Análise da predição de risco de infecção relacionada à assistência à saúde por meio da Escala Rodríguez-Almeida-Canõn (RAC) em adultos hospitalizados em terapias intensivas: estudo multicêntrico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/266686 |
Resumo: | A problemática das infecções hospitalares, consideradas eventos adversos, continua sendo um grande desafio para a saúde pública em todo o mundo, com repercussões individuais, sociais e econômicas. As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) reduzem a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares, agregam custos diretos à saúde, como prorrogação da internação, e gastos indiretos advindos das limitações que acarretam. Uma das principais maneiras de prevenir eventos adversos é a identificação de riscos, que pode ser realizada por meio de escalas de avaliação de risco. A “Escala de Avaliação do Risco para Infecção no Adulto Hospitalizado”, denominada Escala Rodríguez-Almeida-Cañon (RAC), foi desenvolvida e validada em nosso meio com pacientes hospitalizados, em unidades clínicas, cirúrgicas e emergência. A Escala RAC é composta por duas dimensões. A primeira consiste em fatores intrínsecos, com oito itens, e a segunda em fatores extrínsecos, com sete itens. Cada item é avaliado por uma escala Likert que varia entre 0 e 3, conforme as categorias de resposta de cada item. O somatório da pontuação indica a seguinte classificação: risco baixo (4-11 pontos), risco médio (12-21 pontos) e risco alto (≥22 pontos) de infecção. Objetivo geral: Avaliar a predição do risco de IRAS por meio da Escala RAC, em pacientes adultos hospitalizados em unidades de terapia intensiva. Método: Estudo observacional, com delineamento de coorte retrospectiva, multicêntrico, realizado em unidades de terapia intensiva adulto em dois hospitais universitários de referência do Rio Grande do Sul, no período de 01 de janeiro a 30 de novembro de 2021. O cálculo amostral foi efetivado no “procedimento power” do software SAS Studio, derivados das internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no ano de 2020, sendo de 1.782 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e de 1.379 no Hospital Pompeia (HP), com a proporção de 0,56% para o HCPA e 0,44% para o HP. Assim, a amostra do estudo ficou em 422 prontuários de pacientes do HCPA e 331 do HP totalizando 753 pacientes. O desfecho do estudo foi a infecção (presença ou ausência) e o preditor da escala RAC (com três escores: baixo, médio e alto risco de infecção). Os critérios de inclusão foram ambos os sexos, clínicos e cirúrgicos, idade ≥ 18 anos, internado em UTI e com ausência de diagnóstico de infecção nas 72 primeiras horas de internação. Os critérios de exclusão foram prontuários eletrônicos com dados incompletos, gestantes; diagnóstico de Sars- cov-2, pacientes transferidos de outras instituições de saúde com infecções orgânicas na evolução médica/enfermagem e ou nos exames laboratoriais, prontuários não autorizados para a pesquisa e prontuário de paciente que se encontrava internado no momento da coleta de dados. Um instrumento estruturado foi elaborado pela pesquisadora contendo dados sociodemográficos, clínicos e a Escala RAC, e, transferido para o Research Eletronic Data Capture (REDcap) online. Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 18.0 para Windows e utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov, t de Student e qui-quadrado de Pearson. Para a avaliação da do escore foi utilizado a curva Receiver Operator Characteristic (ROC). O cálculo da razão de chance foi realizado por meio de regressão logística simples e calculados o intervalo de confiança de (95%) e o nível de confiança (p ≤0,05). A coleta dos dados foi realizada diretamente dos prontuários eletrônicos por uma equipe previamente capacitada para a aplicação do instrumento, com base no manual contendo definições conceituais e operacionais das variáveis do estudo, construído a partir de revisão integrativa da literatura, bem como para o uso da ferramenta. As coletas de dados ocorreram após as aprovações dos Comitês de Ética em Pesquisa das duas