A (in)visibilidade de uma atividade praticada por muitos : o extrativismo e os canais de comercialização de pinhão em São Francisco de Paula, RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/87370 |
Resumo: | O pinhão é uma importante fonte de alimento e renda para comunidades rurais que residem na região de ocorrência da Floresta com Araucária. Embora sua coleta seja praticada por muitos, é pouco conhecida. Diante disto, este estudo objetivou compreender os aspectos históricos, sociais e econômicos relacionados ao extrativismo do pinhão em São Francisco de Paula, RS. Para tanto, utilizou-se a abordagem teórico-metodológica da Teoria de Sistemas Agrários aliada ao estudo sobre os canais de comercialização. A partir da reconstituição e diferenciação da evolução dos Sistemas Agrários de São Francisco de Paula, constatou-se que o pinhão, em tempos pretéritos, estava associado ao livre acesso, sendo este fonte de alimento e renda, principalmente, para os grupos sociais que foram sistematicamente alijados do acesso à terra. No entanto, frente à valorização deste produto em mercados regionais, o extrativismo de pinhão despertou o aumento de interesses de proprietários de terra em explorar esse recurso para si, ocasionando o consequente impedimento ou exigências e contrapartidas para o livre acesso às araucárias. Evidenciou-se, ainda, que esta mudança de postura dos proprietários de terras em relação ao pinhão é decorrente também do processo de cerceamento e vigilância para com as populações locais representados, sobretudo, pelos termos da legislação ambiental. Através do diagnóstico socioeconômico dos sistemas de produção, constatou-se a existência de 2 grupos sociais de coletores de pinhão, os Trabalhadores Rurais e Urbanos e os Pecuaristas. Para ambos os grupos existe a ocorrência de tipos sociais, onde o pinhão é coletado visando o autoconsumo e eventual venda de excedentes, e outros tipos em que a coleta é destinada, basicamente, à comercialização. Em relação aos canais de comercialização de pinhão e seus agentes, identificou-se a existência de canais longos e canais curtos. Observou-se que pinhão in natura é vendido nos dois tipos de canais de comercialização. Contudo, quando o pinhão é vendido via canais curtos o preço praticado pelo produtor primário é mais elevado. Contrariamente, os produtos derivados de pinhão são vendidos, exclusivamente, em canais curtos. Constatou-se ainda, que na região estudada os canais longos de comercialização de pinhão não são estruturados, que o pinhão processado é comercializado, basicamente, por agricultores que possuem acesso às feiras e que não há comercialização de pinhão para os mercados institucionais. Tal situação foi relacionada à grande informalidade das relações comerciais, à falta de instituições que auxiliem no ambiente organizacional dos canais de comercialização do pinhão e a um ambiente institucional que desestimula a atividade de coleta. A partir do empírico estudado pode-se observar que os conceitos para definir o sistema de produção, em nível das unidades de produção agrícola, apresentam limitações e restrições, pois eles não incorporam na sua essência as atividades de extrativismo. Por fim, do ponto de vista do desenvolvimento rural, este trabalho demonstrou que o extrativismo do pinhão, além de se constituir numa forma de inserção econômica e reprodução social, caracteriza-se como um componente cultural muito importante para os agricultores/pecuaristas e trabalhadores da região de São Francisco de Paula, RS. Ao mesmo tempo, em que revelou a necessidade de aprofundar maiores reflexões acerca do extrativismo e do sistema extrativista dentro do sistema de produção. |
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Silva, Camila Vieira daMiguel, Lovois de Andrade2014-02-18T01:51:35Z2013http://hdl.handle.net/10183/87370000901326O pinhão é uma importante fonte de alimento e renda para comunidades rurais que residem na região de ocorrência da Floresta com Araucária. Embora sua coleta seja praticada por muitos, é pouco conhecida. Diante disto, este estudo objetivou compreender os aspectos históricos, sociais e econômicos relacionados ao extrativismo do pinhão em São Francisco de Paula, RS. Para tanto, utilizou-se a abordagem teórico-metodológica da Teoria de Sistemas Agrários aliada ao estudo sobre os canais de comercialização. A partir da reconstituição e diferenciação da evolução dos Sistemas Agrários de São Francisco de Paula, constatou-se que o pinhão, em tempos pretéritos, estava associado ao livre acesso, sendo este fonte de alimento e renda, principalmente, para os grupos sociais que foram sistematicamente alijados do acesso à terra. No entanto, frente à valorização deste produto em mercados regionais, o extrativismo de pinhão despertou o aumento de interesses de proprietários de terra em explorar esse recurso para si, ocasionando o consequente impedimento ou exigências e contrapartidas para o livre acesso às araucárias. Evidenciou-se, ainda, que esta mudança de postura dos proprietários de terras em relação ao pinhão é decorrente também do processo de