominal real time ultrasonography was performed at the moment of standing heat and 24 h after last insemination. There was no difference between treatments in farrowing rate and litter size (P > 0.05). Successful passage of the intrauterine catheter in all the inseminations was possible in 86.8% (165/190) of sows initially allocated to PCAI treatment. Difficulty of introducing the catheter in at least one insemination did not affect the reproductive performance of PCAI sows (P > 0.05). Bleeding during insemination did not affect (P > 0.05) the farrowing rate in both treatments, but litter size was reduced in CAI and PCAI sows (P ≤ 0.06). Percentage of spermatozoa present in backflow was greater in CAI than PCAI treatment (P < 0.01). No difference (P > 0.05) was observed in farrowing rate and litter size according to the percentage of spermatozoa in backflow (Low: ≤ 20%; High: > 20%). 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