Cicatrização de úlceras por pressão em pacientes na atenção domiciliar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Diani de Oliveira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/142868
Resumo: modo especial úlceras por pressão (UP), é um achado recente na literatura e observado na prática clínica dos serviços de atenção domiciliar (SADs) brasileiros. Entretanto, pouco se sabe sobre a cicatrização das mesmas durante o acompanhamento domiciliar. Objetivo: Avaliar a cicatrização de UPs em pacientes na AD. Métodos: Estudo longitudinal observacional com amostra intencional de 38 adultos com UP acompanhados pelo Programa de Atenção Domiciliar do Grupo Hospitalar Conceição (PAD/GHC). Os pacientes que preencheram os critérios de inclusão foram inseridos sequencialmente no estudo após sua admissão no PAD/GHC. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e características do acompanhamento em AD. A cicatrização foi avaliada pelo instrumento Pressure Ulcer Scale for Healing (PUSH) e pela mensuração da área das UPs (planimetria e profundidade). A coleta de dados ocorreu através do prontuário dos pacientes e por meio de visitas domiciliares na admissão no PAD/GHC e após quatro e seis semanas. As análises descritivas e inferenciais foram realizadas pelo programa estatístico SPSS 18.0. O estudo foi aprovado Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (965.082). Resultados: Cinquenta por cento dos 38 pacientes que compuseram a amostra eram do sexo feminino, houve maior prevalência de idosos (60,5%) e a média de idade foi de 61,58 anos (± 21,34). A hipertensão arterial foi a comorbidade mais prevalente. Quanto ao diagnóstico médico que justificou o acompanhamento no PAD/GHC, o acidente vascular encefálico foi o mais comum (28,9%). A mediana de UPs por paciente foi 2 (Percentis 25-75: 1-3), perfazendo um total de 87 feridas. As categorias de UP predominantes foram a categoria II (48,3%) e a III (35,6%). Aproximadamente 50% das feridas cicatrizaram completamente num período de três semanas. O escore do PUSH e a mensuração das UPs variaram significativamente em quatro e seis semanas (p<0,05). A probabilidade de cicatrização aumentou com o passar do tempo, tendo uma mediana de cicatrização estimada em 44 dias. Conclusões: Houve evolução favorável na cicatrização das UPs de acordo com os três métodos de mensuração utilizados, o que sugere as potencialidades da AD como serviço de atenção aos pacientes com feridas.
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spelling Machado, Diani de OliveiraPaskulin, Lisiane Manganelli Girardi2016-06-21T02:10:21Z2016http://hdl.handle.net/10183/142868000994890modo especial úlceras por pressão (UP), é um achado recente na literatura e observado na prática clínica dos serviços de atenção domiciliar (SADs) brasileiros. Entretanto, pouco se sabe sobre a cicatrização das mesmas durante o acompanhamento domiciliar. Objetivo: Avaliar a cicatrização de UPs em pacientes na AD. Métodos: Estudo longitudinal observacional com amostra intencional de 38 adultos com UP acompanhados pelo Programa de Atenção Domiciliar do Grupo Hospitalar Conceição (PAD/GHC). Os pacientes que preencheram os critérios de inclusão foram inseridos sequencialmente no estudo após sua admissão no PAD/GHC. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e características do acompanhamento em AD. A cicatrização foi avaliada pelo instrumento Pressure Ulcer Scale for Healing (PUSH) e pela mensuração da área das UPs (planimetria e profundidade). A coleta de dados ocorreu através do prontuário dos pacientes e por meio de visitas domiciliares na admissão no PAD/GHC e após quatro e seis semanas. As análises descritivas e inferenciais foram realizadas pelo programa estatístico SPSS 18.0. O estudo foi aprovado Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (965.082). Resultados: Cinquenta por cento dos 38 pacientes que compuseram a amostra eram do sexo feminino, houve maior prevalência de idosos (60,5%) e a média de idade foi de 61,58 anos (± 21,34). A hipertensão arterial foi a comorbidade mais prevalente. Quanto ao diagnóstico médico que justificou o acompanhamento no PAD/GHC, o acidente vascular encefálico foi o mais comum (28,9%). A mediana de UPs por paciente foi 2 (Percentis 25-75: 1-3), perfazendo um total de 87 feridas. As categorias de UP predominantes foram a categoria II (48,3%) e a III (35,6%). Aproximadamente 50% das feridas cicatrizaram completamente num período de três semanas. O escore do PUSH e a mensuração das UPs variaram significativamente em quatro e seis semanas (p<0,05). A probabilidade de cicatrização aumentou com o passar do tempo, tendo uma mediana de cicatrização estimada em 44 dias. Conclusões: Houve evolução favorável na cicatrização das UPs de acordo com os três métodos de mensuração utilizados, o que sugere as potencialidades da AD como serviço de atenção aos pacientes com feridas.pressure ulcers (PUs), is a recent finding in the literature and observed in the clinical practice of Brazilian HC. However, little is known about the healing of these ulcers during home care follow-up. Objective: To assess PU healing in patients followed by a HC. Methods: Followup and observational study with anintentional sample of 38 adult patients with PU followed by the HC of Grupo Hospitalar Conceição (HC/GHC). The