Reanimação cardiopulmonar em ambiente aeroespacial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/14050 |
Resumo: | Introdução: Parada Cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência médica, quando ocorrer fora do ambiente hospitalar, o imediato atendimento à vítima é vital. A imediata Reanimação Cardiopulmonar (RCP), no ambiente extra-hospitalar é muito importante. A denominação aeroespacial reúne ambiente aéreo (cabine de aeronaves pressurizadas, altitude) e, espacial (ambiente com microgravidade, flutuação). No ambiente aéreo, importa a condição hipobárica e a hipóxia resultante. Quanto ao ambiente espacial, importa a condição de microgravidade e a incapacidade de exercer força e peso, como na superfície terrestre. Estes, e outros aspectos da RCP aeroespacial, são abordados no presente estudo. Objetivos: Ambiente aéreo: avaliar a qualidade do ar expirado, por um socorrista, durante RCP, em ambiente hipobárico, e, avaliar a suplementação de oxigênio para o socorrista, como forma de correção da mistura gasosa expirada, na altitude. Ambiente espacial: avaliar a eficácia de uma nova posição para RCP, por um só indivíduo, sem auxílio, na microgravidade. Materiais e Métodos: Utilizou-se uma câmara hipobárica, para a simulação da altitude, no ambiente aéreo. A RCP foi avaliada ao nível do mar e na altitude de 8.000 pés. Vôos parabólicos foram utilizados para a simulação de microgravidade. Um manequim foi o modelo de PCR em ambos os ambientes. No ambiente aéreo, avaliou-se a oferta de oxigênio expirada (boca-a-boca), pelo socorrista à vítima. Em microgravidade foi avaliada a efetividade da posição estudada, abraço da vítima com as pernas e o uso das mesmas, como apoio para a RCP, através da profundidade (mm), e freqüência (por minuto), das compressões torácicas e, da ventilação (volume de ar em mililitros). Resultados: Pressão de oxigênio cai de +108,3 mmHg (nível do mar), para +72,3 mmHg (8.000 pés). Com suplementação o valor é +108,0 mmHg. RCP em microgravidade: + 41,3 mm, + 80,2 /min, (sem ventilação). Massagem + ventilação (+ 44,0 mm, + 68,3 /min, + 491,0 ml de ar). Conclusões: Existe importante redução na oferta de oxigênio, à vítima de PCR, em altitude de 8.000 pés. Suplementação de oxigênio ao socorrista, 4 litros/minuto, por óculos nasal, pode corrigir esta redução. A posição proposta, para o ambiente espacial, deve ser considerada com uma possibilidade de RCP na microgravidade. |
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Castro, Joao de CarvalhoMoreira, José da SilvaRussomano, Thais2008-09-26T04:13:02Z2006http://hdl.handle.net/10183/14050000655157Introdução: Parada Cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência médica, quando ocorrer fora do ambiente hospitalar, o imediato atendimento à vítima é vital. A imediata Reanimação Cardiopulmonar (RCP), no ambiente extra-hospitalar é muito importante. A denominação aeroespacial reúne ambiente aéreo (cabine de aeronaves pressurizadas, altitude) e, espacial (ambiente com microgravidade, flutuação). No ambiente aéreo, importa a condição hipobárica e a hipóxia resultante. Quanto ao ambiente espacial, importa a condição de microgravidade e a incapacidade de exercer força e peso, como na superfície terrestre. Estes, e outros aspectos da RCP aeroespacial, são abordados no presente estudo. Objetivos: Ambiente aéreo: avaliar a qualidade do ar expirado, por um socorrista, durante RCP, em ambiente hipobárico, e, avaliar a suplementação de oxigênio para o socorrista, como forma de correção da mistura gasosa expirada, na altitude. Ambiente espacial: avaliar a eficácia de uma nova posição para RCP, por um só indivíduo, sem auxílio, na microgravidade. Materiais e Métodos: Utilizou-se uma câmara hipobárica, para a simulação da altitude, no ambiente aéreo. A RCP foi avaliada ao nível do mar e na altitude de 8.000 pés. Vôos parabólicos foram utilizados para a simulação de microgravidade. Um manequim foi o modelo de PCR em ambos os ambientes. No ambiente aéreo, avaliou-se a oferta de oxigênio expirada (boca-a-boca), pelo socorrista à vítima. Em microgravidade foi avaliada a efetividade da posição estudada, abraço da vítima com as pernas e o uso das mesmas, como apoio para a RCP, através da profundidade (mm), e