Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Patricia de Godoy
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/14034
Resumo: Objetivo: Avaliar os níveis plasmáticos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona, nas primeiras 48 horas de vida, em recém-nascidos prematuros com e sem hipotensão refratária. Método: Foi realizado um estudo prospectivo em todos os recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso de nascimento de até 1.250 g, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de março de 2004 a janeiro de 2005. A média da pressão arterial foi verificada a cada quatro horas, durante as primeiras 48 horas de vida. Os níveis séricos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona foram avaliados com 12 e 36 horas de vida, e os pacientes foram divididos em dois grupos: um com hipotensão refratária e um grupo controle. Resultados: Os recém-nascidos com hipotensão refratária (n = 15) e o grupo controle (n = 20) foram semelhantes em características como tipo de parto, necessidade de ventilação mecânica, uso pré-natal de corticosteróides, de drogas vasopressoras, de medicações como morfina, fentanil, indometacina profilática, e também média do tempo de coleta das amostras. Os recém-nascidos com hipotensão refratária tiveram níveis de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona semelhantes aos dos controles na coleta com 12 horas de vida (12,8 ± 15,9 vs 15,79 ± 29,7 μg/dl, p = 0,88; 32,1 ± 22,9 vs 23,1 ± 14,0 ng/ml, p = 0,36, respectivamente) e com 36 horas (25,7 ±, de vida. 28,9 x 18,1 ± 28,6 μg/dl, p = 0,12; 49,7 ± 44,3 x 26,6 ± 17,3 ng/ml, p = 0,24, respectivamente), embora fossem mais imaturos, de mais baixo peso, mais enfermos, com maiores escores de gravidade neonatal – SNAPPE-2 (Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension), e houvesse maior número de óbitos após 48 horas de vida. Conclusões: Conforme dados da literatura, recém-nascidos com hipotensão sistêmica refratária apresentam insuficiência adrenal transitória nas primeiras 24 horas de vida. Em recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso ao nascimento de até 1.250 g, devem ser investigadas outras alternativas para a hipotensão refratária após as primeiras 24 horas de vida.
id URGS_4f67eecae2fac4f478c1be075b41f37c
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/14034
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Martins, Patricia de GodoyProcianoy, Renato Soibelmann2008-09-26T04:12:57Z2007http://hdl.handle.net/10183/14034000652711Objetivo: Avaliar os níveis plasmáticos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona, nas primeiras 48 horas de vida, em recém-nascidos prematuros com e sem hipotensão refratária. Método: Foi realizado um estudo prospectivo em todos os recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso de nascimento de até 1.250 g, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de março de 2004 a janeiro de 2005. A média da pressão arterial foi verificada a cada quatro horas, durante as primeiras 48 horas de vida. Os níveis séricos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona foram avaliados com 12 e 36 horas de vida, e os pacientes foram divididos em dois grupos: um com hipotensão refratária e um grupo controle. Resultados: Os recém-nascidos com hipotensão refratária (n = 15) e o grupo controle (n = 20) foram semelhantes em características como tipo de parto, necessidade de ventilação mecânica, uso pré-natal de corticosteróides, de drogas vasopressoras, de medicações como morfina, fentanil, indometacina profilática, e também média do tempo de coleta das amostras. Os recém-nascidos com hipotensão refratária tiveram níveis de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona semelhantes aos dos controles na coleta com 12 horas de vida (12,8 ± 15,9 vs 15,79 ± 29,7 μg/dl, p = 0,88; 32,1 ± 22,9 vs 23,1 ± 14,0 ng/ml, p = 0,36, respectivamente) e com 36 horas (25,7 ±, de vida. 28,9 x 18,1 ± 28,6 μg/dl, p = 0,12; 49,7 ± 44,3 x 26,6 ± 17,3 ng/ml, p = 0,24, respectivamente), embora fossem mais imaturos, de mais baixo peso, mais enfermos, com maiores escores de gravidade neonatal – SNAPPE-2 (Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension), e houvesse maior número de óbitos após 48 horas de vida. Conclusões: Conforme dados da literatura, recém-nascidos com hipotensão sistêmica refratária apresentam insuficiência adrenal transitória nas primeiras 24 horas de vida. Em recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso ao nascimento de até 1.250 g, devem ser investigadas outras alternativas para a hipotensão refratária após as primeiras 24 horas de vida.application/pdfporRecém-nascidoHipotensãoHidrocortisonaHidroxiprogesteronasNíveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratáriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: PediatriaPorto Alegre, BR-RS2007mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000652711.pdf000652711.pdfTexto completoapplication/pdf673077http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14034/1/000652711.pdf71e6039e6ce8248965c069df8041246eMD51TEXT000652711.pdf.txt000652711.pdf.txtExtracted Texttext/plain101520http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14034/2/000652711.pdf.txtd1b6ff3bdc1bd6de31fca960c70c715dMD52THUMBNAIL000652711.pdf.jpg000652711.