instituições: CAEE 53039421.4.1001.5327 e CAEE 53039421.4.2001.5331 observando-se a Resolução n° 466/2012 e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no 13.709 do Brasil. Resultados: Na análise de regressão logística simples, a escala RAC apresentou o Índice C: 0,657 (IC 95%: 0,609-0,705 p=<0,001) com erro padrão de 0,026. Quando analisada a área da curva ROC das instituições separadamente, o HCPA apresentou Índice C: 0,713 (IC 95%: 0,658-0,767) p=<0,000, representando predição moderada de IRAS para pacientes adultos hospitalizados em terapia intensiva, resultado próximo ao da RAC para pacientes clínicos, cirúrgicos e de emergência do mesmo hospital. Já o Índice C: 0,603 (IC 95%: 0,507-0,699) p=0,026 do HP mostrou predição fraca. Na análise total das instituições a Escala RAC estimou uma taxa de IRAS de 19,5%, a média de idade foi de 59,9±15,38 anos e 61,0% do sexo masculino. Na comparação entre as características clínicas dos pacientes com IRAS, a etnia, o sistema respiratório e o sistema gastrointestinal apresentaram diferença estatística significativa com p=<0,002, p=<0,001, p=0,000 respectivamente. Nos itens dos fatores intrínsecos e extrínsecos da Escala RAC, a não ocorrência de internação prévia, a cirurgia limpa e a cirurgia limpa contaminada foram estatisticamente significativas, com p=<0,000, p=<0,000 e p=0,003 respectivamente. Quando analisadas as aplicações da Escala RAC associadas ao desfecho IRAS, a última aplicação constatou significância estatística de p=0,001. p=0,001. Conclusões: A Escala RAC, neste estudo multicêntrico, demostrou uma predição fraca do risco de IRAS em pacientes adultos hospitalizados em UTI. Todavia, quando aplicada nas duas instituições do estudo separadamente, a RAC apresentou uma predição moderada no HCPA e fraca no HP do risco de IRAS. A escala estimou a taxa de infecção, bem como associações de itens do fator extrínseco com o desfecho. Os resultados do estudo, bem como a utilização do sofisticado software/plataforma digital REDcap, contribuem para o ensino e a pesquisa, estimulando o conhecimento na Enfermagem e o desenvolvimento de novas pesquisas para a prática clínica. |
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Lunelli, Rosana PinheiroAlmeida, Miriam de Abreu2023-11-07T03:22:12Z2023http://hdl.handle.net/10183/266686001177186A problemática das infecções hospitalares, consideradas eventos adversos, continua sendo um grande desafio para a saúde pública em todo o mundo, com repercussões individuais, sociais e econômicas. As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) reduzem a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares, agregam custos diretos à saúde, como prorrogação da internação, e gastos indiretos advindos das limitações que acarretam. Uma das principais maneiras de prevenir eventos adversos é a identificação de riscos, que pode ser realizada por meio de escalas de avaliação de risco. A “Escala de Avaliação do Risco para Infecção no Adulto Hospitalizado”, denominada Escala Rodríguez-Almeida-Cañon (RAC), foi desenvolvida e validada em nosso meio com pacientes hospitalizados, em unidades clínicas, cirúrgicas e emergência. A Escala RAC é composta por duas dimensões. A primeira consiste em fatores intrínsecos, com oito itens, e a segunda em fatores extrínsecos, com sete itens. Cada item é avaliado por uma escala Likert que varia entre 0 e 3, conforme as categorias de resposta de cada item. O somatório da pontuação indica a seguinte classificação: risco baixo (4-11 pontos), risco médio (12-21 pontos) e risco alto (≥22 pontos) de infecção. Objetivo geral: Avaliar a predição do risco de IRAS por meio da Escala RAC, em pacientes adultos hospitalizados em unidades de terapia intensiva. Método: Estudo observacional, com delineamento de coorte retrospectiva, multicêntrico, realizado em unidades de terapia intensiva adulto em dois hospitais universitários de referência do Rio Grande do Sul, no período de 01 de janeiro a 30 de novembro de 2021. O cálculo amostral foi efetivado no “procedimento power” do software SAS Studio, derivados das internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no