Avaliação da mobilidade de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viana, Suane Correa
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/230388
Resumo: Objetivos: Avaliar e comparar a mobilidade de pacientes críticos através do Perme Escore ao longo da internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), comparando UTI cardíaca e UTI geral. Além disso, categorizar o Perme Escore em níveis de mobilidade e relacionar o índice Perme com variáveis clínicas. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo, realizado em duas UTIs do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de agosto de 2017 a julho de 2018. Foram incluídos pacientes adultos, que realizaram fisioterapia e que tenham realizado a avaliação da mobilidade através do Perme Escore em três momentos: primeira avaliação na UTI (Perme inicial), primeiro dia de nível de consciência (Perme consciência) e alta da UTI (Perme alta). Os pacientes foram analisados em conjunto e após divididos em dois grupos: UTI cardíaca e UTI geral. Resultados: Foram incluídos 651 pacientes. Foi observado que os pacientes possuem baixo escore na Perme inicial, 8 (6-9), e na Perme consciência, 9 (8- 9), aumentando significativamente sua mobilidade até a alta da UTI, com Perme Escore de 23 (15-29). Na alta da UTI observou-se que os pacientes da UTI cardíaca apresentaram maior escore (30) comparado à UTI geral (20; p 0.000). Os níveis de mobilidade foram categorizados em no leito (Perme Escore 0-10), sedestação (11-16), ortostase (17-25) e deambulação (26-32). A maioria das variáveis clínicas apresentaram correlação significativa, porém fraca à moderada com o Índice Perme. Conclusão: Os pacientes apresentaram baixa mobilidade na avaliação inicial, porém melhoraram signicativamente ao longo da internação na UTI. O Perme Escore pode ser categorizado em níveis de mobilidade, facilitando a 6 compreensão geral do escore total. Divsersas variáveis clínicas tiverem correlação significativa com o índice Perme, porém com correlação fraca à moderada.
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Foi observado que os pacientes possuem baixo escore na Perme inicial, 8 (6-9), e na Perme consciência, 9 (8- 9), aumentando significativamente sua mobilidade até a alta da UTI, com Perme Escore de 23 (15-29). Na alta da UTI observou-se que os pacientes da UTI cardíaca apresentaram maior escore (30) comparado à UTI geral (20; p 0.000). Os níveis de mobilidade foram categorizados em no leito (Perme Escore 0-10), sedestação (11-16), ortostase (17-25) e deambulação (26-32). A maioria das variáveis clínicas apresentaram correlação significativa, porém fraca à moderada com o Índice Perme. Conclusão: Os pacientes apresentaram baixa mobilidade na avaliação inicial, porém melhoraram signicativamente ao longo da internação na UTI. O Perme Escore pode ser categorizado em níveis de mobilidade, facilitando a 6 compreensão geral do escore total. Divsersas variáveis clínicas tiverem correlação significativa com o índice Perme, porém com correlação fraca à moderada.Objectives: To evaluate and compare the mobility of critically ill patients through the Perme Score during Intensive Care Unit (ICU) stay, comparing cardiac ICU and general ICU. In addition, to categorize the Perme Score into mobility levels and relate the Perme index with clinical variables. Methodology: Retrospective cohort study, conducted in two ICUs of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from August 2017 to July 2018. We included adult patients, who underwent physical therapy and who had performed the mobility assessment through the Perme Score in three moments: first evaluation in the ICU (initial Perme), first day of consciousness level (Perme consciousness) and discharge from the ICU (Perme discharge). The patients were analyzed together and then divided into two groups: cardiac ICU and general ICU. Results: A total of 651 patients were included. It was observed that the patients had a low score in the initial Perme, 8 (6-9), and in the Consciousness Perme, 9 (8-9), significantly increasing their mobility until discharge from the ICU, with Perme Score of 23 (15-29). At ICU discharge, it was observed that patients of the cardiac ICU had a higher Perme Score (30) compared to the general ICU (20; p 0,000). Mobility levels were categorized as bed-based (Perme Score 0-10), sitting (11-16), orthostasis (17-25) and ambulation (26-32). Most variables presented a significant correlation, but weak to moderate correlation with the Perme Index. Conclusion: Patients presented low mobility in the initial evaluation, but had significant improvement during ICU stay. The Perme Score can be categorized into mobility levels, facilitating the overall understanding of the total score. 8 Several clinical variables have a significant correlation with the Perme Index, but with a weak to moderate correlation.application/pdfporLimitação da mobilidadeUnidades de terapia intensivaFisioterapiaPhysical therapyIntensive care unitMobility limitationAvaliação da mobilidade de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2020mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001131901.pdf.txt001131901.pdf.txtExtracted Texttext/plain27752http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230388/2/001131901.pdf.txt1bb323be1ca647ba131ded8372939068MD52ORIGINAL001131901.pdfTexto parcialapplication/pdf246659http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230388/1/001131901.pdfef4055ab313f198cfaf02f9b2ccafc50MD5110183/2303882021-11-20 06:08:57.601584oai:www.lume.ufrgs.br:10183/230388Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-11-20T08:08:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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