Ecologia de um campo manejado na serra do sudeste, Canguçu,Rio Grande do Sul, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/8272 |
Resumo: | Esta dissertação teve o objetivo geral de contribuir para o conhecimento da vegetação campestre da Serra do Sudeste, visando subsidiar programas de manejo e conservação da biodiversidade dos campos. Foram realizados três levantamentos em uma área de 2 ha na Cabanha Sobrado Branco, no município de Canguçu. A área, que apresenta variação na topografia em até 12 m de altitude, foi submetida ao pastejo contínuo por ovinos e bovino. Teve como tratamento o controle do crescimento da vegetação arbustiva através de roçada de primavera, arranquio e semeadura de Lolium multiflorum L. (azevém). No manejo adotado houve a exclusão ao pastejo no período da primavera. Para avaliação visual das espécies, mantilho, matéria seca e solo descoberto, fizeram-se os registros de freqüência e de cobertura, baseados na escala de Daubenmire, em 43 unidades amostrais permanentes de 0,25 m2. Com os dados gerados, foram calculadas as coberturas absoluta e relativa, as freqüências absoluta e relativa, os índices de valor de importância, de diversidade de Shannon e a equabilidade de Pielou. Análise multivariada foi realizada com as matrizes originais de freqüência e cobertura. Todas as espécies campestres encontradas fora das unidades amostrais foram registradas. Com base na similaridade de Jaccard, foram feitas comparações com outros estudos desenvolvidos no Estado. Classificações quanto à forma de vida e quanto ao ciclo de vida foram apresentadas. Foram encontradas 173 espécies, distribuídas em 115 gêneros e 34 famílias. Com maior número de espécies, destacou-se a família Poaceae (58 espécies), seguida de Asteraceae (20), Cyperaceae (14) e Fabaceae (10). No levantamento fitossociológico registraram-se as 104 espécies, mantilho, matéria seca e solo descoberto. Paspalum notatum Flügge, Axonopus affinis Chase e L. multiflorum são as espécies de maior freqüência absoluta e cobertura relativa, respectivamente. Mantilho, matéria seca e solo descoberto representaram 42,06% da importância relativa da área. Quanto a forma de vida, predominam as hemicriptófitas (63,46%) seguidas das geófitas (18,27%). Em relação ao ciclo de vida predominam espécies estivais. Na análise multivariada, com dados de freqüência, verificaram-se diferenças significativas quanto à composição de espécies. Os fatores avaliados – estação e topografia, são independentes entre si. Em termos de freqüência, Soliva pterosperma (Juss.) Less., Trifolium polymorphum Poir., Coelorachis selloana (Hack.) Camus, L. multiflorum, Lobelia hederacea Cham., Richardia humistrata (Cham. et Schltdl.) Steud. e Desmodium incanum DC. são as espécies que melhor caracterizam a variação na composição de espécies, enquanto que, em termos de cobertura, as espécies que caracterizam a mesma variação da composição, são A. affinis, L. multiflorum, P. notatum, T. polymorphum, L. hederacea, Eleocharis flavescens (Poir.) Urb., E. maculosa (Vahl) Roem. & Schult. e Hediotys salzmanii (DC.) Steud. A primavera apresentou as maiores variações na composição de espécies em termos de freqüência, cobertura, diversidade e riqueza. |
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Caporal, Francisco José MachadoBoldrini, Ilsi Iob2007-06-06T19:14:27Z2006http://hdl.handle.net/10183/8272000572443Esta dissertação teve o objetivo geral de contribuir para o conhecimento da vegetação campestre da Serra do Sudeste, visando subsidiar programas de manejo e conservação da biodiversidade dos campos. Foram realizados três levantamentos em uma área de 2 ha na Cabanha Sobrado Branco, no município de Canguçu. A área, que apresenta variação na topografia em até 12 m de altitude, foi submetida ao pastejo contínuo por ovinos e bovino. Teve como tratamento o controle do crescimento da vegetação arbustiva através de roçada de primavera, arranquio e semeadura de Lolium multiflorum L. (azevém). No manejo adotado houve a exclusão ao pastejo no período da primavera. Para avaliação visual das espécies, mantilho, matéria seca e solo descoberto, fizeram-se os registros de freqüência e de cobertura, baseados na escala de Daubenmire, em 43 unidades amostrais permanentes de 0,25 m2. Com os dados gerados, foram calculadas as coberturas absoluta e relativa, as freqüências absoluta e relativa, os índices de valor de importância, de diversidade de Shannon e a equabilidade de Pielou. Análise multivariada foi realizada com as matrizes originais de freqüência e cobertura. Todas as espécies campestres encontradas fora das unidades amostrais foram registradas. Com base na similaridade de Jaccard, foram feitas comparações com outros estudos desenvolvidos no Estado. Classificações quanto à forma de vida e quanto ao ciclo de vida foram apresentadas. Foram encontradas 173 espécies, distribuídas em 115 gêneros e 34 famílias. Com maior número de espécies, destacou-se a família Poaceae (58 espécies), seguida de Asteraceae (20), Cyperaceae (14) e Fabaceae (10). No levantamento fitossociológico registraram-se as 104 espécies, mantilho, matéria seca e solo descoberto. Paspalum notatum Flügge, Axonopus affinis Chase e L. multiflorum são as espécies de maior freqüência absoluta e cobertura relativa, respectivamente. Mantilho, matéria seca e solo descoberto representaram 42,06% da importância relativa da área. Quanto a forma de vida, predominam as hemicriptófitas (63,46%) seguidas das geófitas (18,27%). Em relação ao ciclo de vida predominam espécies estivais. Na análise multivariada, com dados de freqüência, verificaram-se diferenças significativas quanto à composição de espécies. Os fatores avaliados – estação e topografia, são independentes entre si. Em termos de freqüência, Soliva pterosperma (Juss.) Less., Trifolium polymorphum Poir., Coelorachis selloana (Hack.) Camus, L. multiflorum, Lobelia hederacea Cham., Richardia humistrata (Cham. et Schltdl.) Steud. e Desmodium incanum DC. são as espécies que melhor caracterizam a variação na composição de espécies, enquanto que, em termos de cobertura, as espécies que caracterizam a mesma variação da composição, são A. affinis, L. multiflorum, P. notatum, T. polymorphum, L. hederacea, Eleocharis flavescens (Poir.) Urb., E. maculosa (Vahl) Roem. & Schult. e Hediotys salzmanii (DC.) Steud. A primavera apresentou as maiores variações na composição de espécies em termos de freqüência, cobertura, diversidade e riqueza.application/pdfporFitossociologia : Brasil : Rio Grande do Sul : TesesEcologia de um campo manejado na serra do sudeste, Canguçu,Rio Grande do Sul, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPrograma de Pós-Graduação em BotânicaPorto Alegre, BR-RS2006mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000572443.pdf000572443.pdfTexto completoapplication/pdf1602426http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8272/1/000572443.pdff249db5a9efa3fabf6dcb52656fc416dMD51TEXT000572443.pdf.txt000572443.pdf.txtExtracted Texttext/plain248950http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8272/2/000572443.pdf.txtc381d631f8f1a548d3fd05dc5c7e266cMD52THUMBNAIL000572443.pdf.jpg000572443.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1607http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8272/3/000572443.pdf.jpgfdf8f7762cbafa09e86eb56325c61e5dMD5310183/82722018-10-11 09:04:40.813oai:www.lume.ufrgs.br:10183/8272Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-11T12:04:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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