A vulnerabilidade no contexto do envelhecimento : uma abordagem da bioética complexa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bajotto, Aletheia Peters
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/129602
Resumo: Introdução: Até o ano de 2025, o Brasil será o sexto país com o maior número de pessoas idosas no mundo. A Bioética discute a vulnerabilidade porque a vulnerabilidade expõe os sujeitos à exploração, mas a exploração é moralmente inadequada, pois pressupõe uma relação onde uma parte encontra-se em desvantagem. Para o ano de 2050 estima-se que essa faixa etária represente 20% da população mundial, aproximadamente 2 bilhões de habitantes. Destes, mais de 60% estarão vivendo em países em desenvolvimento. Objetivos: Caracterizar a vulnerabilidade no contexto do envelhecimento, comparando grupos de idosos e adultos em diferentes situações de atendimento em hospital-geral e na comunidade. Métodos: A pesquisa se caracteriza como transversal, quantitativa e qualitativa (mixed-method) quando compara 3 grupos de idosos (1 – atendimento ambulatorial, 2 – unidade de internação, 3 – praticantes de atividade física) com 3 grupos de adultos (4 – atendimento ambulatorial, 5 – unidade de internação, 6 – praticantes de atividade física) avaliados pelos instrumentos: para avaliação da qualidade de vida (QDV), Desenvolvimento Psicológico-Mora (DPM)l, capacidade funcional (CF), coerção em pesquisa (CP) e assistência (CA). Qualitativamente, analisou-se a fala dos pacientes, conforme Bardin, por meio de uma entrevista semi-aberta. Resultados: A amostra foi composta, predominantemente, por mulheres em todos os grupos (p=0,002). O nível de escolaridade se mostrou mais alto nos grupos 3 e 6, sendo que o grupo 3 gozava de um nível de instrução ainda maior que o grupo 6. Tanto adultos quanto idosos apresentaram mediana compatível com o 5º nível de DPM e o nível de coerção na pesquisa apresentou diferença significativa no grupo 6 (p<0,001). A ocupação, quando comparou adultos e idosos apresentou predomínio de idosos aposentados (59,7%) e 28,6% de adultos trabalhadores não especializados (p<0,001). Ao compará-los nas três situações de coleta, apresentou diferença significativa entre os idosos com p=0,008. A capacidade funcional revela participantes independentes na sua maioria, sendo que nos grupos de pacientes (1,2,4 e 5) é onde encontramos os participantes com maior grau de dependência para AVD. A qualidade de vida apresentou média geral de 64,91 ± 13,35 em idosos e 62,30 ± 14,29, sem diferença significativa. O domínio com maior média para idosos foi o domínio psicológico e em adultos, a relação social. O domínio “meio ambiente” apresentou diferença significativa entre os grandes grupos, com p=0,002. Ao comparar idosos e adultos considerando o local de coleta, idosos praticantes de exercício físico e adultos da comunidade tiveram as maiores médias gerais, com p < 0,001 e p=0,019, respectivamente, em idosos e adultos. A pesquisa qualitativa extraiu da fala dos participantes categorias, cujas quatro categorias mais expressivas foram: 2 Saúde e doença– com 25% dos participantes; 8 Conduta– com 20%, 1 Autonomia – 17% e a categoria de número 7 Fragilidade – contando com 15% das inferências. Conclusão: O ambiente e a situação de saúde em que a amostra foi colhida, parece dizer mais respeito à vulnerabilidade do que o critério idade: a vulnerabilidade está mais relacionada com os agravos que o ser humano experimenta - que é dinâmico. O discurso dos participantes expressam a vulnerabilidade relacionada à doença ou falta de saúde, a um julgamento moral, à autonomia e fragilidade.
