Caracterizações histológica e fisiológica do ataque de pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis Wille, 1922) (Hemiptera : Margarodidade) em videiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/14344 |
Resumo: | A principal praga da videira no Brasil, Eurhizococcus brasiliensis, tem dificultado o cultivo, não só pelos danos causados e falta de controle eficaz, mas principalmente pela falta de informações sobre a interação com a videira. Existem várias hipóteses de como a pérola-da-terra mata uma videira, mas até o momento nenhuma teoria pôde ser comprovada. Com o objetivo de avançar no conhecimento da interação pérola-da-terra x videira, avaliou-se a anatomia de ninfas e tecidos radiciais infestados, comparou-se o desenvolvimento vegetativo e a fisiologia de plantas sadias e infestadas, desenvolvendo-se análises nas fases de viveiro e vinhedo adulto. Para melhor monitorar as alterações ocasionadas, as avaliações envolvendo tecidos foliares de plantas infestadas, foram subdivididas em folhas assintomáticas, cloróticas e necróticas. Observou-se até 3 estiletes em ninfas de pérola-da-terra e estes podem medir duas vezes o tamanho do corpo da pérola-da-terra. Na sua fase adulta a pérola-da-terra pode formar uma carapaça protetora, onde se percebe uma proliferação de tecido parenquimático na base, resultante de um meristema lateral reativo à presença do inseto. Contudo, a parte superior e principal da cápsula, que recobre a cochonilha é formada por uma secreção, possivelmente polissacarídica e protéica, de origem não vegetal. No segundo ano de cultivo no viveiro a pérola-da-terra reduziu drasticamente o desenvolvimento vegetativo de mudas da cv. Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera). Em plantas adultas da cv. Isabel (Vitis labrusca) a infestação por pérola-da-terra reduziu o desenvolvimento vegetativo, por afetar negativamente a taxa fotossintética e a quantidade de carboidratos nos tecidos. |
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De Césaro, AndersonSouza, Paulo Vitor Dutra deSantos, Henrique Pessoa dos2008-10-23T04:14:24Z2008http://hdl.handle.net/10183/14344000664809A principal praga da videira no Brasil, Eurhizococcus brasiliensis, tem dificultado o cultivo, não só pelos danos causados e falta de controle eficaz, mas principalmente pela falta de informações sobre a interação com a videira. Existem várias hipóteses de como a pérola-da-terra mata uma videira, mas até o momento nenhuma teoria pôde ser comprovada. Com o objetivo de avançar no conhecimento da interação pérola-da-terra x videira, avaliou-se a anatomia de ninfas e tecidos radiciais infestados, comparou-se o desenvolvimento vegetativo e a fisiologia de plantas sadias e infestadas, desenvolvendo-se análises nas fases de viveiro e vinhedo adulto. Para melhor monitorar as alterações ocasionadas, as avaliações envolvendo tecidos foliares de plantas infestadas, foram subdivididas em folhas assintomáticas, cloróticas e necróticas. Observou-se até 3 estiletes em ninfas de pérola-da-terra e estes podem medir duas vezes o tamanho do corpo da pérola-da-terra. Na sua fase adulta a pérola-da-terra pode formar uma carapaça protetora, onde se percebe uma proliferação de tecido parenquimático na base, resultante de um meristema lateral reativo à presença do inseto. Contudo, a parte superior e principal da cápsula, que recobre a cochonilha é formada por uma secreção, possivelmente polissacarídica e protéica, de origem não vegetal. No segundo ano de cultivo no viveiro a pérola-da-terra reduziu drasticamente o desenvolvimento vegetativo de mudas da cv. Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera). Em plantas adultas da cv. Isabel (Vitis labrusca) a infestação por pérola-da-terra reduziu o desenvolvimento vegetativo, por afetar negativamente a taxa fotossintética e a quantidade de carboidratos nos tecidos.The main pest of the grapevine in Brazil, Eurhizococcus brasiliensis, has been making difficult the cultivation, not just by the damage and lack of effective control, but mainly by the lack of information about the interaction with the grapevine. There are many hypotheses on how the ground pearls kills the grapevine, but so far no theory has been proved. With the aim of advancing the knowledge of the interaction