cerceamento e vigilância para com as populações locais representados, sobretudo, pelos termos da legislação ambiental. Através do diagnóstico socioeconômico dos sistemas de produção, constatou-se a existência de 2 grupos sociais de coletores de pinhão, os Trabalhadores Rurais e Urbanos e os Pecuaristas. Para ambos os grupos existe a ocorrência de tipos sociais, onde o pinhão é coletado visando o autoconsumo e eventual venda de excedentes, e outros tipos em que a coleta é destinada, basicamente, à comercialização. Em relação aos canais de comercialização de pinhão e seus agentes, identificou-se a existência de canais longos e canais curtos. Observou-se que pinhão in natura é vendido nos dois tipos de canais de comercialização. Contudo, quando o pinhão é vendido via canais curtos o preço praticado pelo produtor primário é mais elevado. Contrariamente, os produtos derivados de pinhão são vendidos, exclusivamente, em canais curtos. Constatou-se ainda, que na região estudada os canais longos de comercialização de pinhão não são estruturados, que o pinhão processado é comercializado, basicamente, por agricultores que possuem acesso às feiras e que não há comercialização de pinhão para os mercados institucionais. Tal situação foi relacionada à grande informalidade das relações comerciais, à falta de instituições que auxiliem no ambiente organizacional dos canais de comercialização do pinhão e a um ambiente institucional que desestimula a atividade de coleta. A partir do empírico estudado pode-se observar que os conceitos para definir o sistema de produção, em nível das unidades de produção agrícola, apresentam limitações e restrições, pois eles não incorporam na sua essência as atividades de extrativismo. Por fim, do ponto de vista do desenvolvimento rural, este trabalho demonstrou que o extrativismo do pinhão, além de se constituir numa forma de inserção econômica e reprodução social, caracteriza-se como um componente cultural muito importante para os agricultores/pecuaristas e trabalhadores da região de São Francisco de Paula, RS. Ao mesmo tempo, em que revelou a necessidade de aprofundar maiores reflexões acerca do extrativismo e do sistema extrativista dentro do sistema de produção.The brazilian-pine nut is an important source of food and income for rural communities which reside in the region of occurrence of Araucaria Forest. Although their collection is practiced by many, is little known. This study aimed to understand the historical, social and economic issues related to the extraction of the brazilian-pine nut in São Francisco de Paula, RS. For this, we used the theoretical and methodological approach of the Theory of Agrarian Systems and of the study of food supply chains. By reconstructing the evolution and differentiation of the Agrarian Systems of São Francisco de Paula, it was found that the brazilian-pine nut, in past times, was associated with free access and a source of food and income, especially for social groups that were systematically excluded of the access to land. However, facing the increase of the value of this product in regional markets, the extraction of brazilian-pine nut aroused the interests of the landowners to harvest this product to itself, resulting in requirements and demands to the access of the brazilian-pine. This change of attitude of landowners in relation to the brazilian-pine nut is also due the restriction to the local populations mainly by the terms of environmental legislation. Through a socioeconomic diagnosis of production systems, we found the existence of two social groups of collectors of the brazilian-pine nut, Rural and Urban Workers and Farmers. For both groups there is the occurrence of social types, where the brazilian-pine nut is collected in order for selfconsumption and eventual sale, and other types where the collection is designed primarily for marketing. Regarding to the food supply chains of the brazilian-pine nut and their agents, it was identified the existence of short chains and long chains. It was observed that the brazilian-pine nut in natura is sold in the both types of chains. But the products derived from brazilian-pine nut are sold exclusively in short channels. However, when the brazilian-pine nut is sold in the short chains the price is higher to the producer. It was further observed that in the region studied, the long supply chains of the brazilian-pine nut are not structured, the processed product is marketed mainly by farmers who have access to fairs and there is no marketing of the brazilian-pine nut to the institutional markets. This situation was related to the informal trade relations, the lack of institutions to assist in the organizational environment of the food supply chains of the brazilian-pine nut and an institutional environment that discourages the collection activity. From the empirical study it was seen that the concepts to define the production system, in the agricultural production units, have limitations and restrictions, as they do not incorporate in their essence the extractivism activities. Finally, from the point of view of rural