ano de 2020, sendo de 1.782 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e de 1.379 no Hospital Pompeia (HP), com a proporção de 0,56% para o HCPA e 0,44% para o HP. Assim, a amostra do estudo ficou em 422 prontuários de pacientes do HCPA e 331 do HP totalizando 753 pacientes. O desfecho do estudo foi a infecção (presença ou ausência) e o preditor da escala RAC (com três escores: baixo, médio e alto risco de infecção). Os critérios de inclusão foram ambos os sexos, clínicos e cirúrgicos, idade ≥ 18 anos, internado em UTI e com ausência de diagnóstico de infecção nas 72 primeiras horas de internação. Os critérios de exclusão foram prontuários eletrônicos com dados incompletos, gestantes; diagnóstico de Sars- cov-2, pacientes transferidos de outras instituições de saúde com infecções orgânicas na evolução médica/enfermagem e ou nos exames laboratoriais, prontuários não autorizados para a pesquisa e prontuário de paciente que se encontrava internado no momento da coleta de dados. Um instrumento estruturado foi elaborado pela pesquisadora contendo dados sociodemográficos, clínicos e a Escala RAC, e, transferido para o Research Eletronic Data Capture (REDcap) online. Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 18.0 para Windows e utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov, t de Student e qui-quadrado de Pearson. Para a avaliação da do escore foi utilizado a curva Receiver Operator Characteristic (ROC). O cálculo da razão de chance foi realizado por meio de regressão logística simples e calculados o intervalo de confiança de (95%) e o nível de confiança (p ≤0,05). A coleta dos dados foi realizada diretamente dos prontuários eletrônicos por uma equipe previamente capacitada para a aplicação do instrumento, com base no manual contendo definições conceituais e operacionais das variáveis do estudo, construído a partir de revisão integrativa da literatura, bem como para o uso da ferramenta. As coletas de dados ocorreram após as aprovações dos Comitês de Ética em Pesquisa das duas instituições: CAEE 53039421.4.1001.5327 e CAEE 53039421.4.2001.5331 observando-se a Resolução n° 466/2012 e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no 13.709 do Brasil. Resultados: Na análise de regressão logística simples, a escala RAC apresentou o Índice C: 0,657 (IC 95%: 0,609-0,705 p=<0,001) com erro padrão de 0,026. Quando analisada a área da curva ROC das instituições separadamente, o HCPA apresentou Índice C: 0,713 (IC 95%: 0,658-0,767) p=<0,000, representando predição moderada de IRAS para pacientes adultos hospitalizados em terapia intensiva, resultado próximo ao da RAC para pacientes clínicos, cirúrgicos e de emergência do mesmo hospital. Já o Índice C: 0,603 (IC 95%: 0,507-0,699) p=0,026 do HP mostrou predição fraca. Na análise total das instituições a Escala RAC estimou uma taxa de IRAS de 19,5%, a média de idade foi de 59,9±15,38 anos e 61,0% do sexo masculino. Na comparação entre as características clínicas dos pacientes com IRAS, a etnia, o sistema respiratório e o sistema gastrointestinal apresentaram diferença estatística significativa com p=<0,002, p=<0,001, p=0,000 respectivamente. Nos itens dos fatores intrínsecos e extrínsecos da Escala RAC, a não ocorrência de internação prévia, a cirurgia limpa e a cirurgia limpa contaminada foram estatisticamente significativas, com p=<0,000, p=<0,000 e p=0,003 respectivamente. Quando analisadas as aplicações da Escala RAC associadas ao desfecho IRAS, a última aplicação constatou significância estatística de p=0,001. p=0,001. Conclusões: A Escala RAC, neste estudo multicêntrico, demostrou uma predição fraca do risco de IRAS em pacientes adultos hospitalizados em UTI. Todavia, quando aplicada nas duas instituições do estudo separadamente, a RAC apresentou uma predição moderada no HCPA e fraca no HP do risco de IRAS. A escala estimou a taxa de infecção, bem como associações de itens do fator extrínseco com o desfecho. Os resultados do estudo, bem como a utilização do sofisticado software/plataforma digital REDcap, contribuem para o ensino e a pesquisa, estimulando