Reabilitação cardiopulmonar pré e pós-operatória intra-hospitalar reduz complicações após cirurgia de revascularização miocárdica : um ensaio clínico randomizado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/8152 |
Resumo: | Introdução: Treinamento físico pré-operatório melhora desfechos clínicos após cirurgia de revascularização miocárdica. Em alguns hospitais, pacientes podem ficar internados esperando cirurgia de revascularização miocárdica, expondo-se, potencialmente, aos riscos de imobilização prolongada. Não há estudos que tenham avaliado os efeitos da reabilitação cardiopulmonar em desfechos pós-operatórios neste cenário. Objetivo: Avaliar os efeitos da reabilitação cardiopulmonar de fase 1 realizada antes e após cirurgia de revascularização miocárdica em desfechos pós-operatórios. Métodos: Cinqüenta e seis pacientes internados esperando cirurgia de revascularização miocárdica foram randomizados para participar de um programa de reabilitação cardiopulmonar (n = 29) ou a receber cuidados de rotina (n = 27). A reabilitação cardiopulmonar foi realizada por pelo menos 5 dias no pré-operatório e durante o pósoperatório, incluindo exercícios musculares e ventilatórios, além de educação. Os desfechos pós-operatórios foram avaliados de forma cega. Resultados: Após a randomização, os grupos apresentavam características clínicas e cirúrgicas semelhantes. A reabilitação cardiopulmonar resultou em redução do tempo (média ± desvio padrão) até a extubação endotraqueal (1054 ± 376 x 1340 ± 666 minutos, p=0,05), redução da incidência de derrame pleural (risco relativo [RR] 0,2, intervalo de confiança de [IC] 95% 0,5 – 0,8), atelectasias (RR: 0,15, IC 95% 0,03 – 0,8 ) e pneumonia (0 x 7 casos no Controle, p=0,004)) , assim como redução da incidência de fibrilação/flutter atrial (RR = 0,2; IC 95%: 0,05 - 0,8). O tempo de internação pós-operatório também foi reduzido nos pacientes em reabilitação (5,9 ± 1,1 x 10,3 ± 4,6 dias [p < 0,001]). Conclusão: Em pacientes que aguardam internados cirurgia de revascularização miocárdica, um programa fase 1 de reabilitação cardiopulmonar pré e pós-operatória resulta em melhora de desfechos pós-operatórios. |
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Herdy, Artur HaddadRibeiro, Jorge Pinto2007-06-06T19:13:34Z2005http://hdl.handle.net/10183/8152000569071Introdução: Treinamento físico pré-operatório melhora desfechos clínicos após cirurgia de revascularização miocárdica. Em alguns hospitais, pacientes podem ficar internados esperando cirurgia de revascularização miocárdica, expondo-se, potencialmente, aos riscos de imobilização prolongada. Não há estudos que tenham avaliado os efeitos da reabilitação cardiopulmonar em desfechos pós-operatórios neste cenário. Objetivo: Avaliar os efeitos da reabilitação cardiopulmonar de fase 1 realizada antes e após cirurgia de revascularização miocárdica em desfechos pós-operatórios. Métodos: Cinqüenta e seis pacientes internados esperando cirurgia de revascularização miocárdica foram randomizados para participar de um programa de reabilitação cardiopulmonar (n = 29) ou a receber cuidados de rotina (n = 27). A reabilitação cardiopulmonar foi realizada por pelo menos 5 dias no pré-operatório e durante o pósoperatório, incluindo exercícios musculares e ventilatórios, além de educação. Os desfechos pós-operatórios foram avaliados de forma cega. Resultados: Após a randomização, os grupos apresentavam características clínicas e cirúrgicas semelhantes. A reabilitação cardiopulmonar resultou em redução do tempo (média ± desvio padrão) até a extubação endotraqueal (1054 ± 376 x 1340 ± 666 minutos, p=0,05), redução da incidência de derrame pleural (risco relativo [RR] 0,2, intervalo de confiança de [IC] 95% 0,5 – 0,8), atelectasias (RR: 0,15, IC 95% 0,03 – 0,8 ) e pneumonia (0 x 7 casos no Controle, p=0,004)) , assim como redução da incidência de fibrilação/flutter atrial (RR = 0,2; IC 95%: 0,05 - 0,8). O tempo de internação pós-operatório também foi reduzido nos pacientes em reabilitação (5,9 ± 1,1 x 10,3 ± 4,6 dias [p < 0,001]). Conclusão: Em pacientes que aguardam internados cirurgia de revascularização miocárdica, um programa fase 1 de reabilitação cardiopulmonar pré e pós-operatória resulta em melhora de desfechos pós-operatórios.application/pdfporRevascularização miocárdicaReabilitaçãoFisioterapiaPacientes internadosFenômenos fisiológicos circulatórios e respiratóriosReabilitação cardiopulmonar pré e pós-operatória intra-hospitalar reduz complicações após cirurgia de revascularização miocárdica : um ensaio clínico randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências CardiovascularesPorto Alegre, BR-RS2005doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000569071.pdf000569071.pdfTexto completoapplication/pdf210550http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8152/1/000569071.pdf1e689f83a2e9f165c0bdc58b128a5cafMD51TEXT000569071.pdf.txt000569071.pdf.txtExtracted Texttext/plain44231http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8152/2/000569071.pdf.txt3ddb8cf1ee10bffb29a1702ab04e1e20MD52THUMBNAIL000569071.pdf.jpg000569071.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1280http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8152/3/000569071.pdf.jpg057ecf2bb13d42fed8f905ea1d03fd8fMD5310183/81522018-10-17 08:45:53.009oai:www.lume.ufrgs.br:10183/8152Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T11:45:53Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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