The root of all evil : tradition and morphology in alan moore’s swamp thing

• Autor(a) principal: Vidal, Leonardo Poglia
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: eng
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/202449
• topic: Moore, Alan, 1953-; Quadrinhos; Graphic novels; Literatura inglesa; Narrativa; Literatura; Comics and Graphic Novels; Literatures in English; Swamp Thing; Narrative Theory

Esta pesquisa estuda, através do escopo da Teoria Narrativa, a presença da tradição na re-criação do personagem Monstro do Pântano, da DC Comics, por Alan Moore. O objeto do trabalho é “The End”, última história do arco intitulado American Gothic, publicado entre junho de 1985, em Swamp Thing #37, até julho de 1986, em Swamp Thing #50. Esta tese é estruturada em cinco capítulos. O primeiro apresenta contextualização, lastro teórico e as escolhas realizadas. O segundo acompanha o desenvolvimento do personagem desde sua origem, em House of Mystery #92 (1971), até a última edição antes de American Gothic, Swamp Thing #36 (1985). No terceiro capítulo é realizada uma revisão do arco American Gothic, seguida de considerações sobre seus aspectos narrativos significativos. O quarto capítulo analisa a história “The End”, de acordo com os princípios compilados por Verman e Vervaeck no livro Handbook of Narrative Analysis (2005). O texto é, então, analisado em termos de suas estruturas narrativas (ações e eventos, actantes e personagens, cenário, tempo, narração e focalização). Esta etapa traça paralelos entre elementos da história e da tradição, como os modelos estruturais de Vladimir Propp (1968), A. J. Greimas (1987), Claude Lévi-Strauss (1963) e Joseph Campbell (2004). Outros aspectos da tradição presentes na história também são discutidos neste ponto. O capítulo cinco, prefaceado por rápidas considerações sobre a poética de Moore, foca em colocar os dados examinados a serviço de uma interpretação, com especial atenção para a maneira em que Moore, intencionalmente, emprega elementos da tradição para criar uma narrativa que frequentemente serve um propósito desconstrutivo, minando as próprias fundações que erigiu.