o conhecimento na Enfermagem e o desenvolvimento de novas pesquisas para a prática clínica.Introduction: The problem of nosocomial infections, considered adverse events, continues to be a major challenge for public health worldwide, with individual, social, and economic repercussions. Healthcare-associated infections (HAIs) reduce the quality of life of patients and their families, and add direct costs to health, such as an extension of hospitalization, and indirect expenses arising from the limitations they entail. One of the main ways to prevent adverse events is risk identification, which can be done through risk assessment scales. The “Risk Assessment Scale for Infection in Hospitalized Adults”, called the Rodríguez-Almeida-Cañon Scale (RAC), was developed and validated in our country with patients hospitalized in clinical, surgical, and emergency units. The RAC Scale is composed of two dimensions. The first consists of intrinsic factors, with eight items, and the second of extrinsic factors, with seven items. Each item is evaluated using a Likert scale ranging from 0 to 3, depending on the response categories for each item. The sum of the scores indicates the following classification: low risk (4-11 points), medium risk (12-21 points), and high risk (≥22 points) of infection. General objective: To evaluate the prediction of HAI risk using the RAC Scale, in ill adult patients hospitalized in intensive care units.Method: Observational study, with a retrospective, multicenter cohort design, carried out in adult intensive care units at two reference university hospitals in Rio Grande do Sul, from January 1 to November 30, 2021. The sample calculation was carried out on the “power procedure” of the SAS Studio software, derived from admissions to the Intensive Care Unit (ICU) in the year 2020, of which 1,782 were admitted to Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) and 1,379 to Hospital Pompéia (HP), with the proportion 0.56% for HCPA and 0.44% for HP. Thus, the study sample consisted of 422 medical records of patients from the HCPA and 331 from the HP, totaling 753 patients. The outcome of the study was infection (presence or absence) and the predictor of the RAC scale (with three scores: low, medium, and high risk of infection). Inclusion criteria were both sexes, clinical and surgical, age ≥ 18 years, admitted to the ICU, and with no diagnosis of infection in the first 72 hours of hospitalization. Exclusion criteria were electronic medical records with incomplete data, pregnant women; diagnosis of Sars-cov2, patients transferred from other health institutions with organic infections in the medical/nursing evolution and/or laboratory tests, medical records not authorized for research and medical records of patients who were hospitalized at the time of data collection. A structured instrument was prepared by the researcher containing sociodemographic and clinical data and the RAC Scale and transferred to the online Research Electronic Data Capture (REDcap). Data were analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software, version 18.0 for Windows, using the Kolmogorov-Smirnov, Student's, and Pearson's chi-square tests.To assess the prediction of the score, the Receiver Operator Characteristic (ROC) curve was used. The calculation of the odds ratio was performed using simple logistic regression and the confidence interval (95%) and the confidence level (p ≤0.05) were calculated. Data collection was carried out directly from the electronic medical records by a team previously trained to apply the instrument, based on the manual containing conceptual and operational definitions of the study variables, built from an integrative literature review, as well as for the use of the tool. Data collection took place after approval by the Research Ethics Committees of the two institutions: CAEE 53039421.4.1001.5327 and CAEE 53039421.4.2001.5331, observing Resolution no. 466/2012 and the General Data Protection Law (LGPD). No 13709 from Brazil. Results: In simple logistic regression analysis, the RAC scale showed an association with