Estudo da biomecânica craniana de um Rauissuquídeo a partir de tomografias computadorizadas e técnicas de imagens digitais em 3 dimensões
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/12523 |
Resumo: | Um esqueleto parcialmente completo e semi-articulado de um rauissuquídeo, proveniente de níveis pertencentes à Cenozona de Therapsida (Mesotriássico) da Formação Santa Maria, foi coletado em 2003, no município de Dona Francisca, RS, Brasil. Neste espécime, os ossos do crânio e mandíbula estavam quase todos desarticulados e puderam ser retirados isoladamente da rocha. Tal forma de preservação possivelmente seria uma evidência de que os ossos do crânio deste animal poderiam apresentar mobilidades entre si. Para verificar tal hipótese, foram utilizadas como metodologias tomografias computadorizadas e programas específicos de manipulação digital em três dimensões com o objetivo de criar modelos animados que permitissem o estudo das possibilidades de movimento entre os ossos do crânio deste exemplar de maneira isolada e integrada em todo o crânio. Como resultado, vídeos animados, simulando as possibilidades de movimento entre os ossos do crânio foram gerados e, para cada elemento craniano tomografado, um arquivo em 3D contendo o modelo de sua superfície foi elaborado. Este material foi preparado para publicação em uma revista eletrônica (i.e. Palaeontologia electronica) que permite a exposição e divulgação de conteúdos digitais animados. Os resultados apresentados neste estudo indicaram um número maior de evidências que favorecem um tipo passivo de cinetismo craniano, sendo elas: - movimentos restritos, porém possíveis, entre vários ossos intracranianos; e, - a presença de contatos frouxamente ligados, incapazes de realizar movimentos amplos ou incapazes de realizar qualquer tipo de movimento quando o crânio como um todo é considerado. Apesar disso, mais estudos referentes à reconstrução de tecidos moles e ao desenvolvimento ontogenético de rauissuquídeos são necessários para se testar ou falsear a hipótese de um possível modelo de cinetismo craniano ativo. |
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Liparini, AlexandreSchultz, Cesar Leandro2008-04-12T04:12:35Z2008http://hdl.handle.net/10183/12523000627953Um esqueleto parcialmente completo e semi-articulado de um rauissuquídeo, proveniente de níveis pertencentes à Cenozona de Therapsida (Mesotriássico) da Formação Santa Maria, foi coletado em 2003, no município de Dona Francisca, RS, Brasil. Neste espécime, os ossos do crânio e mandíbula estavam quase todos desarticulados e puderam ser retirados isoladamente da rocha. Tal forma de preservação possivelmente seria uma evidência de que os ossos do crânio deste animal poderiam apresentar mobilidades entre si. Para verificar tal hipótese, foram utilizadas como metodologias tomografias computadorizadas e programas específicos de manipulação digital em três dimensões com o objetivo de criar modelos animados que permitissem o estudo das possibilidades de movimento entre os ossos do crânio deste exemplar de maneira isolada e integrada em todo o crânio. Como resultado, vídeos animados, simulando as possibilidades de movimento entre os ossos do crânio foram gerados e, para cada elemento craniano tomografado, um arquivo em 3D contendo o modelo de sua superfície foi elaborado. Este material foi preparado para publicação em uma revista eletrônica (i.e. Palaeontologia electronica) que permite a exposição e divulgação de conteúdos digitais animados. Os resultados apresentados neste estudo indicaram um número maior de evidências que favorecem um tipo passivo de cinetismo craniano, sendo elas: - movimentos restritos, porém possíveis, entre vários ossos intracranianos; e, - a presença de contatos frouxamente ligados, incapazes de realizar movimentos amplos ou incapazes de realizar qualquer tipo de movimento quando o crânio como um todo é considerado. Apesar disso, mais estudos referentes à reconstrução de tecidos moles e ao desenvolvimento ontogenético de rauissuquídeos são necessários para se testar ou falsear a hipótese de um possível modelo de cinetismo craniano ativo.Partially disarticulated skull bones of an unidentified rauisuchid were found in Dona Francisca, south Brazil (Therapsid Cenozone, Mesotriassic). The skull bones and mandible of this specimen were almost all disarticulated and could be isolated from the rock separately. This peculiar type of preservation may probably be an evidence of possible intracranial mobility. To verify this hypothesis, computer tomography (CT) scan and specific 3D software methodologies were used to analyse suture morphology and articulation areas of each individual pair of adjacent bones and for an integrated mechanical model, which considered all bones that comprises the skull of the studied specimen. As results, illustrative 3D animations for each discussed videos that simulated possible mobility between skull bones were generated and, a 3D surface model of each CT scanned skull element. Illustrative 3D animations for each discussed movements were created and 3D surface model files for each CT scanned skull element are presented. This material was prepared to be submitted in an electronic journal (i.e. Palaeontologia Electronica), where animated digital documents could be published. As results, this study presented more evidences in favour of passive cranial kinesis, which includes: -restricted, but possible mobility between a considerable number of bones; and, -presence of loosely contacts that would not be able to do extensive movements or would present no mobility at all when the integrated model is considered. Though, more studies on soft tissue reconstructions and ontogenetic development of rauisuchids are needed to testify or falsify the hypothesis of an active cranial kinesis.application/pdfporPaleovertebradosArchosauriaBiomecânica cranianaArchosauria.Cranial kinesisCrurotarsiTriassicEstudo da biomecânica craniana de um Rauissuquídeo a partir de tomografias computadorizadas e técnicas de imagens digitais em 3 dimensõesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2008mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000627953.pdf000627953.pdfTexto completoapplication/pdf171203556http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12523/1/000627953.pdf7763b1e5c7c0a9652b5eff4c3631df30MD51TEXT000627953.pdf.txt000627953.pdf.txtExtracted Texttext/plain133162http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12523/2/000627953.pdf.txt87e7d480943a386c63ad104731227277MD52THUMBNAIL000627953.pdf.jpg000627953.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1175http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12523/3/000627953.pdf.jpgb46c6ee496ec70bfd1a86690db4127d4MD5310183/125232021-05-07 04:37:00.452181oai:www.lume.ufrgs.br:10183/12523Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-05-07T07:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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