Adaptações neuromusculares e funcionais do treinamento vibratório em idosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Weber, Fernanda Seganfredo
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/61126
Resumo: Com o envelhecimento ocorre perda de força e potência muscular, principalmente nos membros inferiores, e consequente redução no desempenho de habilidades funcionais que envolvem a locomoção. A realização de exercícios sobre plataforma vibratória vem sendo investigada como uma possível estratégia para melhorar estas qualidades físicas na população idosa. Sendo assim, o objetivo do estudo foi comparar as adaptações neuromusculares e funcionais dos membros inferiores do grupo de idosas que treinou na plataforma vibratória com as do grupo controle que treinou sem vibração. A amostra do trabalho foi composta por 23 idosas (média de idade 63,57±4,52 anos) sendo 14 do grupo vibração e nove do grupo controle. As voluntárias realizaram 36 sessões de treinamento e foram avaliadas em três momentos, pré-treino, seis e 12 semanas pós-treino. Os testes aplicados foram para avaliação de pico de torque isométrico e dinâmico, potência, ativação e onset muscular, além da arquitetura muscular no músculo extensor de joelho (vasto lateral) e flexor plantar (gastrocnêmio medial). Também foram avaliadas as habilidades funcionais de sentar e levantar e se deslocar com agilidade. Além disso, foi feito um teste imediatamente após uma das sessões de treino para analisar a resposta imediata da vibração sobre a potência muscular dos membros inferiores (salto vertical). Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre o grupo vibração e o grupo controle para todas as variáveis analisadas após seis e 12 semanas de treinamento. No entanto, em ambos os grupos houve incrementos significativos (p<0,05) em algumas variáveis mensuradas (PT dinâmico de flexão plantar, tempo motor de flexão plantar, ângulo de penação e espessura muscular do vasto lateral e teste de sentar e levantar, no grupo vibratório; e no ângulo de penação do músculo vasto lateral, altura do salto com contra-movimento e sentar e levantar, no grupo controle) após 12 semanas de treinamento. Conclui-se que o treinamento vibratório não se mostrou efetivo para a melhoria das respostas neuromusculares e funcionais dos membros inferiores de idosas após 12 semanas de treino quando comparado ao grupo controle, nas condições em que foi realizado o presente trabalho. Sugere-se a realização de outros estudos com diferentes protocolos e com cargas de treino individualizadas respeitando as condições diferenciadas de cada indivíduo.
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Os testes aplicados foram para avaliação de pico de torque isométrico e dinâmico, potência, ativação e onset muscular, além da arquitetura muscular no músculo extensor de joelho (vasto lateral) e flexor plantar (gastrocnêmio medial). Também foram avaliadas as habilidades funcionais de sentar e levantar e se deslocar com agilidade. Além disso, foi feito um teste imediatamente após uma das sessões de treino para analisar a resposta imediata da vibração sobre a potência muscular dos membros inferiores (salto vertical). Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre o grupo vibração e o grupo controle para todas as variáveis analisadas após seis e 12 semanas de treinamento. No entanto, em ambos os grupos houve incrementos significativos (p<0,05) em algumas variáveis mensuradas (PT dinâmico de flexão plantar, tempo motor de flexão plantar, ângulo de penação e espessura muscular do vasto lateral e teste de sentar e levantar, no grupo vibratório; e no ângulo de penação do músculo vasto lateral, altura do salto com contra-movimento e sentar e levantar, no grupo controle) após 12 semanas de treinamento. Conclui-se que o treinamento vibratório não se mostrou efetivo para a melhoria das respostas neuromusculares e funcionais dos membros inferiores de idosas após 12 semanas de treino quando comparado ao grupo controle, nas condições em que foi realizado o presente trabalho. Sugere-se a realização de outros estudos com diferentes protocolos e com cargas de treino individualizadas respeitando as condições diferenciadas de cada indivíduo.With aging there is a loss of muscle strength and power, especially in the lower limbs, and the consequent reduction in performance of functional skills that involve locomotion. The exercises on the vibration platform have been investigated as a possible strategy to increase these physical qualities in the elderly. Therefore, the aim of this study was to compare the neuromuscular and functional adaptations of the lower limbs in the experimental group of elderly women who trained on the vibration platform with the control group who trained without vibration. The sample consisted of 23 elderly (mean age 63.57 ± 4.52 years), with 14 of the vibration group and nine in the control group. The subjects performed 36 training sessions and were evaluated in three stages, pre-training, six and 12 weeks post-training. The tests were applied for evaluation of isometric and dynamic peak torque, power, muscle activation and onset of muscle activation, as well as muscle architecture in the knee extensor (vastus lateralis) and plantar flexor (medial gastrocnemius). The functional capacity to sit to stand and walk with agility was evaluated. In addition, a test was made immediately after a training session to analyze the immediate response of vibration on muscle power of lower limbs (vertical jump). The results showed no significant difference between the vibration group and control group for all variables after six and 12 weeks of training. However, both groups showed significant increases (p <0.05) in some of the measured variables (PT dynamic plantar flexion, plantar flexion motor time, pennation angle and muscle thickness of vastus lateralis and testing of sitting and standing, in the vibration group, and the muscle pennation angle of the vastus lateralis, heel height with counter-movement, sitting and standing in the control group) after 12 weeks of training. In conclusion that vibration training was not effective for the improvement of neuromuscular and functional responses of the lower limbs of elderly women after 12 weeks of training compared to the control group. It is suggested that further studies with different protocols and individualized training load respecting the different conditions of each individual should be performed.application/pdfporTreinamento de forçaEnvelhecimentoAgingVibration platformStrengthPowerMuscle architectureAdaptações neuromusculares e funcionais do treinamento vibratório em idosasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000863625.pdf000863625.pdfTexto completoapplication/pdf2245927http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61126/1/000863625.pdff02739219fcb054ceb38d23790276bf6MD51TEXT000863625.pdf.txt000863625.pdf.txtExtracted Texttext/plain187430http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61126/2/000863625.pdf.txt42e37b64dbe1c7d9dbf20acbd4fb7098MD52THUMBNAIL000863625.pdf.jpg000863625.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1077http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61126/3/000863625.pdf.jpg0c7ec6c3e0376f5b84b19a8d65222f78MD5310183/611262018-10-15 09:12:30.168oai:www.lume.ufrgs.br:10183/61126Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-15T12:12:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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