A formação Serra geral (cretáceo, bacia do Paraná) - como análogo para os reservatórios ígneo-básicos da margem continental brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Gleice dos Santos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/72233
Resumo: As rochas magmáticas vêm ganhando destaque na geologia do petróleo, isto por que um crescente número de descobertas mundiais de hidrocarbonetos tem sido observados onde estas rochas se constituem em reservatórios de hidrocarbonetos, tendo em vista as perspectivas de terem atuado como efetivos selantes e, em conseqüência, possibilitando a acumulação de hidrocarbonetos gerados nos sedimentos subjacentes. Normalmente, as rochas ígneo-básicas constituem um reservatório em que predomina um intenso sistema de fraturas interligadas, abrindo espaços vazios (porosidade) o que permite também boa permeabilidade ao reservatório. Secundariamente, outras fontes de porosidade podem ser identificadas, como as vesiculares e a porosidade da matriz alterada. Um dos maiores problemas para o conhecimento e explotação dos reservatórios em rochas ígneo básicas é a ausência de modelos. Assim, há necessidade de entendimento das rochas vulcânicas sob o ponto de vista de reservatório e o desenvolvimento de modelos que permitam uma melhor explotação destas reservas. Neste sentido, a Formação Serra Geral (Cretáceo, com aproximadamente 133 Ma) aflorante na Bacia do Paraná, torna-se um excelente análogo para os reservatórios sob ponto de vista tectono-estratigráfico, pois é contemporânea a este vulcanismo Neocomiano das bacias marginais brasileiras e suas feições texturais e estruturais estão expostas em excelentes afloramentos o que não ocorre com o magmatismo das bacias marginais. Com isto, as microestruturas como poros (vesículas), fraturas e descontinuidades, típicas de eventos vulcânicos, consideradas como responsáveis pela permo-porosidade deste tipo de rocha podem ser analisadas em detalhe. As rochas vulcânicas da Bacia do Paraná estão expostas tanto verticalmente quanto lateralmente em áreas de extensão considerável e, por isto, apresentam potencial para uma amostragem seqüencial objetivando diversos tipos de estudos e análises (química, microscopia ótica, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura, entre outras).
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Um dos maiores problemas para o conhecimento e explotação dos reservatórios em rochas ígneo básicas é a ausência de modelos. Assim, há necessidade de entendimento das rochas vulcânicas sob o ponto de vista de reservatório e o desenvolvimento de modelos que permitam uma melhor explotação destas reservas. Neste sentido, a Formação Serra Geral (Cretáceo, com aproximadamente 133 Ma) aflorante na Bacia do Paraná, torna-se um excelente análogo para os reservatórios sob ponto de vista tectono-estratigráfico, pois é contemporânea a este vulcanismo Neocomiano das bacias marginais brasileiras e suas feições texturais e estruturais estão expostas em excelentes afloramentos o que não ocorre com o magmatismo das bacias marginais. Com isto, as microestruturas como poros (vesículas), fraturas e descontinuidades, típicas de eventos vulcânicos, consideradas como responsáveis pela permo-porosidade deste tipo de rocha podem ser analisadas em detalhe. As rochas vulcânicas da Bacia do Paraná estão expostas tanto verticalmente quanto lateralmente em áreas de extensão considerável e, por isto, apresentam potencial para uma amostragem seqüencial objetivando diversos tipos de estudos e análises (química, microscopia ótica, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura, entre outras).Magmatic rocks are having evidence in petroleum geology because a growing number of hydrocarbon discoveries in which these rocks constitute reservoirs are being recognized. Magmatic rocks in hydrocarbon producing basins can be effective seals or give thermal increase to the oil generation. Nowadays, emphasis is given to the magmatic rocks as non conventional reservoirs. Typically basic igneous-rocks form fractured reservoirs dominated by interconneted fractures (fracture porosity). Secondarily, other sources of porosity can be identified, such as vesicular and microporosity. A major problem for knowledge and exploitation of these reservoirs is the lack of models. For that reason, there is a necessity of understanding volcanic rocks from the point of view of the reservoir and the development of models that will allow a better exploitation of these reserves. In this sense, the Serra Geral Formation (Cretaceous, around 133 Ma) which crops out in the Paraná Basin, becomes an excellent analogous for igneous reservoirs. Serra Geral Formation is a contemporary volcanism to the Neocomian igneous reservoirs, economic basement of the brazilian marginal basins. Their structural, stratigraphy and textural features are exposed in excellent outcrops which doesn’t occur with the magmatism of marginal basins. With this, the microstructures such as pores vesicles, fractures and discontinuities, typical of volcanic events, considered responsible for the permo-porosity system of this rock type can be analyzed in detail. Volcanics rocks of the Paraná Basin are exposed both vertically and laterally in areas of considerable extent and, therefore, have potential for a sequential sampling aiming various types of studies and analyzes (chemical, optical microscopy, X-ray diffraction, electron microscopy scanning, among others).application/pdfporGeologiaSequência vulcano-sedimentarRochas ígneasGeologia : CretáceoParaná, Bacia sedimentar doA formação Serra geral (cretáceo, bacia do Paraná) - como análogo para os reservatórios ígneo-básicos da margem continental brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000882991.pdf000882991.pdfTexto completoapplication/pdf5480984http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72233/1/000882991.pdf48eb2f095fed1fd1d23fefcf9930b0bbMD51TEXT000882991.pdf.txt000882991.pdf.txtExtracted Texttext/plain152123http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72233/2/000882991.pdf.txte96dfc185155fa77a85aeea01d5d57b5MD52THUMBNAIL000882991.pdf.jpg000882991.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1620http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72233/3/000882991.pdf.jpg7fd0face3165c01789ccf11abcfd6114MD5310183/722332022-02-22 04:57:19.755686oai:www.lume.ufrgs.br:10183/72233Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-02-22T07:57:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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