Tolerância ao alumínio em genótipos de milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mazzocato, Ana Cristina
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/268061
Resumo: O alumínio (Al³⁺) é um metal abundante na crosta terrestre ocorrendo principalmente em solos ácidos, tornando-se um problema para o desenvolvimento das culturas. O presente trabalho teve como objetivos identificar uma metodologia eficiente para a discriminação da tolerância ao Al³⁺ em milho; verificar a existência da variabilidade genética para o caráter tolerância à toxicidade do Al³⁺ usando gerações segregantes do cruzamento entre linhagens sensíveis (S) e tolerantes (T). As concentrações de Al³⁺ testadas em solução de tratamento foram 0,2 e 6 mgL-¹ e as de cálcio (Ca²⁺) foram 20 e 40 mgL-¹. As variávies utilizadas para discriminar a tolerância do Al³⁺ foram PL (comprimento inicial da raiz principal), SL (comprimento final da raiz principal), diferença (DIF) entre SL e PL, diferença relativa (DIFR) e peso (PESO) das plântulas após o tratamento. Os resultados obtidos indicam que a melhor combinação para as concentrações de Al³⁺ e Ca²⁺ foi de 6 e 40 mgL-¹, respectivamente. A variável DIF demonstrou ser a melhor para discriminar genótipos tolerantes ao Al³⁺. Foi detectada variabilidade genética nas populações avaliadas, sendo que a Sintético Elite apresenta maior tolerância do que a Tuxpeño. Por outro lado, só foi encontrada variabilidade genética no cruzamento T1xS3 (SR1502 (T)/SH6707 (S)). Os resultados observados no cruzamento T1xT2 (SR1502(T)/CP2523 (T)) indicaram a presença do mesmo gene entre as linhagens. Foi também sugerido o envolvimento de poucos genes com grande efeito e herança do tipo dominância para a sensibilidade do Al³⁺. Com base nas análises citogenéticas realizadas não foram observadas diferenças no tratamento com o Al³⁺.
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