Da Bonja pro mundo : o território vivido como potência identitária no ensino de Geografia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/189994 |
Resumo: | A presente dissertação nasce no chão da EMEF Nossa Senhora de Fátima, no bairro Bom Jesus, mais precisamente localizado na periferia urbana de Porto Alegre/RS. Neste trabalho, o currículo da Geografia escolar dialoga com a experiência de 20 estudantes do terceiro ciclo do ensino fundamental sobre seus processos identitários no bairro, ao problematizar o modo como o racismo se manifesta territorial e corporalmente nos sujeitos, afetando identidades, sobretudo as dos estudantes negros, tendo em vista a herança colonial de violência e pobreza que adere a seus corpos. A investigação faz uso da análise qualitativa de pesquisa (Triviños, 2001) e no formato de uma pesquisa-ação com (André, 2001) e (Thiollent, 2005) operacionaliza diferentes estratégias para valorizar as experiências e os posicionamentos dos estudantes como forma de ser e estar no mundo. Por meio das territorialidades dos estudantes, saberes sobre o bairro foram desvelados, eclodindo no conceito de território vivido (Paula, 2011) como resistência dos moradores e potência identitária aos estudantes. Refletidos na escola, tais saberes sugerem aproximação desta com a comunidade do bairro, e no currículo da Geografia escolar permitem a problematização sobre como a presença do território vivido impacta as práticas de ensino da disciplina, legitimando os estudantes como sujeitos sociais na produção de saberes diante do racismo epistêmico ao qual, colonialmente, estão submetidos. |
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Silveira, Bruno XavierPires, Claudia Luisa Zeferino2019-04-03T04:16:49Z2019http://hdl.handle.net/10183/189994001089586A presente dissertação nasce no chão da EMEF Nossa Senhora de Fátima, no bairro Bom Jesus, mais precisamente localizado na periferia urbana de Porto Alegre/RS. Neste trabalho, o currículo da Geografia escolar dialoga com a experiência de 20 estudantes do terceiro ciclo do ensino fundamental sobre seus processos identitários no bairro, ao problematizar o modo como o racismo se manifesta territorial e corporalmente nos sujeitos, afetando identidades, sobretudo as dos estudantes negros, tendo em vista a herança colonial de violência e pobreza que adere a seus corpos. A investigação faz uso da análise qualitativa de pesquisa (Triviños, 2001) e no formato de uma pesquisa-ação com (André, 2001) e (Thiollent, 2005) operacionaliza diferentes estratégias para valorizar as experiências e os posicionamentos dos estudantes como forma de ser e estar no mundo. Por meio das territorialidades dos estudantes, saberes sobre o bairro foram desvelados, eclodindo no conceito de território vivido (Paula, 2011) como resistência dos moradores e potência identitária aos estudantes. Refletidos na escola, tais saberes sugerem aproximação desta com a comunidade do bairro, e no currículo da Geografia escolar permitem a problematização sobre como a presença do território vivido impacta as práticas de ensino da disciplina, legitimando os estudantes como sujeitos sociais na produção de saberes diante do racismo epistêmico ao qual, colonialmente, estão submetidos.The present dissertation has got its origins at the EMEF Nossa Senhora de Fátima, a public school in Bom Jesus neighborhood, which is more precisely located in the urban periphery of Porto Alegre / RS. This work is a result of and presents the interaction between the school Geography curriculum and the experience of twenty students from the third cycle of the elementary education. The discussion on the identity construction process concerning the students and the neighborhood they live in is done, with the purpose of pointing out the negative ways racism manifests territorially and corporally in these subjects, therefore affecting their identities, especially the ones of black students, which is a result of the colonial heritage of violence and poverty that sticks as a label onto their bodies. This research uses a qualitative analysis (Triviños, 2001) in the format of a research-action with (André, 2001) and (Thiollent, 2005) operates on different strategies which may allow the valorization of the experiences and the standing up of these students as a way of existing in the world. Through the territorialities of the students, local knowledge about the neighborhood is unveiled, hatching in the concept of lived territory (Paula, 2011) as a form of resistance of the residents and attribution of identity power to students. That knowledge, reflected at school, suggests an approximation between school and local community, and once it is settled in the school Geography curriculum it brings up the possibility of reflexion and problematization about the way the lived territory impacts the teaching practices at school, legitimizing students as the social subjects in the production of knowledge against the epistemic racism which they are, collonialy, exposed to.application/pdfporGeografia humanaGeografia : EnsinoEnsino de geografiaIdentidade racialBom Jesus (Porto Alegre, RS)Lived territoryBom Jesus neighborhoodGeography teachingRacial IdentityDa Bonja pro mundo : o território vivido como potência identitária no ensino de Geografiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeografiaPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001089586.pdf.txt001089586.pdf.txtExtracted Texttext/plain516019http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189994/2/001089586.pdf.txtb26d228d6499b44a60dc69c245043e04MD52ORIGINAL001089586.pdfTexto completoapplication/pdf3960148http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189994/1/001089586.pdfb57c82e78b0e84a7ac90f95754e034e2MD5110183/1899942019-04-04 04:23:53.308616oai:www.lume.ufrgs.br:10183/189994Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-04-04T07:23:53Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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