predicting the development of HAI in patients admitted to an intensive care unit Índice C: 0,657 (IC 95%: 0,609-0,705 p=<0,001), the scale's ability to identify infected patients yielded an area under the ROC curve of 0.633 with a standard error of 0.026. When analyzing the ROC curve area of the institutions separately, the HCPA presented C Index: 0,713 (CI: 95% 0,658-0,767) p=<0,000, representing a moderate prediction of HAI for adult patients hospitalized in intensive care, a result close to that of the RAC for clinical, surgical and emergency patients from the same hospital. The C Index: 0,603 (CI 95% 0,507-0,699) p=0,026 of the HP showed a weak predicition. When estimating the rate of risk of infection related to health care, the RAC Scale showed a risc rate of 19,5%. The mean age, among the total of 753 patients, was 59.9±15.38 years and 61.0% were male. When comparing the clinical characteristics of patients with HAI, ethnicity, respiratory system, and gastrointestinal system presented p=0.002, p=0.001, and p=0.000 respectively. In the analysis of the intrinsic and extrinsic factors of the RAC Scale, the non-occurrence of previous hospitalization, clean surgery, and contaminated clean surgery were statistically significant, with p=0.000, p=0.000, and p=<0.003 respectively. When analyzing the applications of the RAC Scale associated with the outcome of HAI, the last application found a statistical significance of p=0.001. Conclusions: The RAC Scale, in this multicenter study, demonstrated a weak prediction of the risk of HAI in adult patients hospitalized ICU. However, when applied at the two institutions of the study separately, the RAC presented a moderate predicition in the HCPA and weak en the HP of the risk of HAI. The scale estimated the infection rate as well as associations of extrinsic factor items with the outcome. The results of the study, as well as the use of the sophisticated software/digital platform REDcap, contribute to teaching and research, stimulating knowledge in Nursing and the development of new research for clinical practice.Introducción: El problema de las infecciones hospitalarias, consideradas eventos adversos, sigue siendo un reto importante para la salud pública en todo el mundo, con repercusiones individuales, sociales y económicas. Las infecciones asociadas a la atención en salud (IAAS) reducen la calidad de vida de los pacientes y sus familias, añaden costos directos a la salud, como la hospitalización prolongada, y costos indirectos derivados de las limitaciones que provocan. Una de las principales formas de prevenir los eventos adversos es la identificación de riesgos, que puede realizarse mediante escalas de evaluación de riesgos. La "Escala de Evaluación del Riesgo de Infección en Adultos Hospitalizados", denominada Escala Rodríguez-Almeida-Cañon (RAC), fue desarrollada y validada en nuestro medio con pacientes hospitalizados en unidades clínicas, quirúrgicas y de urgencias. La escala RAC está compuesta por dos dimensiones. La primera consiste en factores intrínsecos, con ocho ítems, y la segunda de factores extrínsecos, con siete ítems. Cada ítem se evalúa mediante una escala Likert que va de 0 a 3, según las categorías de respuesta de cada ítem. La suma de las puntuaciones indica la siguiente clasificación: bajo riesgo (4-11 puntos), riesgo medio (12-21 puntos) y alto riesgo (≥22 puntos) de infección. Objetivo general: Evaluar la predicción del riesgo de IAAS mediante la Escala RAC en pacientes adultos hospitalizados en unidades de cuidados intensivos.Método: Estudio observacional, con diseño de cohorte retrospectivo, multicéntrico, realizado en unidades de cuidados intensivos de adultos en dos hospitales universitarios de referencia en Rio Grande do Sul, del 1 de enero al 30 de noviembre de 2021. El cálculo de la muestra fue realizado en el "power procedure" del software SAS Studio, derivado de las admisiones en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) en el año 2020, siendo 1.782 en el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) y 1.379 en el Hospital Pompéia (HP), con una proporción