Associação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ascoli, Bruna Maria
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/48997
Resumo: Introdução: Os inibidores de bomba de prótons (IBP) são medicamentos muito usados e estão indicados no tratamento de doenças pépticas. São drogas consideradas seguras, com pouca incidência de efeitos adversos. Entretanto há relatos recentes de séries de caso associando uso de IBP e deficiência de magnésio. O magnésio é um cátion de grande importância em diversos processos bioquímicos e a sua homeostase é regulada pela absorção intestinal, metabolismo ósseo e excreção renal. Objetivos: Devido ao pouco conhecimento atual em relação à associação entre hipomagnesemia e o uso crônico de IBP, o objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência deste distúrbio eletrolítico e seus fatores associados em pacientes internados em duas equipes de Medicina Interna do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Métodos: O estudo consistiu em um corte-transversal. Amostras de sangue e urina foram coletadas no período da manhã, após pelo menos 4 horas de jejum. Dados, tais como, idade, sexo, uso de IBP, hora e indicação de uso de IBP, o uso de outras medicações, e co-morbidades foram obtidos dos prontuários médicos. Pacientes com diarréia ou vômito, uso crônico de álcool, diabetes mellitus descompensado foram excluídos. Pacientes com uso crônico de laxantes, diuréticos e outras drogas relacionadas com a deficiência de magnésio, tais como a anfotericina B, aminoglicosídeos, e ciclosporina, também foram excluídos.Resultados: De setembro de 2010 a Junho de 2011 cerca de 800 pacientes foram admitidos na ala de emergência da medicina interna. Destes, 635 pacientes tinham critérios de exclusão, 14 pacientes se recusaram a participar, então 151 pacientes foram incluídos no estudo. Todos os pacientes tinham níveis normais de magnésio no soro. Não houve diferença entre a média dos níveis séricos de magnésio homens e mulheres. Não houve correlação entre a idade, níveis séricos de fósforo e potássio, com níveis séricos de magnésio. Albumina, creatinina, e cálcio foram positivamente correlacionados com níveis séricos de magnésio. Após a regressão linear múltipla, apenas os níveis séricos de albumina e creatinina foram independentemente associados com níveis séricos de magnésio. Quando a fração excrecional de Mg (FEMg) foi calculada após a exclusão dos pacientes que tinham níveis de creatinina sérica maiores que 1.3mg/dl, a média FEMg foi maior em usuários do PPI quando comparado com os outros pacientes apesar de magnésio no soro significa níveis foram semelhantes entre os grupos. Conclusão: A prevalência de hipomagnesemia foi menor do que a observada anteriormente. Isto pode ser devido aos critérios de exclusão deste estudo, que retirou pacientes com comorbidades, ou uso de drogas, comumente associados a hipomagnesemia. Os dados deste estudo mostraram que a associação entre uso IBP e hipomagnesemia é incomum, podendo ser devido a defeitos congênitos no metabolismo de magnésio, que em situações normais podem ser superados pelo organismo, mas na presença do IBP se torna evidente. Os mecanismos através dos quais esse efeito ocorre permanecem obscuros. As limitações deste estudo incluem a falta de um instrumento para medir a adesão ao uso do IBP e o tamanho da amostra. Nenhum paciente apresentou níveis baixos de magnésio, sugerindo que, para permitir o cálculo da prevalência desse efeito adverso, faz-se necessária uma amostra maior.
id URGS_459799912662c100bc64e584a7dfae8e
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/48997
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Ascoli, Bruna MariaFurlanetto, Tania Weber2012-05-18T09:20:07Z2012http://hdl.handle.net/10183/48997000829358Introdução: Os inibidores de bomba de prótons (IBP) são medicamentos muito usados e estão indicados no tratamento de doenças pépticas. São drogas consideradas seguras, com pouca incidência de efeitos adversos. Entretanto há relatos recentes de séries de caso associando uso de IBP e deficiência de magnésio. O magnésio é um cátion de grande importância em diversos processos bioquímicos e a sua homeostase é regulada pela absorção intestinal, metabolismo ósseo e excreção renal. Objetivos: Devido ao pouco conhecimento atual em relação à associação entre hipomagnesemia e o uso crônico de IBP, o objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência deste distúrbio eletrolítico e seus fatores associados em pacientes internados em duas equipes de Medicina Interna do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Métodos: O estudo consistiu em um corte-transversal. Amostras de sangue e urina foram coletadas no período da manhã, após pelo menos 4 horas de jejum. Dados, tais como, idade, sexo, uso de IBP, hora e indicação de uso de IBP, o uso de outras medicações, e co-morbidades foram obtidos dos prontuários médicos. Pacientes com diarréia ou vômito, uso crônico de álcool, diabetes mellitus descompensado foram excluídos. Pacientes com uso crônico de laxantes, diuréticos e outras drogas relacionadas com a deficiência de magnésio, tais como a anfotericina B, aminoglicosídeos, e ciclosporina, também foram excluídos.Resultados: De setembro de 2010 a Junho de 2011 cerca de 800 pacientes foram admitidos na ala de emergência da medicina interna. Destes, 635 pacientes tinham critérios de exclusão, 14 pacientes se recusaram a participar, então 151 pacientes foram incluídos no estudo. Todos os pacientes tinham níveis normais de magnésio no soro. Não houve diferença