Da economia espacial solidária à sustentabilidade do Trabalho cidadão: o doce território da autonomia pelotense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Cristiano Pereira da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/144179
Resumo: O presente trabalho se propõe a discutir sobre um projeto de desenvolvimento territorial que seja endógeno ao município de Pelotas e, por esta razão, em contraponto às propostas, programas e projetos que visam a geração de empregos a partir do crescimento econômico que são, ambos, hegemônicos e, sobretudo, exógenos tanto ao território quanto ao perfil particular dos pelotenses. Esta discussão procura apontar para um caminho que conduza o trabalhador – a partir do seu trabalho – a gerar tanto a riqueza material quanto a sua própria autonomia (econômica, social, cultural e política), pois se objetiva que a atividade produtiva do doce, tal qual estamos propondo, lhe possibilite o exercício da cidadania. Para tanto, a primeira parte é formada pelo debate entre dois dos cinco candidatos às eleições municipais de 2012 (à prefeitura de Pelotas – RS/Brasil), pois, nela fizemos um diálogo com as propostas de centrodireita do DEM versus as da esquerda do PSOL, sobre o caminho a ser seguido por Pelotas para sanar a “estagnação” econômica do município, que perdura desde a década de 1980 (aprofundada com a entrada do país na Globalização). Então, é neste sentido que discutimos a crise do emprego em Pelotas. Isto é, do artesanal-rural à cidade dos alimentos do passado áureo – que, somados, representam o ápice da geração em quantidade de empregos em Pelotas – ao conceito de Indicação Geográfica da Terra do Doce: que parte das tendências contraditórias do fordismo versus as do sistema flexível até sua relação com o cenário cooperativo e autônomo da Economia Solidária que, segundo apontam nossos resultados, indicam-se como sendo a tendência à vanguarda no âmbito da relação de geração, ao mesmo tempo, de riqueza social e autonomia ao trabalhador, de forma sustentável; logo, objetivando – a partir da Geografia – apontar caminhos que levam ao emprego do século XXI, em Pelotas, para os pelotenses do passado e do presente, mas de forma que eles sejam os atores locais deste desenvolvimento endógeno do seu território cidadão.
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Para tanto, a primeira parte é formada pelo debate entre dois dos cinco candidatos às eleições municipais de 2012 (à prefeitura de Pelotas – RS/Brasil), pois, nela fizemos um diálogo com as propostas de centrodireita do DEM versus as da esquerda do PSOL, sobre o caminho a ser seguido por Pelotas para sanar a “estagnação” econômica do município, que perdura desde a década de 1980 (aprofundada com a entrada do país na Globalização). Então, é neste sentido que discutimos a crise do emprego em Pelotas. Isto é, do artesanal-rural à cidade dos alimentos do passado áureo – que, somados, representam o ápice da geração em quantidade de empregos em Pelotas – ao conceito de Indicação Geográfica da Terra do Doce: que parte das tendências contraditórias do fordismo versus as do sistema flexível até sua relação com o cenário cooperativo e autônomo da Economia Solidária que, segundo apontam nossos resultados, indicam-se como sendo a tendência à vanguarda no âmbito da relação de geração, ao mesmo tempo, de riqueza social e autonomia ao trabalhador, de forma sustentável; logo, objetivando – a partir da Geografia – apontar caminhos que levam ao emprego do século XXI, em Pelotas, para os pelotenses do passado e do presente, mas de forma que eles sejam os atores locais deste desenvolvimento endógeno do seu território cidadão.The present work proposes to deliberate about a project of territorial development that is endogenous to the municipality of Pelotas and, for that reason, in counterpoint to the proposals, programs and projects that aim to generate jobs parting from the economic growth that are both hegemonic and, most of all, exogenous to the territory as well as to the particular profile of the inhabitants of Pelotas. This discussion intends to point to a path which conducts the worker – parting from his work – to generate either the material wealth as well as his own (economic, social, cultural and political) autonomy, thus it objectivizes that the productive activity of the sweet, in the way we are proposing, facilitates him the exercise of citizenship. For this, the first part is formed by the debate between two of the five candidates to the 2012 municipal elections (to the City Hall of Pelotas – RS/Brazil), thus in it we create a dialogue with the DEM´s mid-right proposals versus the left ones of PSOL, about the way to be followed by Pelotas to aid the municipality economic “stagnation” which perdures since the 1980´s decade (deepened by the entry of the country in the Globalization). So, it is in that sense that we discuss the job crisis in Pelotas. Viz, from the rural-artisan to the city of aliments of the golden past – which, added up, represent the apex of the jobs generating in quantity in Pelotas – to the concept of The Land of the Sweet Geographical Indication: which part from the contradictories tendencies of Fordism versus the ones of the flexible system until its relation with the cooperative and autonomous scenario of Solidary Economy which, as our results show, has been indicated as being the trend to the vanguard in the ambit of the relation on generating social wealth and the worker autonomy at the same time, in a sustainable way; thus objectivizing – parting from the Geography - to point paths that take to the employment of the XXI century in Pelotas, for the past and present inhabitants of Pelotas, however, in a way that they are the local actors of this endogenous development of their citizenship territory.application/pdfporDesenvolvimento territorialEconomia solidáriaTrabalhoCidadaniaPelotas (RS)Rio Grande do SulTerritorial developmentSolidary economyWorkCitizenshipDa economia espacial solidária à sustentabilidade do Trabalho cidadão: o doce território da autonomia pelotenseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeografiaPorto Alegre, BR-RS2016mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000998746.pdf000998746.pdfTexto completoapplication/pdf3213846http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/144179/1/000998746.pdfcae70d4da4b4ce0d47c5b8a43962ebadMD51TEXT000998746.pdf.txt000998746.pdf.txtExtracted Texttext/plain374073http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/144179/2/000998746.pdf.txt075b91d7b1f3ab8054849b0fe9b351e2MD52THUMBNAIL000998746.pdf.jpg000998746.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1038http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/144179/3/000998746.pdf.jpg734f8b2fd2e6626c50d2463e04effd09MD5310183/1441792018-10-29 07:46:18.554oai:www.lume.ufrgs.br:10183/144179Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-29T10:46:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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