Moralidade e república em Hobbes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/168597 |
Resumo: | Thomas Hobbes está preocupado com as consequências do desacordo moral que, segundo ele, impedem as sociedades de viverem em paz, a qual é condição necessária para a garantia uma vida confortável a todos. Para apresentar uma solução a esse problema, o autor começa estudando a condição natural dos humanos, que, sem um poder soberano, vivem em condição de guerra. Depois de alcançar essa conclusão, Hobbes nos mostra como é possível constituir corretamente uma república. Apesar de apresentar o argumento do estado de natureza como sendo o ponto de partida para a instituição da soberania, ele está focado principalmente no seu significado para a estabilidade da república. Hobbes afirma, assim, estar consciente de que as pessoas sempre desejam viver juntas e de que elas têm vivido assim desde sempre. Seu principal interesse está, na verdade, em demonstrar como as pessoas podem viver juntas em paz ao longo do tempo. Hobbes mostra aos seus leitores que a paz só é possível quando os cidadãos conhecem as leis de natureza e estão corretamente motivados a segui-las. Essa tese tem dois objetivos principais: (i) discutir como Hobbes desenvolve sua teoria moral, e como ele conecta essa teoria à lei civil, e (ii) debater sua teoria sobre a natureza humana e a possibilidade de ensinar os cidadãos sobre a necessidade de obedecer ao soberano. Os principais tópicos discutidos e as contribuições que essa tese pode proporcionar estão relacionados à questão da normatividade das leis de natureza e ao impacto que ela pode ter no restante da teoria política de Hobbes, com particular destaque à relação, em uma república, entre moralidade e educação, pois a segunda motiva os cidadãos a seguirem a primeira. |
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Oliveira, Mariana Kuhn deLisboa, Wladimir Barreto2017-09-19T02:30:32Z2017http://hdl.handle.net/10183/168597001047049Thomas Hobbes está preocupado com as consequências do desacordo moral que, segundo ele, impedem as sociedades de viverem em paz, a qual é condição necessária para a garantia uma vida confortável a todos. Para apresentar uma solução a esse problema, o autor começa estudando a condição natural dos humanos, que, sem um poder soberano, vivem em condição de guerra. Depois de alcançar essa conclusão, Hobbes nos mostra como é possível constituir corretamente uma república. Apesar de apresentar o argumento do estado de natureza como sendo o ponto de partida para a instituição da soberania, ele está focado principalmente no seu significado para a estabilidade da república. Hobbes afirma, assim, estar consciente de que as pessoas sempre desejam viver juntas e de que elas têm vivido assim desde sempre. Seu principal interesse está, na verdade, em demonstrar como as pessoas podem viver juntas em paz ao longo do tempo. Hobbes mostra aos seus leitores que a paz só é possível quando os cidadãos conhecem as leis de natureza e estão corretamente motivados a segui-las. Essa tese tem dois objetivos principais: (i) discutir como Hobbes desenvolve sua teoria moral, e como ele conecta essa teoria à lei civil, e (ii) debater sua teoria sobre a natureza humana e a possibilidade de ensinar os cidadãos sobre a necessidade de obedecer ao soberano. Os principais tópicos discutidos e as contribuições que essa tese pode proporcionar estão relacionados à questão da normatividade das leis de natureza e ao impacto que ela pode ter no restante da teoria política de Hobbes, com particular destaque à relação, em uma república, entre moralidade e educação, pois a segunda motiva os cidadãos a seguirem a primeira.Thomas Hobbes is concerned with the consequences of moral disagreement as, according to him, they prevent societies from living in peace, which is a necessary condition to guarantee a comfortable life to everyone. In order to present a solution to this problem, Hobbes starts studying the natural condition of humans, who, in the absence of a sovereign power, live in a state of war. After reaching this conclusion, Hobbes shows us how it is possible to correctly institute a commonwealth. Despite presenting the argument concerning the state of nature as a starting point to the institution of the sovereignty, he is focused mainly on the state of nature’s meaning to the stability of the commonwealth. Hobbes hence asserts that he is aware that people always desire to live together and have always lived like that. His main interest is actually to demonstrate how people can live together in peace over time. Hobbes shows his readers that peace is only possible when citizens know the laws of nature and are correctly motivated to follow them. This paper has two main aims (i) to discuss how Hobbes advances his moral theory and how he connects it to the civil law, and (ii) to reflect his theory about human nature and the possibility of teaching citizens about the need of obeying the sovereign. The main topics discussed and the contributions this paper may make concern the normativity of the laws of nature and the impact it may have on the rest of Hobbes’s political theory, with particular emphasis on the relation, in a commonwealth, between morality and education, as the latter motivates citizens to follow the former.application/pdfporHobbes, Thomas, 1588-1679MoralidadeLei civilEducação políticaHobbesPolitical educationCivil lawNormativityLaws of natureMoralidade e república em HobbesMorality and Commonwealth in Hobbes info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de DireitoPrograma de Pós-Graduação em DireitoPorto Alegre, BR-RS2017doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001047049.pdf001047049.pdfTexto parcialapplication/pdf367416http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168597/1/001047049.pdfb63475731140a51c04dd14b5507b114aMD51TEXT001047049.pdf.txt001047049.pdf.txtExtracted Texttext/plain63433http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168597/2/001047049.pdf.txteb6bb9fdeb1da0702e752b6b5532e2a7MD52THUMBNAIL001047049.pdf.jpg001047049.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg916http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168597/3/001047049.pdf.jpg6bbe251ea50f60a6dbf17947be5393ebMD5310183/1685972019-09-26 03:44:17.587937oai:www.lume.ufrgs.br:10183/168597Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-09-26T06:44:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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