Treinamento aeróbico de alta intensidade aumenta a resposta vasodilatadora arterial, dependente e independente do endotélio, em pacientes com doença arterial coronariana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Benetti, Magnus
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/8400
Resumo: Introdução: Ensaios clínicos demonstram que pacientes com doença arterial coronariana, submetidos a programa de reabilitação cardíaca, apresentam melhora na função endotelial dependente do endotélio, porém a intensidade do exercício com maior benefício não é conhecida. Objetivo: Comparar os efeitos de duas intensidades de exercício aeróbio sobre a resposta vasodilatadora braquial dependente e independente do endotélio em pacientes com doença arterial coronariana. Métodos: 33 pacientes pós-infarto agudo do miocárdio, do sexo masculino, com idade média (58±6), foram randomizados para: treinamento em cicloergômetro de alta intensidade (AI) (80-85% da freqüência cardíaca máxima; n = 16); ou de moderada intensidade (MI) (65-70 % da freqüência cardíaca máxima; n = 17). O treinamento foi realizado por 45 minutos, 5 vezes por semana. Antes e após 4 semanas de treinamento, os pacientes realizaram teste de esforço com Protocolo de Ellestad e estudo da função endotelial braquial, por ultra-som de alta resolução da artéria braquial. Resultados: O treinamento em AI resultou em maior aumento da capacidade funcional avaliada pelo tempo de máximo tolerado no teste de esforço (AI de 7,45 ± 1,52 para 9,01 ± 1,94 min e MI de 7,55 ± 1,79 para 7,63±1,68 min). O grupo AI também apresentou maior aumento do fluxo da artéria braquial após hiperemia reativa (dependente do endotélio) e após uso de nitrato sublingual (independente do endotélio). Conclusão: Quando comparado ao treinamento de moderada intensidade, o treinamento aeróbio de alta intensidade resulta em maior aumento da capacidade funcional e da resposta vasodilatadora dependente e independente do endotélio em pacientes com doença arterial coronariana.
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spelling Benetti, MagnusRibeiro, Jorge Pinto2007-06-06T19:15:39Z2005http://hdl.handle.net/10183/8400000575180Introdução: Ensaios clínicos demonstram que pacientes com doença arterial coronariana, submetidos a programa de reabilitação cardíaca, apresentam melhora na função endotelial dependente do endotélio, porém a intensidade do exercício com maior benefício não é conhecida. Objetivo: Comparar os efeitos de duas intensidades de exercício aeróbio sobre a resposta vasodilatadora braquial dependente e independente do endotélio em pacientes com doença arterial coronariana. Métodos: 33 pacientes pós-infarto agudo do miocárdio, do sexo masculino, com idade média (58±6), foram randomizados para: treinamento em cicloergômetro de alta intensidade (AI) (80-85% da freqüência cardíaca máxima; n = 16); ou de moderada intensidade (MI) (65-70 % da freqüência cardíaca máxima; n = 17). O treinamento foi realizado por 45 minutos, 5 vezes por semana. Antes e após 4 semanas de treinamento, os pacientes realizaram teste de esforço com Protocolo de Ellestad e estudo da função endotelial braquial, por ultra-som de alta resolução da artéria braquial. Resultados: O treinamento em AI resultou em maior aumento da capacidade funcional avaliada pelo tempo de máximo tolerado no teste de esforço (AI de 7,45 ± 1,52 para 9,01 ± 1,94 min e MI de 7,55 ± 1,79 para 7,63±1,68 min). O grupo AI também apresentou maior aumento do fluxo da artéria braquial após hiperemia reativa (dependente do endotélio) e após uso de nitrato sublingual (independente do endotélio). Conclusão: Quando comparado ao treinamento de moderada intensidade, o treinamento aeróbio de alta intensidade resulta em maior aumento da capacidade funcional e da resposta vasodilatadora dependente e independente do endotélio em pacientes com doença arterial coronariana.Introduction: Clinical essays show that patients with coronary artery disease when submitted under a cardiac rehabilitation program present improvement of endothelium dependent endothelial function, however benefits of the exercise intensity are still unknown. Aim: To compare the intensities of aerobic exercise over dependent and independent brachial vasodilation response in patients with coronary artery disease Methods: 33 post acute myocardium infarct males patients, with a mean age of 58 + 6, were randomized trained in high-intensity cycle-ergonomics (AI), (80-85% from maximal cardiac frequency n = 16); or moderate intensity (MI) (65-70 % from maximal cardiac frequency n = 17). Trainings lasted for 45 minutes, 5 times a week. Before and after 4 weeks of training patients underwent maximal treadmill stress tests with Ellestad Protocol and studies of brachial-endothelial function. Results: Training in AI group resulted in increased functional fitness, when assesses by endurance time at treadmill exercise test (AI from 7,45 ± 1,52 to 9,01 ± 1,94 min and MI from 7,55 ± 1,79 to 7,63±1,68 min). Also, AI group presented greater augment of brachial artery flow after reactive hyperemia (endothelium-dependent) and after the sublingual intake of nitrate (endothelium-independent). Conclusion: High-intensity aerobic training compared to moderate-intensity training results in greater functional capacity and endothelium dependent and independent vasodilation response in patients with coronary arterial disease.application/pdfporDoença da artéria coronarianaReabilitaçãoExercícioCardiac rehabilitationPhysical exercises intensitiesEndothelial functionTreinamento aeróbico de alta intensidade aumenta a resposta vasodilatadora arterial, dependente e independente do endotélio, em pacientes com doença arterial coronarianaHigh-intensity aerobic training increases arterial endothelium dependent and independent vasodilation in patients with coronary artery disease info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências CardiovascularesPorto Alegre, BR-RS2005doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000575180.pdf000575180.pdfTexto completoapplication/pdf1623123http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8400/1/000575180.pdf83a633a471d59fd99177758abe936467MD51TEXT000575180.pdf.txt000575180.pdf.txtExtracted Texttext/plain141874http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8400/2/000575180.pdf.txt106c6265f4d5b374949f03e2346bf56cMD52THUMBNAIL000575180.pdf.jpg000575180.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1384http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8400/3/000575180.pdf.jpga28e54e637bb9b1924ced622081b008cMD5310183/84002018-10-18 07:36:25.16oai:www.lume.ufrgs.br:10183/8400Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T10:36:25Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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