Adição de mananoligossacarídeo à dieta como alternativa para o controle da infecção por Salmonella sp em leitões em fase de creche
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/17749 |
Resumo: | No controle da infecção por Salmonella, a correção de fatores de risco tem sido associada a medidas alternativas como a adição de prebióticos às dietas. O mananoligossacarídeo (MOS) é um carboidrato capaz de adsorver bactérias Gram-negativas que possuem fímbria tipo 1, essencial para a colonização do intestino. O presente estudo teve como objetivo: i. avaliar isolados de Salmonella enterica quanto à presença e expressão de fímbria tipo 1 e adsorção ao MOS; ii. avaliar em suínos o efeito do MOS no índice de infecção e excreção de Salmonella; na microbiota entérica e no título de IgA. Um total de 108 isolados de Salmonella, foi avaliado quanto à amplificação dos genes fimA e fimH, hemaglutinação manose-sensível e adsorção ao MOS. Em todos os isolados ambos os genes foram amplificados, 31 expressaram fímbria tipo 1 e, desses, 74,2% adsorveram fortemente ao MOS. Após, 23 suínos desmamados, alocados em grupo tratamento (com MOS) e controle, foram inoculados, com um isolado de S. Typhimurium capaz de adsorver ao MOS, e acompanhados por 28 dias. A quantidade de Salmonella excretada pelos suínos foi baixa, apresentando tendência de menores medianas no grupo tratamento. Não houve diferença significativa no número de infectados nem nas densidades óticas do ELISA IgG e IgA. As amostras de tonsila apresentaram o maior número de isolamentos. Contagens similares de lactobacilos, enterococos e coliformes foram encontradas nos dois grupos. Concluiu-se que a adição de MOS não impediu a infecção dos suínos por Salmonella, porém houve uma tendência de menor excreção no grupo tratado. |
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Borowsky, Luciane MartinsCardoso, Marisa Ribeiro de ItapemaCorção, Gertrudes2009-12-02T04:15:05Z2009http://hdl.handle.net/10183/17749000724876No controle da infecção por Salmonella, a correção de fatores de risco tem sido associada a medidas alternativas como a adição de prebióticos às dietas. O mananoligossacarídeo (MOS) é um carboidrato capaz de adsorver bactérias Gram-negativas que possuem fímbria tipo 1, essencial para a colonização do intestino. O presente estudo teve como objetivo: i. avaliar isolados de Salmonella enterica quanto à presença e expressão de fímbria tipo 1 e adsorção ao MOS; ii. avaliar em suínos o efeito do MOS no índice de infecção e excreção de Salmonella; na microbiota entérica e no título de IgA. Um total de 108 isolados de Salmonella, foi avaliado quanto à amplificação dos genes fimA e fimH, hemaglutinação manose-sensível e adsorção ao MOS. Em todos os isolados ambos os genes foram amplificados, 31 expressaram fímbria tipo 1 e, desses, 74,2% adsorveram fortemente ao MOS. Após, 23 suínos desmamados, alocados em grupo tratamento (com MOS) e controle, foram inoculados, com um isolado de S. Typhimurium capaz de adsorver ao MOS, e acompanhados por 28 dias. A quantidade de Salmonella excretada pelos suínos foi baixa, apresentando tendência de menores medianas no grupo tratamento. Não houve diferença significativa no número de infectados nem nas densidades óticas do ELISA IgG e IgA. As amostras de tonsila apresentaram o maior número de isolamentos. Contagens similares de lactobacilos, enterococos e coliformes foram encontradas nos dois grupos. Concluiu-se que a adição de MOS não impediu a infecção dos suínos por Salmonella, porém houve uma tendência de menor excreção no grupo tratado.In the control of Salmonella infection, correction of risk factors has been associated with alternative measures such as the addition of prebiotics to diets. Mannanoligosaccharide (MOS) is a complex carbohydrate, able to adsorb Gram-negative bacteria that possess type-1 fimbriae, essential for colonization of the intestine. This study aimed to: i, evaluate isolates of Salmonella enterica, the presence and expression of type-1 fimbriae, and agglutination with MOS; and ii, evaluate in pigs the effect of MOS on the rate of infection and excretion of Salmonella, and enteric