Auxinas como raleantes químicos para tangerineiras (Citrus deliciosa Tenore) cv. Rainha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boettcher, Gerson Nestor
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/169345
Resumo: O emprego de fitorreguladores sintéticos é uma prática usual no cenário da agricultura em nível mundial, chegando a ser um fator decisivo de produção, produtividade e qualidade. As auxinas sintéticas, produzem efeitos análogos aos hormônios vegetais, sendo denominadas de fitorreguladores ou reguladores de crescimento vegetal. O tipo e concentração das auxinas têm influência sobre os resultados. O objetivo deste trabalho é apresentar as auxinas sintéticas 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético) e 3,5,6-TPA (éster 3,5,6-tricloro-2-piridil-oxiacético), sua ação e resultados, sobre o raleio químico em tangerineiras ‘Rainha’ (Citrus deliciosa Tenore), enxertadas sobre Poncirus trifoliata (L.) Raf. As avaliações foram realizadas nas safras de 2012/2013 e 2013/2014, em um pomar comercial localizado em Montenegro-RS, sobre plantas com 5 anos de idade, numa densidade de 833 plantas.ha-1. O delineamento experimental foi realizado em blocos casualizados, com quatro repetições, quatro plantas por parcela e duas plantas de bordadura entre as plantas úteis ao longo da linha de plantio, arranjados em fatorial hierárquico (2 produtos × 4 doses) com dois tratamentos adicionais (Testemunha + Raleio Manual) (2 × 4 + 2): Testemunha (sem raleio); Raleio Manual (RM); 3,5,6-TPA BEE: 5, 10, 20 e 40 mg.L- 1; 2,4-D: 20, 40, 80 e 160 mg.L-1. As aplicações dos fitorreguladores foram realizadas na fase da plena queda fisiológica (mês de novembro). Na segunda safra foram reavaliados sobre as mesmas plantas os tratamentos Testemunha, RM, 3,5,6-TPA BEE 5 mg.L-1 e 2,4- D 20 mg.L-1. Avaliações de parâmetros quantitativos e qualitativos dos frutos foram realizadas, nas quais os tratamentos 3,5,6-TPA 5 mg.L-1 e 2,4-D 20 mg.L-1 tiveram destaque. Juntamente com o RM, estes tratamentos proporcionaram efetivo raleio dos frutos, com ausência de fitotoxidez às plantas. A partir da comparação entre os dois períodos verificou-se que não houve diferenças nas porcentagens dos parâmetros qualitativos, entre os tratamentos e entre os anos, na análise de contrastes. A utilização das auxinas sintéticas como ferramenta de manejo no raleio químico demonstrou ser uma promissora alternativa ao raleio manual de bergamoteiras.
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As avaliações foram realizadas nas safras de 2012/2013 e 2013/2014, em um pomar comercial localizado em Montenegro-RS, sobre plantas com 5 anos de idade, numa densidade de 833 plantas.ha-1. O delineamento experimental foi realizado em blocos casualizados, com quatro repetições, quatro plantas por parcela e duas plantas de bordadura entre as plantas úteis ao longo da linha de plantio, arranjados em fatorial hierárquico (2 produtos × 4 doses) com dois tratamentos adicionais (Testemunha + Raleio Manual) (2 × 4 + 2): Testemunha (sem raleio); Raleio Manual (RM); 3,5,6-TPA BEE: 5, 10, 20 e 40 mg.L- 1; 2,4-D: 20, 40, 80 e 160 mg.L-1. As aplicações dos fitorreguladores foram realizadas na fase da plena queda fisiológica (mês de novembro). Na segunda safra foram reavaliados sobre as mesmas plantas os tratamentos Testemunha, RM, 3,5,6-TPA BEE 5 mg.L-1 e 2,4- D 20 mg.L-1. Avaliações de parâmetros quantitativos e qualitativos dos frutos foram realizadas, nas quais os tratamentos 3,5,6-TPA 5 mg.L-1 e 2,4-D 20 mg.L-1 tiveram destaque. Juntamente com o RM, estes tratamentos proporcionaram efetivo raleio dos frutos, com ausência de fitotoxidez às plantas. A partir da comparação entre os dois períodos verificou-se que não houve diferenças nas porcentagens dos parâmetros qualitativos, entre os tratamentos e entre os anos, na análise de contrastes. A utilização das auxinas sintéticas como ferramenta de manejo no raleio químico demonstrou ser uma promissora alternativa ao raleio manual de bergamoteiras.The use of synthetic plant growth regulators is a usual practice in the agriculture scenario worldwide becoming a decisive factor of production, productivity and quality. Synthetic auxins have similar effects to plant hormones being referred to as plant growth regulators. The aim of this paper is to present the synthetic auxin 2,4-D (2,4- dichlorophenoxyacetic acid) and 3,5,6-TPA (3,5,6-trichloro-2-pyridinyloxy-acetic acid [Triclopyr BEE]), their action and results in chemical thinning in ‘Rainha’ mandarin trees (Citrus deliciosa Tenore), grafted on Poncirus trifoliata (L.) Raf. The evaluations were carried out on the crops of 2012/2013 and 2013/2014, in a commercial orchard located in Montenegro-RS, the plants were 5 years old, with a density of 833 plants.ha-1. The experimental design was performed randomized blocks with four replications, four plants per plot and two boundary plants between the useful plants along the row, arranged in hierarchical factorial (2 products × 4 doses) with two additional treatments (control + manual thinning) (2 × 4 + 2): Control (without thinning); Manual Thinning (MT); 3,5,6- TPA BEE: 5, 10, 20 and 40 mg.L-1; 2,4-D: 20, 40, 80 and 160 mg.L-1. Application of plant growth regulators was accomplished at the fully physiological fall stage. In the second harvest were reevaluated on the same Control treatments plants, MT, 3,5,6-TPA BEE 5 mg.L-1 and 2,4-D 20 mg.L-1. Evaluation of quantitative and qualitative fruit parameters was performed in which, 3,5,6-TPA BEE 5 mg.L-1 and 2,4-D and 20 mg.L-1 treatments were highlighted. Along with MT these treatments provided effective fruit thinning with absence of phytotoxicity to the plants. From the comparison between the two periods it was not found differences in the percentages of the qualitative parameters, between parameters and between years, in contrasts analysis. The use of synthetic auxins as a management tool in chemical thinning has show to be a alternative to mandarin manual thinning.application/pdfporCitrus deliciosaTangerinaAuxinaRegulador de crescimentoRaleioAuxinas como raleantes químicos para tangerineiras (Citrus deliciosa Tenore) cv. RainhaAuxins as chemical thinning to ‘rainha’ mandarin (Citrus deliciosa Tenore) info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001047218.pdf.txt001047218.pdf.txtExtracted Texttext/plain235473http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169345/2/001047218.pdf.txt0491b769ace1f03ffdb5983904ea39abMD52ORIGINAL001047218.pdfTexto completoapplication/pdf10246237http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169345/1/001047218.pdfc4269f42e689e3669b97c2f32475bd20MD5110183/1693452022-08-11 04:45:28.11542oai:www.lume.ufrgs.br:10183/169345Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-08-11T07:45:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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