patients who met inclusion criteria were sequentially inserted into the study after being admitted in the HC/CHG. Sociodemographic, clinical, and HC follow-up data were collected. Healing was assessed based on the instrument Pressure Ulcer Scale for Healing (PUSH) and on the measurement of PUs (planimetry and depth). Data were obtained from patients’records and during home visits on admission to the HCP/CHG and after four and six weeks. Descriptive and inferential analyses were performed using SPSS 18.0. The study was approved by the Research Ethics Committee of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (no. 965.082). Results: Fifty percent of the 38 patients included in the sample were female, there was a higher prevalence of elderly (60.5%), and mean age was 61.58 years (± 21.34). Systemic arterial hypertension was the most prevalent comorbidity. Stroke was the most common medical diagnosis to justify follow-up in the HC/CHG (28.9%). The median number of PUs per patient was 2 (25- 75 percentiles: 1-3), totaling 87 wounds. The predominant categories of PU were II (48.3%) and III (35.6%). Nearly 50% of wounds healed completely within three weeks. PUSH scores and measurements of PUs varied significantly within four and six weeks (p<0.05). The likelihood of healing increased with time, having an estimated average healing in 44 days. Conclusions: There was an improvement in PU healing according to the three measures used in the study, suggesting the AD potentialities of HC as a health care service to patients with wounds.Introducción: La alta prevalencia de heridas en pacientes con atención domiciliaria (AD), de modo especial úlceras por presión (UPs) es un hallazgo reciente en la literatura y observado en la práctica clínica de los servicios de atención domiciliaria (SAD) brasileños. Sin embargo, poco se sabe sobre la cicatrización de estas úlceras durante el acompañamiento domiciliario. Objetivo: Evaluar la cicatrización de UPs en pacientes acompañados en la AD Métodos: Estudio de longitudinal observacional con muestra intencional de 38 adultos con UP acompañados por el Programa de Atención Domiciliaria del Grupo Hospitalar Conceição (PAD/GHC). Los pacientes que cumplieron los criterios de inclusión fueron insertados secuencialmente en el estudio tras su admisión en el PAD/GHC. Se colectaron datos sociodemográficos, clínicos y características del acompañamiento en AD. Se evaluó la cicatrización por el instrumento Pressure Ulcer Scale for Healing (PUSH) y por la mensuración de las UPs (planimetría y profundidad). La recolección de datos ocurrió a través del registro médico de los pacientes y por medio de visitas domiciliarias en la admisión en el PAD/GHC y después de cuatro y seis semanas. Los análisis descriptivos e inferenciales fueron realizados con SPSS 18.0. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (no. 965.082). Resultados: El 50% de los 38 pacientes que compusieron la muestra eran del sexo masculino, hubo mayor prevalencia de ancianos (60,5%), e el promedio de edad fue de 61,58 (± 21,34) años. La hipertensión arterial sistémica fue la comorbilidad más prevalente. En cuanto al diagnóstico médico que justificó el acompañamiento en el PAD/GHC, el accidente cerebrovascular encefálico fue el más común (28,9%). La mediana de UPs por paciente fue 2 (percentiles 25- 75: 1-3), sumando un total de 87 heridas. Las categorías de UP predominantes fueron las categorías II (48,3%) y III (35,6%). Aproximadamente el 50% de las heridas cicatrizaron completamente en un período de tres semanas. El puntaje de la PUSH y las mensuraciones de las UPs variaron significativamente en cuatro y seis semanas (p<0,05). La probabilidad de cicatrización aumentó con el tiempo, con una cicatrización mediana estimada en 44 días Conclusiones: Hubo mejora en la cicatrización de las UPs de acuerdo con las tres medidas utilizadas, permitiendo observar las potencialidades de la AD como servicio de atención a los pacientes con heridas.application/pdfporServiços de assistência domiciliarÚlcera por pressãoCicatrização de feridasHome care servicesPressure ulcerWound healingServicios de asistencia domiciliariaÚlcera por presiónCicatrización de heridasCicatrização de úlceras por pressão em pacientes na atenção domiciliarPressure ulcer healing in home care patients Cicatrización de úlceras por presión en pacientes en la atención domiciliaria info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2016mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000994890.pdf000994890.pdfTexto completoapplication/pdf6552873http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142868/1/000994890.pdff40e6bb2170a7a7701b10f474e4b334fMD51TEXT000994890.pdf.txt000994890.pdf.txtExtracted Texttext/plain219786http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142868/2/000994890.pdf.txt5003206650e1669577aefd35d6ad87afMD52THUMBNAIL000994890.pdf.jpg000994890.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1066http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142868/3/000994890.pdf.jpg85d7098884bef558ff82badddb2c7379MD5310183/1428682018-10-26 10:01:54.672oai:www.lume.ufrgs.br:10183/142868Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-26T13:01:54Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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