Comportamento alimentar e qualidade de vida : intersecções biopsicossociais em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: D'avila, Helen Freitas
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/240636
Resumo: Introdução: A adolescência é um período de mudanças biológicas, sociais e psicológicas, nas quais os padrões alimentares podem causar proteção ou risco para transtornos alimentares, bem como, queda da qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) e desenvolvimento de obesidade. É notável que a obesidade cresce no Brasil e ao redor do mundo em números exponenciais. Junto a esse fenômeno muito estudado, há o crescimento das atitudes alimentares transtornadas (AAT), que são consideradas comportamentos de risco para transtornos alimentares que não possuem um critério diagnóstico. Alguns pesquisadores mostram a associação do excesso de peso com pior QVRS e maior AAT, mas em adolescentes brasileiros os dados são escassos sobre essas relações. Objetivo: Descrever as associações das atitudes alimentares transtornadas e qualidade de vida com aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais em adolescentes do ensino médio de três escolas privadas do Sul do Brasil. Método: Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de 380 estudantes do ensino médio privado. A atitude alimentar transtornada foi avaliada usando a Escala de Atitude Alimentar Transtornada, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) pelo Pediatrics Quality of Life, a apreciação corporal pelo Body Apreciation Scale versão 2, o nível de atividade física pelo Questionário Internacional de Atividade Física, bullying e assédio sexual pelo Questionário de Olwes, questões sociais como classificação socioeconômica, pressão das mídias pelo questionário Atitudes Socioculturais em Relação à Aparência. Foram coletados dados como estadiamento puberal autorrelatado e avaliação antropométrica aferida. Resultados: Os participantes tinham, em média, 15,78±1,14 anos, na maioria meninas (54,2%), de cor branca (83,6%), na classe social A (35,9%), no período de desenvolvimento puberal (73,2%), com peso saudável (68,9%) e muito ativos (51,1%). A média das AATs foi de 63,25±16,68 e da QVRS foi de 70,40±12,72. A dimensão mais afetada da AAT foi de sentimentos para comer (6,82±2,63) e da QVRS foi a emocional (52,49±18,17). O modelo final da análise de regressão linear multivariada das AATs revelou os fatores independentemente associados com o escore total de AATs (r²=0,37), no qual explica 37% destas. De acordo com a força de associação, foram respectivamente associadas às atitudes alimentares transtornadas os seguintes fatores: atitudes socioculturais em relação à aparência (β=0,325, p<0,001), excesso de peso (β=0,265, p<0,001), apreciação corporal (β= -0,252, p<0,001) e assédio sexual (β=0,113, p=0,007). Já o modelo final da QVRS revelou que os fatores independentemente associados com o escore total da qualidade de vida (r²=0,287 – explica 28,7% da qualidade de vida), de acordo com a força de associação, foram apreciação corporal (β= 0,248, p<0,01), atividade física (β=0,229, p=0,001), EAAT- relacionamento com os alimentos (β=-0,184, p<0,01) e vítima de bullying (β=-0,136, p=0,003). Conclusão: Os aspectos relacionados às AAT de adolescentes, em ordem de associação, foram as atitudes socioculturais em relação à aparência, excesso de peso, a apreciação corporal com uma associação inversa e assédio sexual. A apreciação corporal, atividade física, AAT – subescala relacionamento com os alimentos e o bullying estão significativamente e independentemente associadas à QVRS.
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spelling D'avila, Helen FreitasMello, Elza Daniel de2022-06-21T04:46:49Z2022http://hdl.handle.net/10183/240636001142849Introdução: A adolescência é um período de mudanças biológicas, sociais e psicológicas, nas quais os padrões alimentares podem causar proteção ou risco para transtornos alimentares, bem como, queda da qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) e desenvolvimento de obesidade. É notável que a obesidade cresce no Brasil e ao redor do mundo em números exponenciais. Junto a esse fenômeno muito estudado, há o crescimento das atitudes alimentares transtornadas (AAT), que são consideradas comportamentos de risco para transtornos alimentares que não possuem um critério diagnóstico. Alguns pesquisadores mostram a associação do excesso de peso com pior QVRS e maior AAT, mas em adolescentes brasileiros os dados são escassos sobre essas relações. Objetivo: Descrever as associações das atitudes alimentares transtornadas e qualidade de vida com aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais em adolescentes do ensino médio de três escolas privadas do Sul do Brasil. Método: Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de 380 estudantes do ensino médio privado. A atitude alimentar transtornada foi avaliada usando a Escala de Atitude Alimentar Transtornada, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) pelo Pediatrics Quality of Life, a apreciação corporal pelo Body Apreciation Scale versão 2, o nível de atividade física pelo Questionário Internacional de Atividade Física, bullying e assédio sexual pelo Questionário de Olwes, questões sociais como classificação socioeconômica, pressão das mídias pelo questionário Atitudes Socioculturais em Relação à Aparência. Foram coletados dados como estadiamento puberal autorrelatado e avaliação antropométrica aferida. Resultados: Os participantes tinham, em média, 15,78±1,14 anos, na maioria meninas (54,2%), de cor branca (83,6%), na classe social A (35,9%), no período de desenvolvimento puberal (73,2%), com peso saudável (68,9%) e muito ativos (51,1%). A média das AATs foi de 63,25±16,68 e da QVRS foi de 70,40±12,72. A dimensão mais afetada da AAT foi de sentimentos para comer (6,82±2,63) e da QVRS foi a emocional (52,49±18,17). O modelo final da análise de regressão linear multivariada das AATs revelou os fatores independentemente associados com o escore total de AATs (r²=0,37), no qual explica 37% destas. De acordo com a força de associação, foram respectivamente associadas às atitudes alimentares transtornadas os seguintes fatores: atitudes socioculturais em relação à aparência (β=0,325, p<0,001), excesso de peso (β=0,265, p<0,001), apreciação corporal (β= -0,252, p<0,001) e assédio sexual (β=0,113, p=0,007). Já o modelo final da QVRS revelou que os fatores independentemente associados com o escore total da qualidade de vida (r²=0,287 – explica 28,7% da qualidade de vida), de acordo com a força de associação, foram apreciação corporal (β= 0,248, p<0,01), atividade física (β=0,229, p=0,001), EAAT- relacionamento com os alimentos (β=-0,184, p<0,01) e vítima de bullying (β=-0,136, p=0,003). Conclusão: Os aspectos relacionados às AAT de adolescentes, em ordem de associação, foram as atitudes socioculturais em relação à aparência, excesso de peso, a apreciação corporal com uma associação inversa e assédio sexual. A apreciação corporal, atividade física, AAT – subescala relacionamento com os alimentos e o bullying estão significativamente e independentemente associadas à QVRS.Introduction: Adolescence is a period of biological, social and psychological changes, in which eating patterns can cause protection or risk for eating disorders, as well as a decline in health-related quality of life (HRQoL) and development of obesity. It is remarkable that obesity is growing in Brazil and around the world in exponential numbers. Along with this much-studied phenomenon, there is the growth of Disordered Eating Attitudes (DEA), which are considered risk behaviors for eating disorders that do not have diagnostic criteria. Some researchers show an association between overweight and worse HRQoL and higher AAT, but in Brazilian adolescents, data on these relationships are scarce. Objective: To describe the association of DEA and HRQoL with biological, psychological and sociocultural aspects in high school adolescents from three private schools in southern Brazil. Method: This is a cross-sectional study with a sample of 380 students from private high schools. DEAs was assessed using the Disordered Eating Attitude Scale (DEAS), health-related quality of life (HRQL) by the Pediatrics Quality of Life, body appreciation by the Body Appreciation Scale version 2, physical activity level by the International Physical Activity Questionnaire, bullying and sexual harassment by the Olwes Questionnaire, social issues such as socioeconomic classification and media pressure by Sociocultural Attitudes towards Appearance questionnaire. Data such as self-reported pubertal staging and measured anthropometric assessment were collected. Results: Participants were on average 15.78±1.14 years old, mostly girls (54.2%), white (83.6%), in social class A (35.9%), in the period of pubertal development (73.2%), healthy weight (68.9%) and very active (51.1%). The mean of the DEAs was 63.25±16.68 and the HRQoL was 70.40±12.72. The most affected dimension of the DEA was the feelings to eat (6.82±2.63) and of the HRQoL was the emotional dimension (52.49±18.17). The final model of the multivariate linear regression analysis of the DEAs revealed the factors independently associated with the total score of DEAs (r²=0.37), which explains 37% of them. According to the strength of association, the following factors were respectively associated with disturbed eating attitudes: sociocultural attitudes towards appearance (β=0.325, p<0.001), overweight (β=0.265, p<0.001), body appreciation (β= -0.252, p<0.001) and sexual harassment (β=0.113, p=0.007). The final HRQoL model revealed that the factors independently associated with the total HRQoL score (r²=0.287 – explains 28.7% of them), according to the strength of association, were body appreciation (β= 0.248, p<0.01), physical activity (β=0.229, p=0.001), DEAs-relationship with food (β=-0.184, p<0.01) and victim of bullying (β=-0.136, p =0.003). Conclusion: Aspects related to DEAs in adolescents, in order of association, were sociocultural attitudes towards appearance, overweight, body appreciation with an inverse association and sexual harassment. Body appreciation, physical activity, DEAs–food relationship and bullying subscale are significantly and independently associated with HRQOL.application/pdfporQualidade de vidaTranstornos da alimentação e da ingestão de alimentosImagem corporalBullyingAdolescenteÍndice de massa corporalQuality of lifeAdolescentFeeding and eating disordersBody imageBullyingBody mass indexComportamento alimentar e qualidade de vida : intersecções biopsicossociais em adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescentePorto Alegre, BR-RS2022doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001142849.pdf.txt001142849.pdf.txtExtracted Texttext/plain116833http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240636/2/001142849.pdf.txtc24ea93da85b5eee62ff20a9ae54a7a9MD52ORIGINAL001142849.pdfTexto parcialapplication/pdf1924606http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240636/1/001142849.pdfd31a94e20c9d5a2e67def67dd0d64c9cMD5110183/2406362023-11-10 04:28:08.183073oai:www.lume.ufrgs.br:10183/240636Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-11-10T06:28:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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