Revestimentos anticorrosivos à base de polióis vegetais fosforados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Heinen, Melissa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/212565
Resumo: A utilização de revestimentos orgânicos é uma das técnicas mais empregadas na proteção contra corrosão. Polióis vegetais fosforados foram sintetizados e utilizados na preparação de resinas epoxídicas e poliuretânicas e avaliados quanto ao seu potencial como revestimento anticorrosivo em substituição às resinas de origem petroquímica. Estes polióis foram obtidos pela reação de abertura de anel de óleos de soja (OSE) e linhaça (OLE) epoxidados com ácido fosfórico e trifenilfosfito, resultando respectivamente em polióis fosfatados e fosfonados. Os produtos foram caracterizados por ressonância magnética nuclear (RMN de 1H e 31P), cromatografia por exclusão de tamanho (SEC), índices de hidroxilas e acidez e teor de fósforo. As resinas epóxi e PU fosforadas e não fosforadas foram caracterizadas por ângulo de contato e análise dinâmico-mecânica (DMA) e, posteriormente, utilizadas no recobrimento do aço 1020. Após a cura dos filmes, os corpos de prova foram submetidos a testes de corrosão, sendo submersos em solução salina, simulando as condições da água do mar. As propriedades anticorrosivas dos filmes ao longo do período de imersão foram avaliadas através de medidas de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE). Pelos testes eletroquímicos foi observado que a resina epóxi oriunda de OLE funcionalizada com trifenilfosfito e anidrido maleico e a resina de OLE não funcionalizada com anidrido ftálico apresentaram maiores resistências e menores capacitâncias. Para a resina poliuretânica, a melhor eficiência anticorrosiva foi demonstrada pela resina produzida com óleo não fosforado. Esses revestimentos mostraram-se eficientes na proteção do aço 1020 contra a corrosão.
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