de 0,56% para el HCPA y 0,44% para el HP. Así, la muestra del estudio fue de 422 registros de pacientes del HCPA y 331 del HP totalizando 753 pacientes. El resultado del estudio fue la infección (presencia o ausencia) y el predictor de la escala RAC (con tres puntuaciones: bajo, medio y alto riesgo de infección). Los criterios de inclusión fueron ambos sexos, clínicos y quirúrgicos, edad ≥18 años, ingresados en una UCI y sin diagnóstico de infección en las primeras 72 horas de hospitalización. Los criterios de exclusión fueron historias clínicas electrónicas con datos incompletos, gestantes; diagnóstico de Sars-cov2, pacientes transferidos de otras instituciones de salud con infecciones orgánicas en la evolución médica/enfermería y/o en exámenes de laboratorio, historias clínicas no autorizadas para la investigación e historias clínicas de pacientes que se encontraban hospitalizados en el momento de la recolección de datos. Un instrumento estructurado fue elaborado por la investigadora conteniendo datos sociodemográficos, clínicos y la Escala RAC, y transferido al Research Electronic Data Capture (REDcap) online.Los datos se analizaron con el programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versión 18.0 para Windows y se utilizaron las pruebas de Kolmogorov-Smirnov, t de Student y chi-cuadrado de Pearson. Se utilizó la curva ROC (Receiver Operator Characteristic) para evaluar la precisión de la puntuación. El cálculo de la odds ratio se realizó mediante regresión logística simple y se calcularon el intervalo de confianza del (95%) y el nivel de confianza (p= ≤0,05). La recolección de datos fue realizada directamente de las historias clínicas electrónicas por un equipo previamente entrenado para la aplicación del instrumento, con base en el manual que contiene las definiciones conceptuales y operacionales de las variables de estudio, construidas a partir de la revisión integrativa de la literatura, así como para el uso de la herramienta. La recolección de datos ocurrió después de la aprobación de los Comités de Ética en Investigación de ambas instituciones: CAEE 53039421.4.1001.5327 y CAEE 53039421.4.2001.5331 observando la Resolución no 466/2012 y la Ley General de Protección de Datos (LGPD) no 13.709 de Brasil. Resultados: En el análisis de regresión logística simple, la escala RAC mostró una asociación con la predicción de desarrollo de IAAS en pacientes ingresados en la unidad de terapia intensiva Índice C: 0,657 (IC 95%: 0,609-0,705 p=<0,001), la capacidad de la escala para identificar pacientes infectados obtuvo un área bajo la curva ROC de 0,657 con un error estándar de 0,026.Al analizar el área de la curva ROC de las instituciones por separado, el HCPA presentó Índice C: 0,713(IC: 95% 0,658-0,767) p=0,000 lo que representa uma predicción moderada de HAI para pacientes adultos hospitalizados em cuidados intensivos, resultados cercano al del RAC para pacientes clínicos, quirúrgicos y de urgências del mismo hospital. El Índice C: 0,603 (IC: 95%, 0,507- 0,699) p=0,026 del HP mostro una predicción débil. Al estimar la tasa de riesgo de infección asociada a la atención en salud, la Escala RAC evidenció una tasa del 19,5%. La edad promedio del total de 753 pacientes fue de 59,9 ± 15,38 años y el 61,0% eran del sexo masculino. Al comparar las características clínicas de los pacientes con IAAS, la etnia, el sistema respiratorio y el sistema gastrointestinal presentaron p=0,002, p=0,001, p=0,000 respectivamente. Al analizar los ítems de los factores intrínsecos y extrínsecos de la Escala RAC, la no ocurrencia de hospitalización previa, cirugía limpia y la limpia contaminada fueron estadísticamente significativos, con p=0,000, p=0,000 y p=0,003 respectivamente. Cuando se analizaron las aplicaciones de la escala RAC asociadas al resultado IAAS, la última aplicación encontró significación estadística de p=0,001. Conclusiones: La escala RAC, en este estúdio multicêntrico, demostró uma predicion débil, sin embargo, cuando se aplico por separado em las instituciones, presentó una predicción débil del riesgo de IRAS em pacientes adultos hospitalizados