Análise configuracional em sistemas de escala regional : o caso do Rio Grande do Sul

• Autor(a) principal: Magnus, Lucas Dorneles
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/220988
• topic: Planejamento regional; Configuração espacial; Rio Grande do Sul; Regional planning; Regional centralities; Spatial configuration; Road networks

O entendimento do espaço regional do Rio Grande do Sul, e de suas relações, pode ser descrito por modelos espaciais. Estudos morfológicos em escalas regionais podem contribuir para um maior entendimento acerca das dimensões espaciais, sendo complementares aos modelos de hierarquização do território atualmente praticados. Dentro desses estudos, os modelos configuracionais vêm trabalhando na tese acerca da natureza angular demalhas rodoviárias em grandes escalas, buscando relacionar configuração da estrutura viária com fenômenos socioeconômicos. Expostas essas questões, a presente pesquisa buscou compreender de que maneira a forma da rede viária influencia a formação de centralidades, possibilitando ou limitando as escolhas de rotas e o potencial de movimento dentro do sistema regional do Rio Grande do Sul. Utilizou-se ferramentas e teorias da sintaxe espacial para a leitura e o entendimento dessas centralidades morfológicas existentes, a partir de um modelo configuracional do tipo segmentado angular, construído com base no sistema rodoviário do estado do RS, considerando apenas relações endógenas na leitura dessas centralidades e do sistema. As medidas configuracionais utilizadas foram a Integração e o ‘Choice’. A construção do modelo foi acompanhada de testes em modelos piloto, os quais indicaram as correções a serem realizadas na base vetorial para viabilização de sua análise configuracional, que ocorreu nas escalas locais, regionais e estaduais, através do uso de raios métricos de análise, entre 10 Km, 600 Km e raio Global. Os resultados indicaram a capacidade do modelo em identificar centralidades em diversas escalas, além de relações das variáveis configuracionais com aspectos socioeconômicos e com movimento veicular estadual.