microbiota and Salmonella IgA titers. A total of 108 strains of Salmonella sp. isolated from carrier pigs were evaluated for the amplification of fimA and fimH genes, agglutination with MOS and hemagglutination. In all strains tested, amplicons of the expected size were detected, 31 expressing type-1 fimbriae; and of these, 74.2% showed a strong agglutination to MOS. A total of 23 weaned pigs were allotted to a treatment group (with MOS) and a control group, were inoculated with a strain of S. Typhimurium able to adsorb to the MOS, and were evaluated for 28 days. The amount of Salmonella excreted by the pigs was low, showing a trend toward a lower median in the treated group. The ELISA IgG and IgA optical density of both groups showed no significant difference. In our study, the tonsils contributed to the highest rate of Salmonella isolation. The medians of coliforms, enterococci and lactobacilli were similar throughout the experiment in both groups. It was concluded that the addition of MOS did not affect the infection of pigs by Salmonella, although the excretion rate was lower in the treated group.application/pdfporSalmonella : PatogenicidadeSalmonella entericaInfecções por SalmonellaPrebióticosDietaSuínosAdição de mananoligossacarídeo à dieta como alternativa para o controle da infecção por Salmonella sp em leitões em fase de crecheAddition of mananoligosaccharide to the diet as an alternative for the control of salmonella sp. Infection in weaned piglets info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Ciências Básicas da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e do AmbientePorto Alegre, BR-RS2009doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000724876.pdf.txt000724876.pdf.txtExtracted Texttext/plain167714http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17749/2/000724876.pdf.txt1531f7ae406f2e0afd395a85351b08e9MD52ORIGINAL000724876.pdf000724876.pdfTexto completoapplication/pdf810474http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17749/1/000724876.pdf4c7dca1c1098ad706197ee91d14b328fMD51THUMBNAIL000724876.pdf.jpg000724876.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1125http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17749/3/000724876.pdf.jpg6de44ba22ef759949f5fd6843813dfaeMD5310183/177492022-08-12 04:47:32.776475oai:www.lume.ufrgs.br:10183/17749Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-08-12T07:47:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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No controle da infecção por Salmonella, a correção de fatores de risco tem sido associada a medidas alternativas como a adição de prebióticos às dietas. O mananoligossacarídeo (MOS) é um carboidrato capaz de adsorver bactérias Gram-negativas que possuem fímbria tipo 1, essencial para a colonização do intestino. O presente estudo teve como objetivo: i. avaliar isolados de Salmonella enterica quanto à presença e expressão de fímbria tipo 1 e adsorção ao MOS; ii. avaliar em suínos o efeito do MOS no índice de infecção e excreção de Salmonella; na microbiota entérica e no título de IgA. Um total de 108 isolados de Salmonella, foi avaliado quanto à amplificação dos genes fimA e fimH, hemaglutinação manose-sensível e adsorção ao MOS. Em todos os isolados ambos os genes foram amplificados, 31 expressaram fímbria tipo 1 e, desses, 74,2% adsorveram fortemente ao MOS. Após, 23 suínos desmamados, alocados em grupo tratamento (com MOS) e controle, foram inoculados, com um isolado de S. Typhimurium capaz de adsorver ao MOS, e acompanhados por 28 dias. A quantidade de Salmonella excretada pelos suínos foi baixa, apresentando tendência de menores medianas no grupo tratamento. Não houve diferença significativa no número de infectados nem nas densidades óticas do ELISA IgG e IgA. As amostras de tonsila apresentaram o maior número de isolamentos. Contagens similares de lactobacilos, enterococos e coliformes foram encontradas nos dois grupos. Concluiu-se que a adição de MOS não impediu a infecção dos suínos por Salmonella, porém houve uma tendência de menor excreção no grupo tratado. |
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