em UTI. Sin embargo, cuando se aplico en las dos instituciones del estúdio por separado, el RAC presentó uma predicción moderada em el HCPA y débil em el HP del riesgo de IRAS. La escala estimó la tasa de infección, así como las asociaciones de los ítems del factor extrínseco con el resultado. Los resultados del estudio, así como el uso del sofisticado software/plataforma digital REDcap, contribuyen a la docencia e investigación, estimulando el conocimiento en la Enfermería y el desarrollo de nuevas investigaciones para la práctica clínica.application/pdfporFatores de riscoInfecçõesUnidades de terapia intensivaMedição de riscoRisk factorsInfections, AdultIntensive Care UnitsRisk measurementFactores de riesgoInfecciones, AdultoUnidades de Cuidados IntensivosMedición del riesgoAnálise da predição de risco de infecção relacionada à assistência à saúde por meio da Escala Rodríguez-Almeida-Canõn (RAC) em adultos hospitalizados em terapias intensivas: estudo multicêntricoAnalysis of the prediction of risk of infection related to health care using the Rodríguez-Almeida-Cañon Scale (RAC) ill adults hospitalized in intensive care: a multicenter study Análisis de la predicción de riesgo de infección asociada a la atención em salud por medio de la Escala Rodríguez-Almeida-Cañon (RAC) en adultos hospitalizados en cuidados intensivos: estudio multicéntrico info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2023doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001177186.pdf.txt001177186.pdf.txtExtracted Texttext/plain106062http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/266686/2/001177186.pdf.txt944b5fea4da4b4fe03412069aeab9a81MD52ORIGINAL001177186.pdfTexto parcialapplication/pdf2617292http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/266686/1/001177186.pdf8cd758a195a47f9093c7ffaaa1d6b15fMD5110183/2666862023-11-08 04:24:19.134366oai:www.lume.ufrgs.br:10183/266686Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-11-08T06:24:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Factores de riesgo Infecciones, Adulto Unidades de Cuidados Intensivos Medición del riesgo |
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A problemática das infecções hospitalares, consideradas eventos adversos, continua sendo um grande desafio para a saúde pública em todo o mundo, com repercussões individuais, sociais e econômicas. As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) reduzem a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares, agregam custos diretos à saúde, como prorrogação da internação, e gastos indiretos advindos das limitações que acarretam. Uma das principais maneiras de prevenir eventos adversos é a identificação de riscos, que pode ser realizada por meio de escalas de avaliação de risco. A “Escala de Avaliação do Risco para Infecção no Adulto Hospitalizado”, denominada Escala Rodríguez-Almeida-Cañon (RAC), foi desenvolvida e validada em nosso meio com pacientes hospitalizados, em unidades clínicas, cirúrgicas e emergência. A Escala RAC é composta por duas dimensões. A primeira consiste em fatores intrínsecos, com oito itens, e a segunda em fatores extrínsecos, com sete itens. Cada item é avaliado por uma escala Likert que varia entre 0 e 3, conforme as categorias de resposta de cada item. O somatório da pontuação indica a seguinte classificação: risco baixo (4-11 pontos), risco médio (12-21 pontos) e risco alto (≥22 pontos) de infecção. Objetivo geral: Avaliar a predição do risco de IRAS por meio da Escala RAC, em pacientes adultos hospitalizados em unidades de terapia intensiva. Método: Estudo observacional, com delineamento de coorte retrospectiva, multicêntrico, realizado em unidades de terapia intensiva adulto em dois hospitais universitários de referência do Rio Grande do Sul, no período de 01 de janeiro a 30 de novembro de 2021. O cálculo amostral foi efetivado no “procedimento power” do software SAS Studio, derivados das internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no ano de 2020, sendo de 1.782 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e de 1.379 no Hospital Pompeia (HP), com a