freqüência (por minuto), das compressões torácicas e, da ventilação (volume de ar em mililitros). Resultados: Pressão de oxigênio cai de +108,3 mmHg (nível do mar), para +72,3 mmHg (8.000 pés). Com suplementação o valor é +108,0 mmHg. RCP em microgravidade: + 41,3 mm, + 80,2 /min, (sem ventilação). Massagem + ventilação (+ 44,0 mm, + 68,3 /min, + 491,0 ml de ar). Conclusões: Existe importante redução na oferta de oxigênio, à vítima de PCR, em altitude de 8.000 pés. Suplementação de oxigênio ao socorrista, 4 litros/minuto, por óculos nasal, pode corrigir esta redução. A posição proposta, para o ambiente espacial, deve ser considerada com uma possibilidade de RCP na microgravidade.Introduction: Cardiac arrest (CA) is a medical emergency, and when occurring outside the hospital environment, immediate victim’s assistance is vital. Cardiopulmonary Resuscitation (CPR) at the extra-hospital environment is very important. Aerospace denomination joins an aerial environment (pressurized airplane cabins, altitude), and space (microgravity environment, floating). Within the aerial environment, hypobaric condition and resulting hypoxia do matter. Considering the space environment, microgravity condition and the inability to exert force and weight such as at the surface level, are important. Those and other aspects of aerospace CPR are approached in this present study. Objectives: Aerial environment: To evaluate the quality of exhaled air from the practitioner, during CPR within a hypobaric environment, and to assess supplemental oxygen offer to the practitioner as a form of correcting the exhaled gas mixture at altitude. Space environment: To assess the efficacy of a new CPR position, for a sole, unassisted individual at microgravity. Material and Methods: A hypobaric chamber for aerial environment altitude simulation was employed. CPR was assessed at sea level and at the altitude of 8,000 feet. Parabolic flights were employed for microgravity simulation. A CPR manikin was the model for both environments. At the aerial environment, exhaled (mouth-to-mouth) oxygen offer by the practitioner to the victim was assessed. In microgravity, the effectiveness of the studied position, which consisted of securing the victim with the legs and using them for CPR restraint, was evaluated by depth (millimeters), and frequency (per minute) of chest compressions, and ventilation (air volume in milliliters). Results: Oxygen pressure falls from ± 108.3 mmHg (at sea level) to ± 72.3 mmHg (8,000 feet). With supplementation, the value is ± 108.0 mmHg. CPR in microgravity: ± 41.3 mm, ± 80.2/minute (without ventilation). Massage + ventilation (± 44.0 mm, ± 68.3/minute, ± 491.0 ml of air). Conclusions: There is an important reduction of oxygen offer to the CPR victim at the altitude of 8,000 feet. Oxygen supplementation to the medic assistant at 4 liters/minute through nasal cannulae may correct such reduction. The proposed position for the spatial environment should be considered as a possibility for CPR at microgravity.application/pdfporMedicinaMedicina aeroespacialParada cardíacaReanimação cardiopulmonarMicrogravidadeCardiopulmonary resuscitation in extra-hospital environmentCardiac arrest in flightCardiac arrest in microgravityReanimação cardiopulmonar em ambiente aeroespacialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: PneumologiaPorto Alegre, BR-RS2006doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000655157.pdf000655157.pdfTexto completoapplication/pdf2551426http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14050/1/000655157.pdf58cc9006298de22eb66c736b43a0b5d8MD51TEXT000655157.pdf.txt000655157.pdf.txtExtracted Texttext/plain95398http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14050/2/000655157.pdf.txtc119774e32a9b49c12bb078a122fbbfeMD52THUMBNAIL000655157.pdf.jpg000655157.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1184http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14050/3/000655157.pdf.jpg73badecd5a1fa1f1db53c6d6123c1179MD5310183/140502023-08-25 03:32:47.127842oai:www.lume.ufrgs.br:10183/14050Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-08-25T06:32:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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