O desempenho do escore PIM2 em pacientes com câncer na UTI pediátrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Burns, André Gaffrée
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37047
Resumo: As primeiras publicações sobre o paciente pediátrico com câncer na UTI datam do final da década de 1980, e a função da UTIP (Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica) está bem estabelecida como medida de suporte nas fases da doença de maior gravidade clínica, tanto no diagnóstico inicial como durante o tratamento e suas complicações. Em virtude das peculiaridades do paciente oncológico, que reforçam a importância de verificarmos a probabilidade de óbito, foi introduzida a utilização de escores prognósticos como ferramenta de controle da qualidade assistencial e para cálculo de risco de mortalidade. Objetivo: Avaliar o desempenho (discriminação e calibração) do escore PIM2 nos pacientes com câncer na UTI Pediátrica. Determinar os fatores associados a uma chance maior de óbito. Métodos: Estudo retrospectivo, de base histórica das admissões de crianças e adolescentes com câncer na UTIP do HCPA no período de janeiro 2002 a dezembro de 2005. Resultados e conclusões: Foram estudadas 201 admissões de pacientes, com uma taxa de mortalidade geral de 19%. A discriminação do escore PIM2 (auc-ROC = 0,88; IC 0,82- 0,94; p < 0,0001), foi considerada adequada. O valor do ponto de corte para o escore PIM 2 na curva auc-ROC foi de 6,3%. Não houve uma boa calibração para os intervalos de risco do PIM2 (X²= 22,8, gl = 4, p < 0,001). As variáveis relacionadas com pior prognóstico foram: choque (Odds- Ratio, OR=6,79; IC= 2,81- 21,2), FMO (OR=4,94; IC= 1,33-18,34), leucopenia (OR= 4,65; IC= 1,58-13,6) e terapêutica com ventilação mecânica (OR= 4,1; IC = 1,11-15,04).
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