proporção de 0,56% para o HCPA e 0,44% para o HP. Assim, a amostra do estudo ficou em 422 prontuários de pacientes do HCPA e 331 do HP totalizando 753 pacientes. O desfecho do estudo foi a infecção (presença ou ausência) e o preditor da escala RAC (com três escores: baixo, médio e alto risco de infecção). Os critérios de inclusão foram ambos os sexos, clínicos e cirúrgicos, idade ≥ 18 anos, internado em UTI e com ausência de diagnóstico de infecção nas 72 primeiras horas de internação. Os critérios de exclusão foram prontuários eletrônicos com dados incompletos, gestantes; diagnóstico de Sars- cov-2, pacientes transferidos de outras instituições de saúde com infecções orgânicas na evolução médica/enfermagem e ou nos exames laboratoriais, prontuários não autorizados para a pesquisa e prontuário de paciente que se encontrava internado no momento da coleta de dados. Um instrumento estruturado foi elaborado pela pesquisadora contendo dados sociodemográficos, clínicos e a Escala RAC, e, transferido para o Research Eletronic Data Capture (REDcap) online. Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 18.0 para Windows e utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov, t de Student e qui-quadrado de Pearson. Para a avaliação da do escore foi utilizado a curva Receiver Operator Characteristic (ROC). O cálculo da razão de chance foi realizado por meio de regressão logística simples e calculados o intervalo de confiança de (95%) e o nível de confiança (p ≤0,05). A coleta dos dados foi realizada diretamente dos prontuários eletrônicos por uma equipe previamente capacitada para a aplicação do instrumento, com base no manual contendo definições conceituais e operacionais das variáveis do estudo, construído a partir de revisão integrativa da literatura, bem como para o uso da ferramenta. As coletas de dados ocorreram após as aprovações dos Comitês de Ética em Pesquisa das duas instituições: CAEE 53039421.4.1001.5327 e CAEE 53039421.4.2001.5331 observando-se a Resolução n° 466/2012 e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no 13.709 do Brasil. Resultados: Na análise de regressão logística simples, a escala RAC apresentou o Índice C: 0,657 (IC 95%: 0,609-0,705 p=<0,001) com erro padrão de 0,026. Quando analisada a área da curva ROC das instituições separadamente, o HCPA apresentou Índice C: 0,713 (IC 95%: 0,658-0,767) p=<0,000, representando predição moderada de IRAS para pacientes adultos hospitalizados em terapia intensiva, resultado próximo ao da RAC para pacientes clínicos, cirúrgicos e de emergência do mesmo hospital. Já o Índice C: 0,603 (IC 95%: 0,507-0,699) p=0,026 do HP mostrou predição fraca. Na análise total das instituições a Escala RAC estimou uma taxa de IRAS de 19,5%, a média de idade foi de 59,9±15,38 anos e 61,0% do sexo masculino. Na comparação entre as características clínicas dos pacientes com IRAS, a etnia, o sistema respiratório e o sistema gastrointestinal apresentaram diferença estatística significativa com p=<0,002, p=<0,001, p=0,000 respectivamente. Nos itens dos fatores intrínsecos e extrínsecos da Escala RAC, a não ocorrência de internação prévia, a cirurgia limpa e a cirurgia limpa contaminada foram estatisticamente significativas, com p=<0,000, p=<0,000 e p=0,003 respectivamente. Quando analisadas as aplicações da Escala RAC associadas ao desfecho IRAS, a última aplicação constatou significância estatística de p=0,001. p=0,001. Conclusões: A Escala RAC, neste estudo multicêntrico, demostrou uma predição fraca do risco de IRAS em pacientes adultos hospitalizados em UTI. Todavia, quando aplicada nas duas instituições do estudo separadamente, a RAC apresentou uma predição moderada no HCPA e fraca no HP do risco de IRAS. A escala estimou a taxa de infecção, bem como associações de itens do fator extrínseco com o desfecho. Os resultados do estudo, bem como a utilização do sofisticado software/plataforma digital REDcap, contribuem para o ensino e a pesquisa, estimulando o conhecimento na Enfermagem e o desenvolvimento de novas pesquisas para a prática clínica. |
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