between the ground pearl x grapevine, the present work was evaluated the anatomy of the nymphs and the infested root tissues and compared the healthy and infested plants growing at the initial and the adult stages. In order to monitor the effects in leaves, leaves tissues from infested plants were subdivided into nonsymptomatic, with chlorosis and with necrosis leaves. It was observed up to three stylets in nymphs of ground pearl and they can meansure twice as longer as body of the ground pearl. In its adult phase, the ground pearl can form a protective carapace. This protection is formed by a parenchymatous tissue proliferation at the base, resulting from a lateral meristem reactive to the insect presence. However, the top and main part of the protective carapace, it is formed by a secretion, possibly made with polysaccharides and proteins, of non-vegetable origin. In the second year of cultivation in the nursery, the ground pearl reduced drastically the growing of the cv. Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera) seedlings. In adult plants of cv. Isabel (Vitis labrusca) the ground pearl reduced the development, because it affected negatively the photosynthetic rate and the carbohydrate reserve level in the tissues.application/pdfporUvaPraga de plantaPérola-da-terraCaracterizações histológica e fisiológica do ataque de pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis Wille, 1922) (Hemiptera : Margarodidade) em videirasHistological and physiological characterization of the ground pearl (Eurhizococcus brasiliensis Wille, 1922) (Hemiptera: Margarodidae attack in grapevines) info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2008mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000664809.pdf.txt000664809.pdf.txtExtracted Texttext/plain119494http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14344/2/000664809.pdf.txt8fa594f474a01d2875f38dccb7cd26b9MD52ORIGINAL000664809.pdf000664809.pdfTexto completoapplication/pdf1275420http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14344/1/000664809.pdf77901e1737153cfbd6d7e395a4fd83d2MD51THUMBNAIL000664809.pdf.jpg000664809.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1184http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14344/3/000664809.pdf.jpg29432e997b654703333a74dea13eb0eeMD5310183/143442022-02-22 05:00:38.522326oai:www.lume.ufrgs.br:10183/14344Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-02-22T08:00:38Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A principal praga da videira no Brasil, Eurhizococcus brasiliensis, tem dificultado o cultivo, não só pelos danos causados e falta de controle eficaz, mas principalmente pela falta de informações sobre a interação com a videira. Existem várias hipóteses de como a pérola-da-terra mata uma videira, mas até o momento nenhuma teoria pôde ser comprovada. Com o objetivo de avançar no conhecimento da interação pérola-da-terra x videira, avaliou-se a anatomia de ninfas e tecidos radiciais infestados, comparou-se o desenvolvimento vegetativo e a fisiologia de plantas sadias e infestadas, desenvolvendo-se análises nas fases de viveiro e vinhedo adulto. Para melhor monitorar as alterações ocasionadas, as avaliações envolvendo tecidos foliares de plantas infestadas, foram subdivididas em folhas assintomáticas, cloróticas e necróticas. Observou-se até 3 estiletes em ninfas de pérola-da-terra e estes podem medir duas vezes o tamanho do corpo da pérola-da-terra. Na sua fase adulta a pérola-da-terra pode formar uma carapaça protetora, onde se percebe uma proliferação de tecido parenquimático na base, resultante de um meristema lateral reativo à presença do inseto. Contudo, a parte superior e principal da cápsula, que recobre a cochonilha é formada por uma secreção, possivelmente polissacarídica e protéica, de origem não vegetal. No segundo ano de cultivo no viveiro a pérola-da-terra reduziu drasticamente o desenvolvimento vegetativo de mudas da cv. Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera). Em plantas adultas da cv. Isabel (Vitis labrusca) a infestação por pérola-da-terra reduziu o desenvolvimento vegetativo, por afetar negativamente a taxa fotossintética e a quantidade de carboidratos nos tecidos. |
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