Associação entre níveis pressóricos e o consumo alimentar de uma dieta tipo DASH em indivíduos adultos de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Celestini, Analisa
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/14813
Resumo: Fundamento: Recomendações para controle da hipertensão contemplam controle de peso, restrição de sódio e consumo de bebidas alcoólicas, além de adesão à dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension). Objetivo: Avaliar a associação entre consumo de dieta tipo DASH e pressão arterial, na população adulta de Porto Alegre. População e Métodos: Estudo transversal (Síndrome de Obesidade e Fatores de Risco para Obesidade -SOFT), desenvolvido em uma amostra populacional, incluiu 1629 indivíduos com 18 a 90 anos de idade. Entrevistas domiciliares foram feitas por entrevistadores treinados, utilizando-se instrumentos padronizados que incluíam questionário de freqüência alimentar validado na mesma população. Foram aferidos peso e altura, além de pressão arterial (quatro medidas), utilizando-se equipamento automático (OMRON CP705). Estimouse a ingestão diária e foram calculados os grupos alimentares de frutas, vegetais, laticínios dietéticos e grãos integrais, que constituíram o Escore DASH. Análise de variância, regressão linear múltipla e regressão logística foram utilizadas para as análises. Resultados: Cerca de 21% da população ingeriu dieta tipo DASH. Indivíduos no quintil inferior de consumo de frutas apresentaram médias de pressão sistólica (129,4 ±1,1 mmHg) e diastólica (78,2 ±0,7 mmHg) superiores às do quintil mais elevado (125,3 ±1.1 and 76,9 ±0,7 mmHg, respectivamente), o mesmo aplicando-se a laticínios totais e dietéticos e grãos integrais (apenas para pressão sistólica). Escore DASH associou-se inversamente com hipertensão; comparativamente ao quintil superior, participantes situados no primeiro quintil apresentaram risco independente cerca de quatorze vezes maior (OR= 14,4; 95%CI: 1,8- 117,9). Conclusões: População adulta de Porto Alegre consome componentes da dieta DASH, mas apenas um quinto apresentou padrão tipo DASH, confirmando-se os benefícios sobre a pressão arterial em contexto populacional.
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Estimouse a ingestão diária e foram calculados os grupos alimentares de frutas, vegetais, laticínios dietéticos e grãos integrais, que constituíram o Escore DASH. Análise de variância, regressão linear múltipla e regressão logística foram utilizadas para as análises. Resultados: Cerca de 21% da população ingeriu dieta tipo DASH. Indivíduos no quintil inferior de consumo de frutas apresentaram médias de pressão sistólica (129,4 ±1,1 mmHg) e diastólica (78,2 ±0,7 mmHg) superiores às do quintil mais elevado (125,3 ±1.1 and 76,9 ±0,7 mmHg, respectivamente), o mesmo aplicando-se a laticínios totais e dietéticos e grãos integrais (apenas para pressão sistólica). Escore DASH associou-se inversamente com hipertensão; comparativamente ao quintil superior, participantes situados no primeiro quintil apresentaram risco independente cerca de quatorze vezes maior (OR= 14,4; 95%CI: 1,8- 117,9). Conclusões: População adulta de Porto Alegre consome componentes da dieta DASH, mas apenas um quinto apresentou padrão tipo DASH, confirmando-se os benefícios sobre a pressão arterial em contexto populacional.Background: Recommendations for the control of hypertension include weight control, the restriction of sodium intake and the consumption of alcoholic beverages, as well as adherence to the Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH). Objective: To evaluate the association between consumption of a DASH-type diet and blood pressure within the adult population of Porto Alegre, Brazil. Population and Methods: A cross-sectional study was conducted in a population-based sampling of 1629 adults between 18 and 90 years old. Interviews were conducted at participants’ homes by certified interviewers, using standardized protocols, including a food frequency questionnaire validated for this population. Weight and height were measured, in addition to blood pressure (four measurements), using a automated validate device (OMRON CP-705). Daily dietary intakes were estimated and categorized into the alimentary groups of fruits, vegetables, dairy products and whole grains that make up the DASH score. Analyses of variance, multiple linear regression, and multivariate logistic regression were undertaken for this study. Results: Approximately 21% of the population consumed a DASH-type diet. Individuals in the lower quintile of fruit consumption had higher systolic (129.4 ±1.1 mmHg) and diastolic means (78.2 ±0.7 mmHg) than those in the higher quintile (125.3 ±1.1 and 76.9 ±0.7 mmHg, respectively), as well as those participants who consumed regular and low-fat dairy products and of whole grains (for systolic pressure only). The DASH score was inversely and independently associated with hypertension; participants situated in the lower category had nearly fourteen times greater risk than those in the higher category (OR= 14.4; 95%CI: 1.8- 117.9). Conclusions: The adult population of Porto Alegre consumed groups of the DASH diet, but only one fifth presented a DASH-type diet. The present findings confirm the benefits of the DASH diet on blood pressure in a non-intervention setting.application/pdfporHipertensãoPressão arterialDietaInquéritos sobre dietasEpidemiologiaPorto Alegre (RS)Blood pressureHypertensionDietDASH dietFood frequency questionnaireAssociação entre níveis pressóricos e o consumo alimentar de uma dieta tipo DASH em indivíduos adultos de Porto Alegreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2007mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000615184.pdf.txt000615184.pdf.txtExtracted Texttext/plain177731http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14813/2/000615184.pdf.txt0d973d6055f0dfcb4cce3506f016ec1bMD52ORIGINAL000615184.pdf000615184.pdfTexto completoapplication/pdf443454http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14813/1/000615184.pdf6bfc0b73abcfa4fe2554fe360b931ef2MD51THUMBNAIL000615184.pdf.jpg000615184.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1122http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14813/3/000615184.pdf.jpg8be674b3aec434142938a206995b66e1MD5310183/148132018-10-05 08:27:30.543oai:www.lume.ufrgs.br:10183/14813Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-05T11:27:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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