O que as experiências do Programa Mais Médicos fazem falar? narrativas do fazer e do aprender pesquisa numa perspectiva menor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trepte, Renata Flores
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/163943
Resumo: Esta dissertação é fruto da inserção da pesquisadora na Rede-Observatório do Programa Mais Médicos, cujas pesquisas permitiram conhecer além do que os objetivos de um projeto são capazes de prescrever. Composta por narrativas, esta dissertação tem por objetivo tornar visíveis os conhecimentos evocados pela experiência de pesquisa que tendem a não compor os relatórios finais e que não são reconhecidos como produções científicas. Trata-se, então, da visibilidade da dimensão micropolítica do fazer pesquisa e do conhecimento sobre a implantação do Programa, de fragmentos sobre o pesquisar e sobre o próprio Programa Mais Médicos. É com inspiração nas produções brasileiras no campo da Saúde Coletiva, nas proposições de pistas metodológicas da cartografia, na Análise Institucional de Lourau, na narratividade de Benjamin, na Esquizoanálise de Gilles Deleuze e Félix Guattari, entre outras obras e autores, buscando disjunções e interfaces entre eles, que esta dissertação constrói seu alicerce teórico. Flanando por Brasília, pelos interiores das salas da universidade e pela imensidão da Floresta Amazônica, as narrativas que compõem esta dissertação foram construídas a partir de quatro cenas-narrativas, que buscam apontar o desvio do majoritário na ciência, descolar a produção de conhecimento de uma subordinação ao cartesiano. As cenas-narrativas tornaram visíveis efeitos do Programa Mais Médicos na produção de cuidado e no cotidiano de trabalho das equipes de saúde, que os indicadores epidemiológicos não conseguiram revelar, bem como dimensões do fazer pesquisa que são apreendidas em ato.
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