development, this study demonstrated that the extraction of the Brazilian- pine nut, besides of being a form of economic integration and social reproduction, is a very important cultural component for farmers and workers in the region of São Francisco de Paula, RS. At the same time, revealed the need of further reflections about the extractivism and extractivism system within the production system.application/pdfporExtrativismo vegetalPinhãoComercializaçãoSão Francisco de Paula (RS)ExtractivismBrazilian-pine nutSupply chainsExtractivism systemA (in)visibilidade de uma atividade praticada por muitos : o extrativismo e os canais de comercialização de pinhão em São Francisco de Paula, RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento RuralPorto Alegre, BR-RS2013doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000901326.pdf000901326.pdfTexto completoapplication/pdf29225833http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87370/1/000901326.pdf08a938018db426d134678e0034c86c57MD51TEXT000901326.pdf.txt000901326.pdf.txtExtracted Texttext/plain552393http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87370/2/000901326.pdf.txta1e6489d3e4c21e5ec3a427cdcad272cMD52THUMBNAIL000901326.pdf.jpg000901326.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1049http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87370/3/000901326.pdf.jpgd23453d5252eb65cdda9d94addb73fabMD5310183/873702018-10-08 08:25:56.059oai:www.lume.ufrgs.br:10183/87370Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-08T11:25:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O pinhão é uma importante fonte de alimento e renda para comunidades rurais que residem na região de ocorrência da Floresta com Araucária. Embora sua coleta seja praticada por muitos, é pouco conhecida. Diante disto, este estudo objetivou compreender os aspectos históricos, sociais e econômicos relacionados ao extrativismo do pinhão em São Francisco de Paula, RS. Para tanto, utilizou-se a abordagem teórico-metodológica da Teoria de Sistemas Agrários aliada ao estudo sobre os canais de comercialização. A partir da reconstituição e diferenciação da evolução dos Sistemas Agrários de São Francisco de Paula, constatou-se que o pinhão, em tempos pretéritos, estava associado ao livre acesso, sendo este fonte de alimento e renda, principalmente, para os grupos sociais que foram sistematicamente alijados do acesso à terra. No entanto, frente à valorização deste produto em mercados regionais, o extrativismo de pinhão despertou o aumento de interesses de proprietários de terra em explorar esse recurso para si, ocasionando o consequente impedimento ou exigências e contrapartidas para o livre acesso às araucárias. Evidenciou-se, ainda, que esta mudança de postura dos proprietários de terras em relação ao pinhão é decorrente também do processo de cerceamento e vigilância para com as populações locais representados, sobretudo, pelos termos da legislação ambiental. Através do diagnóstico socioeconômico dos sistemas de produção, constatou-se a existência de 2 grupos sociais de coletores de pinhão, os Trabalhadores Rurais e Urbanos e os Pecuaristas. Para ambos os grupos existe a ocorrência de tipos sociais, onde o pinhão é coletado visando o autoconsumo e eventual venda de excedentes, e outros tipos em que a coleta é destinada, basicamente, à comercialização. Em relação aos canais de comercialização de pinhão e seus agentes, identificou-se a existência de canais longos e canais curtos. Observou-se que pinhão in natura é vendido nos dois tipos de canais de comercialização. Contudo, quando o pinhão é vendido via canais curtos o preço praticado pelo produtor primário é mais elevado. Contrariamente, os produtos derivados de pinhão são vendidos, exclusivamente, em canais curtos. Constatou-se ainda, que na região estudada os canais longos de comercialização de pinhão não são estruturados, que o pinhão processado é comercializado, basicamente, por agricultores que possuem acesso às feiras e que não há comercialização de pinhão para os mercados institucionais. Tal situação foi relacionada à grande informalidade das relações comerciais, à falta de instituições que auxiliem no ambiente organizacional dos canais de comercialização do pinhão e a um ambiente institucional que desestimula a atividade de coleta. A partir do empírico estudado pode-se observar que os conceitos para definir o sistema de produção, em nível das unidades de produção agrícola, apresentam limitações e restrições, pois eles não incorporam na sua essência as atividades de extrativismo. Por fim, do ponto de vista do desenvolvimento rural, este trabalho demonstrou que o extrativismo do pinhão, além de se constituir numa forma de inserção econômica e reprodução social, caracteriza-se como um componente cultural muito importante para os agricultores/pecuaristas e trabalhadores da região de São Francisco de Paula, RS. Ao mesmo tempo, em que revelou a necessidade de aprofundar maiores reflexões acerca do extrativismo e do sistema extrativista dentro do sistema de produção. |
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