O Partido Libertador e a República Democrática (1945-1964)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/262280 |
Resumo: | O Partido Libertador (PL) originou-se no Rio Grande do Sul a partir da união das oposições ao Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) em 1928. Assim como todos os partidos até então existentes, foi extinto em 1937 com a ascensão do Estado Novo (1937-1945). Durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas, os libertadores se dividiram entre os que apoiaram o governo estadonovista e aqueles que se afastaram desse regime. O PL ressurgiu com a democratização de 1945 sob o comando de uma liderança histórica da primeira fase do partido (1928-1937) e opositor de Vargas: Raul Pilla. Marcadamente antigetulista, o partido teve atuação destacada no Rio Grande do Sul entre as décadas de 1940 e 1960, consolidando-se como terceira força partidária estadual ao longo daquele período e destacando-se, ao lado do Partido Social Democrático (PSD) e da União Democrática Nacional (UDN) - partidos aos quais se aliou a partir da eleição para prefeitura de Porto Alegre/RS, em 1951 - como opositor ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no Rio Grande do Sul. Todavia, em nível nacional, os libertadores tiveram menor força, sendo considerado uma agremiação pequena e de corte regional, uma vez que sua força eleitoral era muito restrita ao território gaúcho. A produção acadêmica existente sobre o PL e sobre o sistema partidário de 1945-1964 tem enfatizado as características ideológicas desse partido tal como a herança histórica do período pré-1930, a defesa do sistema parlamentarista e a sua linha elitista e antitrabalhista, sua atuação no Rio Grande do Sul. Porém, pouco atentou para as trajetórias das suas lideranças partidárias, assim como para as estratégias eleitorais e disputas políticas com as quais o partido se envolveu durante a República Democrática e seus conflitos internos. Pretende-se aqui trazer à tona esse novo olhar sobre o PL em que se procura notar o protagonismo desse partido político não apenas por seus princípios e valores doutrinários, mas também pelas ações de seus agentes políticos na arena partidária. |
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Torres, Anderson VargasBrandalise, Carla2023-07-18T03:28:25Z2023http://hdl.handle.net/10183/262280001173709O Partido Libertador (PL) originou-se no Rio Grande do Sul a partir da união das oposições ao Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) em 1928. Assim como todos os partidos até então existentes, foi extinto em 1937 com a ascensão do Estado Novo (1937-1945). Durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas, os libertadores se dividiram entre os que apoiaram o governo estadonovista e aqueles que se afastaram desse regime. O PL ressurgiu com a democratização de 1945 sob o comando de uma liderança histórica da primeira fase do partido (1928-1937) e opositor de Vargas: Raul Pilla. Marcadamente antigetulista, o partido teve atuação destacada no Rio Grande do Sul entre as décadas de 1940 e 1960, consolidando-se como terceira força partidária estadual ao longo daquele período e destacando-se, ao lado do Partido Social Democrático (PSD) e da União Democrática Nacional (UDN) - partidos aos quais se aliou a partir da eleição para prefeitura de Porto Alegre/RS, em 1951 - como opositor ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no Rio Grande do Sul. Todavia, em nível nacional, os libertadores tiveram menor força, sendo considerado uma agremiação pequena e de corte regional, uma vez que sua força eleitoral era muito restrita ao território gaúcho. A produção acadêmica existente sobre o PL e sobre o sistema partidário de 1945-1964 tem enfatizado as características ideológicas desse partido tal como a herança histórica do período pré-1930, a defesa do sistema parlamentarista e a sua linha elitista e antitrabalhista, sua atuação no Rio Grande do Sul. Porém, pouco atentou para as trajetórias das suas lideranças partidárias, assim como para as estratégias eleitorais e disputas políticas com as quais o partido se envolveu durante a República Democrática e seus conflitos internos. Pretende-se aqui trazer à tona esse novo olhar sobre o PL em que se procura notar o protagonismo desse partido político não apenas por seus princípios e valores doutrinários, mas também pelas ações de seus agentes políticos na arena partidária.The Libertador Party (PL) originated in Rio Grande do Sul from the union of opposition parties to the Rio-Grandense Republican Party (PRR) in 1928. Like all existing parties, it was extinguished in 1937 with the rise of the Estado Novo (1937-1945). During the dictatorial government of Getúlio Vargas, the liberators (libertadores) were divided between those who supported the Estado Novo government and those who distanced themselves from this regime. The PL resurfaced with the democratization of 1945 under the command of a historic leader from the first phase of the party (1928-1937) and opponent of Vargas: Raul Pilla. Markedly anti-Getúlio Vargas, the party played a prominent role in Rio Grande do Sul between the 1940s and 1960s, consolidating itself as the third state party force throughout that period and standing out, alongside the Social Democratic Party (PSD) and the National Democratic Union (UDN) - parties to which he joined after the election for mayor of Porto Alegre/RS, in 1951 - as an opponent of the Brazilian Labor Party (PTB) in Rio Grande do Sul. However, at the national level, the liberators had less strength, being considered a small association of regional scope, since its electoral strength was very restricted to the gaucho territory. The existing academic production on the PL and on the 1945-1964 party system has emphasized the ideological characteristics of that party such as the historical heritage of the pre-1930 period, the defense of the parliamentary system and its elitist and anti labor line, its performance in the Rio Grande do Sul. However, little attention was paid to the trajectories of its party leaders, as well as to the electoral strategies and political disputes with which the party was involved during the Democratic Republic and its internal conflicts. It is intended here to bring to light this new vision of the PL in which one seeks to note the protagonism of this political party not only for its doctrinal principles and values, but also for the actions of its political agents in the party arena.application/pdfporHistóriaDemocraciaPartido político : BrasilLiberator PartyPolitical partiesDemocratic Republic (1945-1964)O Partido Libertador e a República Democrática (1945-1964)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em HistóriaPorto Alegre, BR-RS2023doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001173709.pdf.txt001173709.pdf.txtExtracted Texttext/plain1127245http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/262280/2/001173709.pdf.txt00484efab7a897c7e5d251e2a5fa6854MD52ORIGINAL001173709.pdfTexto completoapplication/pdf7319440http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/262280/1/001173709.pdf4ac96b6d881f91b87a7d28f99216db95MD5110183/2622802023-07-19 03:38:10.41165oai:www.lume.ufrgs.br:10183/262280Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-07-19T06:38:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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