Fatores associados ao aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida de prematuros tardios
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/239188 |
Resumo: | Introdução: a prematuridade tardia é definida como o nascimento com idade gestacional entre 34 semanas e 36 semanas mais 6 dias. Esta é uma condição preditiva de falha na amamentação. As dificuldades no estabelecimento do aleitamento materno podem ocasionar complicações para prematuros tardios. Objetivo: identificar a incidência e os fatores associados ao aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida de prematuros tardios. Material e Método: trata-se de um estudo de coorte prospectivo. A amostra foi composta por 182 recém-nascidos prematuros tardios que nasceram em um hospital credenciado com o título de Amigo da Criança em Porto Alegre (RS) no ano de 2017. O tratamento estatístico foi descritivo e analítico, com análise bivariada e multivariada dos dados. Para a análise multivariada utilizou-se o Modelo de Regressão de Poisson. Resultados: nesta pesquisa o percentual de AME para prematuros tardios com 24 horas de vida foi de 55%, com 15 dias de vida e 47,8% e 46,2% aos 30 dias de vida. Estão associados ao aleitamento materno exclusivo (AME) para prematuros tardios, nos seus primeiros 30 dias de vida, fatores sociodemográficos, obstétricos, neonatais e também fatores específicos para a prática da amamentação. São fatores associados ao AME com 24 horas de vida do recém-nascido prematuro tardio: a idade materna, o início do pré-natal, a idade gestacional do recém-nascido, o tipo de parto e internação do recém-nascido em unidade de neonatologia. Para os 15 dias de vida, foram fatores associados ao AME: o tipo de parto, o tipo de gestação e a dificuldade para amamentar com 15 dias de vida. Com 30 dias de vida do prematuro tardio foram fatores associados ao AME: a ocupação da mãe, o recém-nascido ter sugado/procurado o seio na primeira hora de vida, a internação do recém-nascido em unidade de neonatologia, o uso de chupeta nos 30 dias e o auxílio profissional com 30 dias de vida. Conclusão: Esta pesquisa identificou percentuais insatisfatórios de AME no primeiro mês de vida de prematuros tardios. Implicações para a prática: há necessidade de rotinas específicas direcionadas para as características dos recém-nascidos prematuros tardios. Pesquisa recebeu aprovação na Plataforma Brasil com CAEE Nº 57463716.3.0000.5327. |
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Schlemmer, Jéssica TelesBonilha, Ana Lúcia de Lourenzi2022-05-24T04:47:36Z2018http://hdl.handle.net/10183/239188001065897Introdução: a prematuridade tardia é definida como o nascimento com idade gestacional entre 34 semanas e 36 semanas mais 6 dias. Esta é uma condição preditiva de falha na amamentação. As dificuldades no estabelecimento do aleitamento materno podem ocasionar complicações para prematuros tardios. Objetivo: identificar a incidência e os fatores associados ao aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida de prematuros tardios. Material e Método: trata-se de um estudo de coorte prospectivo. A amostra foi composta por 182 recém-nascidos prematuros tardios que nasceram em um hospital credenciado com o título de Amigo da Criança em Porto Alegre (RS) no ano de 2017. O tratamento estatístico foi descritivo e analítico, com análise bivariada e multivariada dos dados. Para a análise multivariada utilizou-se o Modelo de Regressão de Poisson. Resultados: nesta pesquisa o percentual de AME para prematuros tardios com 24 horas de vida foi de 55%, com 15 dias de vida e 47,8% e 46,2% aos 30 dias de vida. Estão associados ao aleitamento materno exclusivo (AME) para prematuros tardios, nos seus primeiros 30 dias de vida, fatores sociodemográficos, obstétricos, neonatais e também fatores específicos para a prática da amamentação. São fatores associados ao AME com 24 horas de vida do recém-nascido prematuro tardio: a idade materna, o início do pré-natal, a idade gestacional do recém-nascido, o tipo de parto e internação do recém-nascido em unidade de neonatologia. Para os 15 dias de vida, foram fatores associados ao AME: o tipo de parto, o tipo de gestação e a dificuldade para amamentar com 15 dias de vida. 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Difficulties in the establishment of breastfeeding may cause other complications for late premature infants Objective: to identify the incidence and factors associated with exclusive breastfeeding in the first month of life of late preterm infants. Method: it is a prospective cohort study. The sample consisted of 182 premature newborns who were born in a hospital accredited with the title of Baby-friendly Hospital Iniciative (BFHI) in Porto Alegre (RS) in the year 2017. The statistical treatment was descriptive and analytical, with a bivariate and multivariate analysis of the data. For the multivariate analysis, the Poisson Regression Model was used. Results: in this study the percentage of AME for late preterm infants with 24 hours of life was 55%, with 15 days of life and 47.8% and 46.2% at 30 days of life In the first 30 days of life, socioeconomic, obstetrical, neonatal factors and specific factors for the practice of breastfeeding are associated with exclusive breastfeeding (AME) for late preterm infants. Are factors associated with the 24-hour AME of the late premature newborn: maternal age, the onset of prenatal care, the gestational age of the newborn, the type of delivery and admission of the newborn to a neonatal unit. For the 15 days of life, factors associated with AME were the type of delivery, the type of pregnancy and the difficulty to breastfeed at 15 days of life. With 30 days of life of the late premature infant are associated factors with AME: the occupation of the mother, the newborn sucking the breast in the first hour of life, the hospitalization of the newborn in the neonatology unit, the use of pacifiers with 30 days and professional assistance with 30 days of life. Conclusion: This research identified an unsatisfactory percentual of AME in the first month of life of late preterm infants. Implications for practice: There is a need for specific routines directed at the characteristics of late preterm infants. Research was approved in the Plataforma Brasil with CAEE Nº 57463716.3.0000.5327.application/pdfporAleitamento maternoAssistência perinatalPrematuroRecém-nascido prematuroPerinatal careLate prematurePrematureInfantBreast feedingFatores associados ao aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida de prematuros tardiosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2018doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001065897.pdf.txt001065897.pdf.txtExtracted Texttext/plain136628http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/239188/2/001065897.pdf.txt75eb944c5769dfbb307de2faba79ff78MD52ORIGINAL001065897.pdfTexto completoapplication/pdf800888http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/239188/1/001065897.pdf5f2a54393f658e4ab411603f75235584MD5110183/2391882023-01-21 06:10:48.268531oai:www.lume.ufrgs.br:10183/239188Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-01-21T08:10:48Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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