Efeito do tratamento compensatório da classe ii esquelética na profundidade anterior dos arcos e na relação dos caninos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, Juliana Figueiredo Dal Gallo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/253309
Resumo: Introdução: O objetivo desse estudo clínico foi avaliar a influência das inclinações compensatórias dos incisivos superiores e inferiores na relação do comprimento do arco anterior e na relação entre os caninos no tratamento compensatório da má oclusão de Classe II com discrepância esquelética. Material e método: O estudo baseou-se em telerradiografias e modelos de gesso finais de 88 pacientes. A amostra foi dividida em grupo Classe II (32 pacientes com ANB≥5º) e grupo Classe I (56 pacientes com 1º≤ANB≤2,5º). As medidas obtidas para o comprimento e a largura dos arcos na região anterior, a discrepância de Bolton, a relação dos caninos, o padrão de crescimento e a posição dos incisivos foram comparadas entre os grupos (teste t) e correlacionadas (teste de correlação de Pearson - P<0.05). Resultados: A média do ângulo ANB foi de 6,21° e 1,78° para os grupos Classe II e I, respectivamente. O grupo Classe II apresentou o comprimento da região anterior do arco inferior significantemente maior, afetando a relação de comprimento entre os arcos. No grupo Classe II, a relação dos caninos estava significantemente mais desviada em direção à má oclusão de Classe II. Os incisivos inferiores estavam mais vestibularizados, enquanto os superiores estavam mais lingualizados, no grupo Classe II. Os grupos foram similares em relação ao overjet, overbite e padrão vertical de crescimento da face. Existiu correlação significante entre a relação dos caninos, o comprimento dos arcos, a posição dos incisivos inferiores e a discrepância de Bolton. Conclusão: Pode-se concluir que a excessiva vestibularização dos incisivos inferiores está significantemente relacionada ao aumento do comprimento do arco inferior, influenciando negativamente a relação final dos caninos em pacientes com Classe II esquelética.
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