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1280http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14034/3/000652711.pdf.jpg22b53c54119f9dcc73a79871554b8fecMD5310183/140342018-10-08 08:09:05.933oai:www.lume.ufrgs.br:10183/14034Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-08T11:09:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária
title Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária
spellingShingle Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária
Martins, Patricia de Godoy
Recém-nascido
Hipotensão
Hidrocortisona
Hidroxiprogesteronas
title_short Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária
title_full Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária
title_fullStr Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária
title_full_unstemmed Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária
title_sort Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária
author Martins, Patricia de Godoy
author_facet Martins, Patricia de Godoy
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Martins, Patricia de Godoy
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Procianoy, Renato Soibelmann
contributor_str_mv Procianoy, Renato Soibelmann
dc.subject.por.fl_str_mv Recém-nascido
Hipotensão
Hidrocortisona
Hidroxiprogesteronas
topic Recém-nascido
Hipotensão
Hidrocortisona
Hidroxiprogesteronas
description Objetivo: Avaliar os níveis plasmáticos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona, nas primeiras 48 horas de vida, em recém-nascidos prematuros com e sem hipotensão refratária. Método: Foi realizado um estudo prospectivo em todos os recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso de nascimento de até 1.250 g, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de março de 2004 a janeiro de 2005. A média da pressão arterial foi verificada a cada quatro horas, durante as primeiras 48 horas de vida. Os níveis séricos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona foram avaliados com 12 e 36 horas de vida, e os pacientes foram divididos em dois grupos: um com hipotensão refratária e um grupo controle. Resultados: Os recém-nascidos com hipotensão refratária (n = 15) e o grupo controle (n = 20) foram semelhantes em características como tipo de parto, necessidade de ventilação mecânica, uso pré-natal de corticosteróides, de drogas vasopressoras, de medicações como morfina, fentanil, indometacina profilática, e também média do tempo de coleta das amostras. Os recém-nascidos com hipotensão refratária tiveram níveis de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona semelhantes aos dos controles na coleta com 12 horas de vida (12,8 ± 15,9 vs 15,79 ± 29,7 μg/dl, p = 0,88; 32,1 ± 22,9 vs 23,1 ± 14,0 ng/ml, p = 0,36, respectivamente) e com 36 horas (25,7 ±, de vida. 28,9 x 18,1 ± 28,6 μg/dl, p = 0,12; 49,7 ± 44,3 x 26,6 ± 17,3 ng/ml, p = 0,24, respectivamente), embora fossem mais imaturos, de mais baixo peso, mais enfermos, com maiores escores de gravidade neonatal – SNAPPE-2 (Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension), e houvesse maior número de óbitos após 48 horas de vida. Conclusões: Conforme dados da literatura, recém-nascidos com hipotensão sistêmica refratária apresentam insuficiência adrenal transitória nas primeiras 24 horas de vida. Em recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso ao nascimento de até 1.250 g, devem ser investigadas outras alternativas para a hipotensão refratária após as primeiras 24 horas de vida.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2008-09-26T04:12:57Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/14034
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000652711
url http://hdl.handle.net/10183/14034
identifier_str_mv 000652711
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14034/1/000652711.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14034/2/000652711.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14034/3/000652711.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 71e6039e6ce8248965c069df8041246e
d1b6ff3bdc1bd6de31fca960c70c715d
22b53c54119f9dcc73a79871554b8fec
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1800308966379487232