Comparação dos desfechos clínicos entre os períodos antes e depois da videofluoroscopia da deglutição em uma população infantil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/216977 |
Resumo: | Objetivo: Comparar desfechos clínicos associados à disfagia orofaríngea infantil, antes e depois de videofluoroscopia da deglutição e estratégias alimentares. Delineamento: Estudo longitudinal analítico não controlado, com avaliação antes e depois da intervenção. Metodologia: Foram incluídas na amostra crianças que realizaram a videofluoroscopia da deglutição entre zero e 24 meses de idade e que tivessem recebido orientações fonoaudiológicas após o exame, bem como encaminhamento para o ambulatório de seguimento para monitoramento das condições de alimentação e deglutição. Foram comparados desfechos respiratórios quanto a internações e antibioticoterapia por causas respiratórias, bem como desfechos alimentares em relação às vias de nutrição utilizadas ao longo do período analisado. Resultados: A amostra foi composta por 72 crianças, com diagnósticos mistos. Necessitaram de manejo terapêutico após a videofluoroscopia da deglutição 97% das crianças, apesar da presença de penetração/aspiração em 61% dos exames da amostra. Houve diminuição de todas as variáveis respiratórias analisadas após as intervenções realizadas: uso e dias de antibioticoterapia (p=0,036), necessidade de internação (p<0,001), frequência (p=0,037) e dias (p=0,025) de internação. Observou-se aumento das dietas oral e enteral concomitantemente, em relação às vias isoladamente (p=0,002), após as intervenções realizadas. Conclusões: As estratégias terapêuticas para a disfagia orofaríngea infantil, baseado em exames clínico e objetivo, esteve associado com a diminuição da morbidade respiratória nas crianças da amostra. Os dados sugerem que se faz essencial a reavaliação das condições de alimentação ao longo do desenvolvimento, especialmente em crianças com maior risco de disfagia orofaríngea. |
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Barth, Fabiola LucianeMarostica, Paulo José CauduroLevy, Deborah Salle2020-12-30T04:23:34Z2020http://hdl.handle.net/10183/216977001120277Objetivo: Comparar desfechos clínicos associados à disfagia orofaríngea infantil, antes e depois de videofluoroscopia da deglutição e estratégias alimentares. Delineamento: Estudo longitudinal analítico não controlado, com avaliação antes e depois da intervenção. Metodologia: Foram incluídas na amostra crianças que realizaram a videofluoroscopia da deglutição entre zero e 24 meses de idade e que tivessem recebido orientações fonoaudiológicas após o exame, bem como encaminhamento para o ambulatório de seguimento para monitoramento das condições de alimentação e deglutição. Foram comparados desfechos respiratórios quanto a internações e antibioticoterapia por causas respiratórias, bem como desfechos alimentares em relação às vias de nutrição utilizadas ao longo do período analisado. Resultados: A amostra foi composta por 72 crianças, com diagnósticos mistos. Necessitaram de manejo terapêutico após a videofluoroscopia da deglutição 97% das crianças, apesar da presença de penetração/aspiração em 61% dos exames da amostra. Houve diminuição de todas as variáveis respiratórias analisadas após as intervenções realizadas: uso e dias de antibioticoterapia (p=0,036), necessidade de internação (p<0,001), frequência (p=0,037) e dias (p=0,025) de internação. Observou-se aumento das dietas oral e enteral concomitantemente, em relação às vias isoladamente (p=0,002), após as intervenções realizadas. Conclusões: As estratégias terapêuticas para a disfagia orofaríngea infantil, baseado em exames clínico e objetivo, esteve associado com a diminuição da morbidade respiratória nas crianças da amostra. Os dados sugerem que se faz essencial a reavaliação das condições de alimentação ao longo do desenvolvimento, especialmente em crianças com maior risco de disfagia orofaríngea.Purpose: To compare clinical outcomes associated with pediatric oropharyngeal dysphagia, before and after videofluoroscopic swallow study (VFSS) and feeding strategies recommendations. Methods: A longitudinal, analytical uncontrolled study with evaluation before and after VFSS was performed. Children between 0 and 24 months were included in the study. Each participant received recommendations for the therapeutic management of oropharyngeal dysphagia after the VFSS, as well as follow-up care at a hospital Outpatient Clinic for Pediatric Dysphagia in order to monitor feeding and swallowing complaints. This study has compared the outcomes related to hospitalization and antibiotic therapy treatment for respiratory disease, in addition to the pre e pos-intervention recommendation for fedding route. Results: The sample was composed 72 children with different diseases. Ninety-seven percent of children needed therapeutic management after swallowing videofluoroscopy, despite the presence of penetration / aspiration in 61% of the sample exams. There was a reduction in all respiratory variables analyzed after the interventions performed: the use and length in antibiotic therapy (p=0.036), in the number of children who had been admitted to hospital (p<0.001), in the frequency (p=0.037), and in the length of hospitalization (p=0.025). There was an increase in combined oral and enteral feeding in relation to isolated feeding routes (p=0.002). Conclusions: The therapeutic management of oropharyngeal dysphagia, guided by objective examinations, was associated with a decrease in respiratory morbidity in children included.application/pdfporCriançaTranstornos de deglutiçãoFluoroscopiaDoenças respiratóriasPneumonia aspirativaApoio nutricionalVideofluoroscopy swallow studySwallowing disordersRespiratory diseasesAspiration pneumoniaNutritional supportComparação dos desfechos clínicos entre os períodos antes e depois da videofluoroscopia da deglutição em uma população infantilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescentePorto Alegre, BR-RS2020mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001120277.pdf.txt001120277.pdf.txtExtracted Texttext/plain106940http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/216977/2/001120277.pdf.txt1fb2c92d8cef4b0e5874a4a0df7a6aa3MD52ORIGINAL001120277.pdfTexto completoapplication/pdf1167741http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/216977/1/001120277.pdfd35921a76e9135a5b0510cee80d3d971MD5110183/2169772023-05-26 03:32:56.537046oai:www.lume.ufrgs.br:10183/216977Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-05-26T06:32:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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