entre a média dos níveis séricos de magnésio homens e mulheres. Não houve correlação entre a idade, níveis séricos de fósforo e potássio, com níveis séricos de magnésio. Albumina, creatinina, e cálcio foram positivamente correlacionados com níveis séricos de magnésio. Após a regressão linear múltipla, apenas os níveis séricos de albumina e creatinina foram independentemente associados com níveis séricos de magnésio. Quando a fração excrecional de Mg (FEMg) foi calculada após a exclusão dos pacientes que tinham níveis de creatinina sérica maiores que 1.3mg/dl, a média FEMg foi maior em usuários do PPI quando comparado com os outros pacientes apesar de magnésio no soro significa níveis foram semelhantes entre os grupos. Conclusão: A prevalência de hipomagnesemia foi menor do que a observada anteriormente. Isto pode ser devido aos critérios de exclusão deste estudo, que retirou pacientes com comorbidades, ou uso de drogas, comumente associados a hipomagnesemia. Os dados deste estudo mostraram que a associação entre uso IBP e hipomagnesemia é incomum, podendo ser devido a defeitos congênitos no metabolismo de magnésio, que em situações normais podem ser superados pelo organismo, mas na presença do IBP se torna evidente. Os mecanismos através dos quais esse efeito ocorre permanecem obscuros. As limitações deste estudo incluem a falta de um instrumento para medir a adesão ao uso do IBP e o tamanho da amostra. Nenhum paciente apresentou níveis baixos de magnésio, sugerindo que, para permitir o cálculo da prevalência desse efeito adverso, faz-se necessária uma amostra maior.Background: Proton pump inhibitors (PPIs) are widely used and are indicated in the treatment of peptic diseases. They are considered safe, with low incidence of adverse effects. However there are recent reports of case series involving the use of PPI and magnesium deficiency. Magnesium is a cation of great importance in many biochemical processes and its homeostasis is regulated by intestinal absorption, bone metabolism and renal excretion. Objectives: Due to the limited knowledge regarding the association between hypomagnesemia and chronic use of PPIs, the objective of this study was to determine the prevalence of electrolyte disturbances and associated factors among hospitalized patients in two teams of Internal Medicine, Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Methods: A cross-sectional study was designed. Blood and urine samples were collected in the morning, after at least 4 hours of fasting. Data such as age, sex, use of PPIs, time and indication for use of PPIs, the use of other medications, and comorbidities were obtained from medical records. Patients with diarrhea or vomiting, chronic alcohol use, uncompensated diabetes mellitus were excluded. Patients with chronic use of laxatives, diuretics and other drugs related to magnesium deficiency, such as amphotericin B, aminoglycosides, and cyclosporine, were also excluded.Resultados: From September 2010 to June 2011 about 800 patients were admitted to the emergency ward of internal medicine. Of these, 635 patients had exclusion criteria, 14 patients refused to participate, so 151 patients were included in the study. All patients had normal levels of serum magnesium. There was no difference between the mean serum magnesium levels of men and women. There was no correlation between age, serum phosphorus and potassium levels with serum magnesium levels. Albumin, creatinine, and calcium were positively correlated with serum magnesium. After multiple linear regression analysis, only serum albumin and creatinine were independently associated with serum magnesium. When the fractional excretion of Mg (FEMg) was calculated after exclusion of patients who had serum creatinine greater than 1.3mg/dl, mean FEMg was higher in the PPI users compared with the non-users, although mean serum magnesium levels were similar between groups. Conclusion: The prevalence of hypomagnesemia was lower than that observed previously. This may be due to the exclusion criteria of this study that withdrew patients with comorbidities, or use of drugs, often associated with hypomagnesemia. Data from this study showed that the association between PPI use and hypomagnesemia is uncommon and may be due to defects in the metabolism of magnesium, which in normal situations can be overcome by the body but in the presence of IBP becomes evident. The mechanisms by which this effect occurs remain unclear. Limitations of this study include the lack of an instrument to measure adherence to the use of PPI and the sample size. No patient had low levels of magnesium, suggesting that, to allow the calculation of the prevalence of this adverse effect, it is necessary a larger sample.application/pdfporInibidores da bomba de prótonsDeficiência de magnésioHypomagnesemiaProton pump inhibitorsPrevalenceMechanismAssociação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000829358.pdf000829358.pdfTexto completoapplication/pdf710741http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48997/1/000829358.pdf1473a30572c8815fd6dd36f0c2de80eeMD51TEXT000829358.pdf.txt000829358.pdf.txtExtracted Texttext/plain103168http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48997/2/000829358.pdf.txt605ae02cb8bbf1a6c2678862f34869c6MD52THUMBNAIL000829358.pdf.jpg000829358.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg989http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48997/3/000829358.pdf.jpg374f1194d17c0c36c8690b1cb66bc74aMD5310183/489972018-10-11 09:25:45.346oai:www.lume.ufrgs.br:10183/48997Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-11T12:25:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Associação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversal
