Eu também quero falar : um estudo sobre infância, violência e educação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/17163 |
Resumo: | O objetivo central desta pesquisa é a investigação do fenômeno da violência na escola e no seu entorno a partir da escuta sensível de crianças escolarizadas de periferia urbana. Foram entrevistadas e realizadas atividades com crianças a partir de 8 anos, de uma escola pública da periferia de Porto Alegre. Ouvir o que as crianças vivem e pensam sobre a violência implicou aprofundamento teórico nos seguintes aspectos: infância, violência, educação, escola e representações. O modo de pensar como a criança deve ser tratada e como deve ser sua educação expressa concepções subjacentes a infância, educação e sociedade. É apresentado como surgiu e se desenvolveu o conceito de infância, mostrando sua relação com as configurações sociais que caracterizam a modernidade e o tratamento ainda hoje dado às crianças. Os estudos sobre a violência vêm cada vez mais se ampliando, procurando analisar a atualidade e as situações históricas. O conceito de violência pode ser abordado de diversas formas devido a sua complexidade e contexto sócio-cultural. São desenvolvidas reflexões acerca desse conceito, a diferenciação de agressividade e uma breve síntese de estudos significativos sobre o fenômeno nas diferentes áreas do conhecimento Paulo Freire é o pensador que fornece os argumentos para justificar porque a escola deve se envolver, conhecer e trabalhar com as questões relacionadas com a vida cotidiana dos alunos e suas concepções sobre o mundo. O tema das representações é utilizado para verificar se o que as crianças pensam sobre o fenômeno da violência é uma representação, como este processo de conhecimento é construído. A metodologia adotada se aproxima da etnografia. Foram utilizadas três técnicas básicas de pesquisa em educação: observação participante, entrevistas e análises de diversos materiais. As questões investigadas foram: o que representa a violência para crianças escolarizadas de periferia urbana; o que elas vivenciam no seu cotidiano; como reagem frente a estas situações e qual o papel que a escola desempenha neste entorno. Com uma concepção de infância em que as crianças são sujeitos sociais, o trabalho pretende ser uma contribuição à escola e ao meio acadêmico, oferecendo elementos para considerarem o papel que a criança ocupa na sociedade, a melhor compreensão do fenômeno da violência e a reavaliação da função social da escola. |
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Costa, Marcia Rosa daFischer, Nilton Bueno2009-09-10T04:16:52Z2000http://hdl.handle.net/10183/17163000275990O objetivo central desta pesquisa é a investigação do fenômeno da violência na escola e no seu entorno a partir da escuta sensível de crianças escolarizadas de periferia urbana. Foram entrevistadas e realizadas atividades com crianças a partir de 8 anos, de uma escola pública da periferia de Porto Alegre. Ouvir o que as crianças vivem e pensam sobre a violência implicou aprofundamento teórico nos seguintes aspectos: infância, violência, educação, escola e representações. O modo de pensar como a criança deve ser tratada e como deve ser sua educação expressa concepções subjacentes a infância, educação e sociedade. É apresentado como surgiu e se desenvolveu o conceito de infância, mostrando sua relação com as configurações sociais que caracterizam a modernidade e o tratamento ainda hoje dado às crianças. Os estudos sobre a violência vêm cada vez mais se ampliando, procurando analisar a atualidade e as situações históricas. O conceito de violência pode ser abordado de diversas formas devido a sua complexidade e contexto sócio-cultural. São desenvolvidas reflexões acerca desse conceito, a diferenciação de agressividade e uma breve síntese de estudos significativos sobre o fenômeno nas diferentes áreas do conhecimento Paulo Freire é o pensador que fornece os argumentos para justificar porque a escola deve se envolver, conhecer e trabalhar com as questões relacionadas com a vida cotidiana dos alunos e suas concepções sobre o mundo. O tema das representações é utilizado para verificar se o que as crianças pensam sobre o fenômeno da violência é uma representação, como este processo de conhecimento é construído. A metodologia adotada se aproxima da etnografia. Foram utilizadas três técnicas básicas de pesquisa em educação: observação participante, entrevistas e análises de diversos materiais. As questões investigadas foram: o que representa a violência para crianças escolarizadas de periferia urbana; o que elas vivenciam no seu cotidiano; como reagem frente a estas situações e qual o papel que a escola desempenha neste entorno. Com uma concepção de infância em que as crianças são sujeitos sociais, o trabalho pretende ser uma contribuição à escola e ao meio acadêmico, oferecendo elementos para considerarem o papel que a criança ocupa na sociedade, a melhor compreensão do fenômeno da violência e a reavaliação da função social da escola.This research had as objective investigate the phenomenon of the violence in the school and to your circuit and to hear schools' children of urban periphery. They were interviewed and accomplished activities with children, starting from 8 years, of a public school of the periphery of Porto Alegre. To hear what the children live and they think about violence it implicated to deep the following aspects theoretically: childhood, violence, education, school and representations. The way of thinking how the child should be treated and how it should be the education expresses underlying conceptions of childhood, education and society. The study presents the origin and the development of the concept of childhood, showing its relationship with the social configurations that still characterizes today the modernity and the treatment given to the children. The studies on the violence come more and more if enlarging, trying to analyze the present time and the historical situations. The violence concept can be approached in several ways due its complexity and partner-cultural context. Reflections are developed the about of that concept, the aggressiveness differentiation and an abbreviation synthesis of significant studies on the phenomenon in the different areas of the knowledge. Paulo Freire is the thinker that supplies the arguments to justify because the school should involve if, to know and to work with the subjects related with the students' daily life and your conceptions on the world. The theme of the representations is used to verify that the children think on the phenomenon of the violence it is a representation, as this knowledge process it is built. The adopted methodology if it approximates of the ethnography. Three basic techniques of research were used in education: participant observation, interviews and analyses of several materials. The investigated subjects were: what represents the violence for children of schools of urban periphery; the one that they live in your daily one; as they react front the these situations and which the paper that the school carries out in the society. With a conception of childhood in that the children are subject social, the work intends to be a contribution to the school and the academic middle offering elements for us to consider the paper that the child occupies in the society, the best understanding of the phenomenon of the violence and an evaluation of the social function of the school.application/pdfporViolênciaCriançaEscolaEducação infantilEducação popularExclusão socialRelação escola-comunidadeSociologia da educaçãoEducação libertadoraFreire, Paulo, 1921-1997Porto Alegre (RS)Eu também quero falar : um estudo sobre infância, violência e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2000mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000275990.pdf000275990.pdfTexto completoapplication/pdf1815920http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17163/1/000275990.pdff08f800da1640dadc7685e54e5cae454MD51TEXT000275990.pdf.txt000275990.pdf.txtExtracted Texttext/plain390796http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17163/2/000275990.pdf.txtd52fe59436a9f92156b2ab22c1ad1490MD52THUMBNAIL000275990.pdf.jpg000275990.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1407http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17163/3/000275990.pdf.jpg8e7f8fb55c6615367194e55357d08f7cMD5310183/171632023-05-11 03:39:36.734498oai:www.lume.ufrgs.br:10183/17163Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-05-11T06:39:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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