Projeção de força em zonas contestadas : o caso da China e a dinâmica securitária na Ásia-Pacífico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/187596 |
Resumo: | A dissertação trata da projeção de força e de suas limitações, focando-se na expansão do perímetro defensivo da China na Ásia-Pacífico. Para isso, primeiramente, faz-se uma revisão sistemática da literatura (RSL) nas áreas de Estudos Estratégicos e de Relações Internacionais, buscando ilustrar os conceitos e contextualizá-los dentro dos respectivos instrumentais teóricos. Constatou-se a carência das teorias convencionais em lidar de forma crítica ou mesmo operacionalizar conceitos como projeção de força e zonas contestadas, centrais na análise de relações internacionais. Na segunda parte do trabalho, sob a forma de artigo, apresenta-se o estudo de caso da China, de seu entorno estratégico e de suas chamadas capacidades de Antiacesso e Negação de Área (A2/AD). A partir de uma análise envolvendo variáveis geográficas, doutrinárias, materiais e políticas, percebeu-se a expansão significativa da capacidade chinesa de defender-se da projeção de força externa, tanto em termos verticais e horizontais quanto inter-domínio. No entanto, embora com capacidades dissuasórias abrangendo até a Segunda Cadeia de Ilhas, seu alcance efetivo ainda é limitado à região da Primeira Cadeia de Ilhas. Como resultado, tende-se à formação de uma estrutura com diversas zonas contestadas coexistindo ao redor da China e dos outros países da região, onde a projeção de força será mais restrita. Na terceira parte da dissertação, propõe-se uma agenda para pesquisas futuras, destacando a relevância do estudo sobre os processos nas relações internacionais através da análise das zonas contestadas e sua interação com questões centrais como polaridade internacional, polarização e padrão de amizade-inimizade entre atores. |
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Santos, Guilherme Henrique Simionato dosCepik, Marco Aurelio Chaves2019-01-03T04:01:50Z2018http://hdl.handle.net/10183/187596001084248A dissertação trata da projeção de força e de suas limitações, focando-se na expansão do perímetro defensivo da China na Ásia-Pacífico. Para isso, primeiramente, faz-se uma revisão sistemática da literatura (RSL) nas áreas de Estudos Estratégicos e de Relações Internacionais, buscando ilustrar os conceitos e contextualizá-los dentro dos respectivos instrumentais teóricos. Constatou-se a carência das teorias convencionais em lidar de forma crítica ou mesmo operacionalizar conceitos como projeção de força e zonas contestadas, centrais na análise de relações internacionais. Na segunda parte do trabalho, sob a forma de artigo, apresenta-se o estudo de caso da China, de seu entorno estratégico e de suas chamadas capacidades de Antiacesso e Negação de Área (A2/AD). A partir de uma análise envolvendo variáveis geográficas, doutrinárias, materiais e políticas, percebeu-se a expansão significativa da capacidade chinesa de defender-se da projeção de força externa, tanto em termos verticais e horizontais quanto inter-domínio. No entanto, embora com capacidades dissuasórias abrangendo até a Segunda Cadeia de Ilhas, seu alcance efetivo ainda é limitado à região da Primeira Cadeia de Ilhas. Como resultado, tende-se à formação de uma estrutura com diversas zonas contestadas coexistindo ao redor da China e dos outros países da região, onde a projeção de força será mais restrita. Na terceira parte da dissertação, propõe-se uma agenda para pesquisas futuras, destacando a relevância do estudo sobre os processos nas relações internacionais através da análise das zonas contestadas e sua interação com questões centrais como polaridade internacional, polarização e padrão de amizade-inimizade entre atores.This paper rests on the thematic of power projection, notably over China’s defense framework. Thereby, it is divided into three parts. First, we proceed on a systematic review of the literature (RSL) in the areas of Strategic Studies and International Relations, seeking to illustrate the concepts and to contextualize them within the respective theoretical tool-box. We found a substantial gap in the conventional theories concerning matters of force projection and its contested zones from a critical perspective. Next, the scientific paper is presented, which focuses on China’s case and the so-called Anti-Access and Area Denial (A2/AD) capabilities. From an analysis involving geographic, doctrinal, material and political variables, we noticed an expansion of Chinese contested zone in vertical, horizontal and inter-domain terms. However, its effective range is still limited to the First Islands Chain region, where it can carry out sea control activities, although with deterrent capabilities spanning up to the Second Islands Chain. As a result, the paper glimpses a trending defense regional structure formed by coexisting contested zones around China and other neighbor, where force projection tends to be limited. In the third part of the dissertation, we propose an agenda for future research, highlighting the relevance of studying international relations through the dynamics of power projection and contested zones’ interaction, linking both to more common issues in IR debate, like system polarity, polarization and the pattern of amity-enmity between states.application/pdfporSegurança internacionalDefesa nacionalChinaÁsia-PacíficoInternational SecurityA2/ADContested ZonesPower ProjectionProjeção de força em zonas contestadas : o caso da China e a dinâmica securitária na Ásia-Pacíficoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPrograma de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos InternacionaisPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001084248.pdf.txt001084248.pdf.txtExtracted Texttext/plain257538http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187596/2/001084248.pdf.txt25fc81a4f79d70e956f418d40fca77b2MD52ORIGINAL001084248.pdfTexto completoapplication/pdf1473241http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187596/1/001084248.pdfdd114365074b3aa6b10e96cdc9fbece8MD5110183/1875962019-01-04 04:03:52.699615oai:www.lume.ufrgs.br:10183/187596Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-01-04T06:03:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A dissertação trata da projeção de força e de suas limitações, focando-se na expansão do perímetro defensivo da China na Ásia-Pacífico. Para isso, primeiramente, faz-se uma revisão sistemática da literatura (RSL) nas áreas de Estudos Estratégicos e de Relações Internacionais, buscando ilustrar os conceitos e contextualizá-los dentro dos respectivos instrumentais teóricos. Constatou-se a carência das teorias convencionais em lidar de forma crítica ou mesmo operacionalizar conceitos como projeção de força e zonas contestadas, centrais na análise de relações internacionais. Na segunda parte do trabalho, sob a forma de artigo, apresenta-se o estudo de caso da China, de seu entorno estratégico e de suas chamadas capacidades de Antiacesso e Negação de Área (A2/AD). A partir de uma análise envolvendo variáveis geográficas, doutrinárias, materiais e políticas, percebeu-se a expansão significativa da capacidade chinesa de defender-se da projeção de força externa, tanto em termos verticais e horizontais quanto inter-domínio. No entanto, embora com capacidades dissuasórias abrangendo até a Segunda Cadeia de Ilhas, seu alcance efetivo ainda é limitado à região da Primeira Cadeia de Ilhas. Como resultado, tende-se à formação de uma estrutura com diversas zonas contestadas coexistindo ao redor da China e dos outros países da região, onde a projeção de força será mais restrita. Na terceira parte da dissertação, propõe-se uma agenda para pesquisas futuras, destacando a relevância do estudo sobre os processos nas relações internacionais através da análise das zonas contestadas e sua interação com questões centrais como polaridade internacional, polarização e padrão de amizade-inimizade entre atores. |
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