title Associação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversal
spellingShingle Associação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversal
Ascoli, Bruna Maria
Inibidores da bomba de prótons
Deficiência de magnésio
Hypomagnesemia
Proton pump inhibitors
Prevalence
Mechanism
title_short Associação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversal
title_full Associação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversal
title_fullStr Associação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversal
title_full_unstemmed Associação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversal
title_sort Associação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e deficiência de magnésio : um corte transversal
author Ascoli, Bruna Maria
author_facet Ascoli, Bruna Maria
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ascoli, Bruna Maria
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Furlanetto, Tania Weber
contributor_str_mv Furlanetto, Tania Weber
dc.subject.por.fl_str_mv Inibidores da bomba de prótons
Deficiência de magnésio
topic Inibidores da bomba de prótons
Deficiência de magnésio
Hypomagnesemia
Proton pump inhibitors
Prevalence
Mechanism
dc.subject.eng.fl_str_mv Hypomagnesemia
Proton pump inhibitors
Prevalence
Mechanism
description Introdução: Os inibidores de bomba de prótons (IBP) são medicamentos muito usados e estão indicados no tratamento de doenças pépticas. São drogas consideradas seguras, com pouca incidência de efeitos adversos. Entretanto há relatos recentes de séries de caso associando uso de IBP e deficiência de magnésio. O magnésio é um cátion de grande importância em diversos processos bioquímicos e a sua homeostase é regulada pela absorção intestinal, metabolismo ósseo e excreção renal. Objetivos: Devido ao pouco conhecimento atual em relação à associação entre hipomagnesemia e o uso crônico de IBP, o objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência deste distúrbio eletrolítico e seus fatores associados em pacientes internados em duas equipes de Medicina Interna do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Métodos: O estudo consistiu em um corte-transversal. Amostras de sangue e urina foram coletadas no período da manhã, após pelo menos 4 horas de jejum. Dados, tais como, idade, sexo, uso de IBP, hora e indicação de uso de IBP, o uso de outras medicações, e co-morbidades foram obtidos dos prontuários médicos. Pacientes com diarréia ou vômito, uso crônico de álcool, diabetes mellitus descompensado foram excluídos. Pacientes com uso crônico de laxantes, diuréticos e outras drogas relacionadas com a deficiência de magnésio, tais como a anfotericina B, aminoglicosídeos, e ciclosporina, também foram excluídos.Resultados: De setembro de 2010 a Junho de 2011 cerca de 800 pacientes foram admitidos na ala de emergência da medicina interna. Destes, 635 pacientes tinham critérios de exclusão, 14 pacientes se recusaram a participar, então 151 pacientes foram incluídos no estudo. Todos os pacientes tinham níveis normais de magnésio no soro. Não houve diferença entre a média dos níveis séricos de magnésio homens e mulheres. Não houve correlação entre a idade, níveis séricos de fósforo e potássio, com níveis séricos de magnésio. Albumina, creatinina, e cálcio foram positivamente correlacionados com níveis séricos de magnésio. Após a regressão linear múltipla, apenas os níveis séricos de albumina e creatinina foram independentemente associados com níveis séricos de magnésio. Quando a fração excrecional de Mg (FEMg) foi calculada após a exclusão dos pacientes que tinham níveis de creatinina sérica maiores que 1.3mg/dl, a média FEMg foi maior em usuários do PPI quando comparado com os outros pacientes apesar de magnésio no soro significa níveis foram semelhantes entre os grupos. Conclusão: A prevalência de hipomagnesemia foi menor do que a observada anteriormente. Isto pode ser devido aos critérios de exclusão deste estudo, que retirou pacientes com comorbidades, ou uso de drogas, comumente associados a hipomagnesemia. Os dados deste estudo mostraram que a associação entre uso IBP e hipomagnesemia é incomum, podendo ser devido a defeitos congênitos no metabolismo de magnésio, que em situações normais podem ser superados pelo organismo, mas na presença do IBP se torna evidente. Os mecanismos através dos quais esse efeito ocorre permanecem obscuros. As limitações deste estudo incluem a falta de um instrumento para medir a adesão ao uso do IBP e o tamanho da amostra. Nenhum paciente apresentou níveis baixos de magnésio, sugerindo que, para permitir o cálculo da prevalência desse efeito adverso, faz-se necessária uma amostra maior.
publishDate 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-05-18T09:20:07Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/48997
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000829358
url http://hdl.handle.net/10183/48997
identifier_str_mv 000829358
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48997/1/000829358.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48997/2/000829358.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48997/3/000829358.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 1473a30572c8815fd6dd36f0c2de80ee
605ae02cb8bbf1a6c2678862f34869c6
374f1194d17c0c36c8690b1cb66bc74a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1800309015930994688