Parâmetros bioclimáticos e respostas da canola ao ambiente físico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nied, Astor Henrique
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/80779
Resumo: Embora a expansão do cultivo da canola seja expressiva, no Sul do Brasil, poucos são os estudos envolvendo a fenologia e o crescimento das plantas, visando ampliar conhecimentos relativos à elaboração do rendimento de grãos, em resposta ao ambiente físico. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a fenologia e o crescimento da canola, visando ajustar parâmetros bioclimáticos e avaliar respostas da cultura às variações do ambiente físico. Experimentos de campo foram conduzidos em 2009, 2010 e 2011, com diferentes genótipos de canola semeados de abril a julho, em delineamento de blocos ao acaso. Foram avaliadas as seguintes variáveis: datas dos principais estádios fenológicos, índice de área foliar, matéria seca de hastes, folhas, flores, síliquas e grãos, componentes e rendimento de grãos e parâmetros de interceptação de radiação fotossinteticamente ativa (RFA). A partir de dados meteorológicos, foram calculados balanços hídricos climatológicos e necessidade térmica da cultura (graus-dia), para cada ano e data de semeadura. A necessidade térmica variou durante o ciclo e subperíodos da cultura, em função de genótipos e datas de semeadura. A canola apresentou menor índice de área foliar quando semeada em abril e maio, porém, a longevidade do índice de área foliar foi maior do que em semeaduras de junho e julho. Hastes, flores e síliquas interceptaram a maior parte da radiação solar fotossinteticamente ativa após a ocorrência do máximo índice de área foliar. O coeficiente de extinção da cultura para RFA foi de 0,98. A eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa variou de 1,9 a 2,8 g MJ-1, sendo mais elevada nos ambientes com baixos excessos hídricos, nos quais a cultura também expressou seus maiores rendimentos de grãos. O acúmulo de biomassa da parte aérea das plantas, ao longo do ciclo, não foi limitante à elaboração do rendimento de grãos. O híbrido Hyola 61 apresentou rendimento de grãos superior e mais estável, em diferentes ambientes, do que o Hyola 432. Semeaduras mais precoces, em abril e maio, apresentam maior potencial rendimento de grãos que as tardias, realizadas em junho e julho.
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Foram avaliadas as seguintes variáveis: datas dos principais estádios fenológicos, índice de área foliar, matéria seca de hastes, folhas, flores, síliquas e grãos, componentes e rendimento de grãos e parâmetros de interceptação de radiação fotossinteticamente ativa (RFA). A partir de dados meteorológicos, foram calculados balanços hídricos climatológicos e necessidade térmica da cultura (graus-dia), para cada ano e data de semeadura. A necessidade térmica variou durante o ciclo e subperíodos da cultura, em função de genótipos e datas de semeadura. A canola apresentou menor índice de área foliar quando semeada em abril e maio, porém, a longevidade do índice de área foliar foi maior do que em semeaduras de junho e julho. Hastes, flores e síliquas interceptaram a maior parte da radiação solar fotossinteticamente ativa após a ocorrência do máximo índice de área foliar. O coeficiente de extinção da cultura para RFA foi de 0,98. A eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa variou de 1,9 a 2,8 g MJ-1, sendo mais elevada nos ambientes com baixos excessos hídricos, nos quais a cultura também expressou seus maiores rendimentos de grãos. O acúmulo de biomassa da parte aérea das plantas, ao longo do ciclo, não foi limitante à elaboração do rendimento de grãos. O híbrido Hyola 61 apresentou rendimento de grãos superior e mais estável, em diferentes ambientes, do que o Hyola 432. Semeaduras mais precoces, em abril e maio, apresentam maior potencial rendimento de grãos que as tardias, realizadas em junho e julho.Although the expansion of rapeseed crops is expressive in Southern Brazil, there are few studies on phenology and growth of plants, aiming to amplify knowledge on the elaboration of the grain yield, in response to the physical environment. This study aimed to evaluate the phenology and growth of rapeseed plants, aiming to adjust bioclimatic parameters and to evaluate crop responses to variations in the physical environment. Field experiments were conducted in 2009, 2010 and 2011, with different genotypes of rapeseeds sown from April to July, in a randomized complete blocks design. The following variables were evaluated: dates of the main phenological stages, leaf area index, dry matter of stems, leaves, flowers, seedpods and grains, grain yield and its components, and interception parameters of photosynthetically active radiation (PAR). From daily meteorological data, climate water balances and thermal requirements of the crop (degree-days) were calculated, for each year and sowing date. The thermal requirements varied during the crop cycle and sub-periods for different genotypes and sowing dates. The lower leaf area index occurred when the crop was sown in April and May, but the longevity of the leaf area index was higher than in the latest sowing dates (June and July). Most of the incident photosynthetically active radiation was intercepted by stems, flowers and seedpods, after the occurrence of the maximum leaf area index. The extinction coefficient of the crop for RFA was 0.98. The use efficiency of photosynthetically active radiation ranged from 1.9 to 2.8 g MJ-1, being higher in environments with low water excesses, in which the crop also expressed the highest grain yields. The accumulation of aboveground biomass of plants, throughout the crop cycle, did not limit the grain yields. The hybrid Hyola 61 had higher and more stable grain yields than the Hyola 432, for different environments. The earliest sowing dates, in April and May, promoted the greatest grain yield, compared to the latest ones, held in June and July.application/pdfporColzaPlanta oleaginosaFenologiaRendimentoClimaParâmetros bioclimáticos e respostas da canola ao ambiente físicoBioclimatic parameters and responses of canola to the physical environment info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2013doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000904071.pdf000904071.pdfTexto completoapplication/pdf3985012http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80779/1/000904071.pdfe853de34d56fbc4d323b9ffc1d176fc9MD51TEXT000904071.pdf.txt000904071.pdf.txtExtracted Texttext/plain257797http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80779/2/000904071.pdf.txt946e7b5e6441b2e7ee0a8d39463711adMD52THUMBNAIL000904071.pdf.jpg000904071.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1141http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80779/3/000904071.pdf.jpgc6d3f0ca294e2f05de7b0fa2eb758587MD5310183/807792018-10-05 08:44:19.915oai:www.lume.ufrgs.br:10183/80779Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-05T11:44:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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