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Métodos: A pesquisa se caracteriza como transversal, quantitativa e qualitativa (mixed-method) quando compara 3 grupos de idosos (1 – atendimento ambulatorial, 2 – unidade de internação, 3 – praticantes de atividade física) com 3 grupos de adultos (4 – atendimento ambulatorial, 5 – unidade de internação, 6 – praticantes de atividade física) avaliados pelos instrumentos: para avaliação da qualidade de vida (QDV), Desenvolvimento Psicológico-Mora (DPM)l, capacidade funcional (CF), coerção em pesquisa (CP) e assistência (CA). Qualitativamente, analisou-se a fala dos pacientes, conforme Bardin, por meio de uma entrevista semi-aberta. Resultados: A amostra foi composta, predominantemente, por mulheres em todos os grupos (p=0,002). O nível de escolaridade se mostrou mais alto nos grupos 3 e 6, sendo que o grupo 3 gozava de um nível de instrução ainda maior que o grupo 6. Tanto adultos quanto idosos apresentaram mediana compatível com o 5º nível de DPM e o nível de coerção na pesquisa apresentou diferença significativa no grupo 6 (p<0,001). A ocupação, quando comparou adultos e idosos apresentou predomínio de idosos aposentados (59,7%) e 28,6% de adultos trabalhadores não especializados (p<0,001). Ao compará-los nas três situações de coleta, apresentou diferença significativa entre os idosos com p=0,008. A capacidade funcional revela participantes independentes na sua maioria, sendo que nos grupos de pacientes (1,2,4 e 5) é onde encontramos os participantes com maior grau de dependência para AVD. A qualidade de vida apresentou média geral de 64,91 ± 13,35 em idosos e 62,30 ± 14,29, sem diferença significativa. O domínio com maior média para idosos foi o domínio psicológico e em adultos, a relação social. O domínio “meio ambiente” apresentou diferença significativa entre os grandes grupos, com p=0,002. Ao comparar idosos e adultos considerando o local de coleta, idosos praticantes de exercício físico e adultos da comunidade tiveram as maiores médias gerais, com p < 0,001 e p=0,019, respectivamente, em idosos e adultos. A pesquisa qualitativa extraiu da fala dos participantes categorias, cujas quatro categorias mais expressivas foram: 2 Saúde e doença– com 25% dos participantes; 8 Conduta– com 20%, 1 Autonomia – 17% e a categoria de número 7 Fragilidade – contando com 15% das inferências. Conclusão: O ambiente e a situação de saúde em que a amostra foi colhida, parece dizer mais respeito à vulnerabilidade do que o critério idade: a vulnerabilidade está mais relacionada com os agravos que o ser humano experimenta - que é dinâmico. O discurso dos participantes expressam a vulnerabilidade relacionada à doença ou falta de saúde, a um julgamento moral, à autonomia e fragilidade.Introduction: By the year 2025, Brazil will be the sixth country with the highest number of older adult worldwide. Bioethics discusses the vulnerability because the vulnerability exposes the subject to exploitation, but exploitation is morally wrong once it presupposes a relationship where one party is facing disadvantage. For the year 2050 it is estimated that this age group represents 20% of world population, approximately 2 billion people. Of these, over 60% will be living in developing countries. Goals: Search for the characterization of vulnerability in the context of aging, comparing groups of elderly people and adults in different situations of care in general hospital and community. Methods: The research is characterized as transversal, quantitative and qualitative (mixed method) when comparing three groups of older people (1 -outpatient care, 2 - inpatient unit, 3 - physically active) with 3 adult groups (4 - outpatient care, 5 - inpatient, 6 - physically active) assessed by the instruments quality of life (QOL), Moral Psychological Development (MPD) , functional capacity (FC), research coercion (RC) and assistance coercion (AC) . Qualitatively, we analyzed the speech of patients according Bardin, through a semi-open interview. Results: The sample was composed predominantly of women in all groups (p = 0.002). The level of education revealed higher in groups 3 and 6, and the group 3 enjoyed a level of even greater statement that the group 6. Both adults and elderly achieved the 5th level of MPD and the level of coercion in research showed significant difference in group 6 (p <0.001). The occupation when compared adults and the elderly showed a higher proportion of retired (59.7%) and 28.6% of adult unskilled workers (p <0.001). When the sample was compared in the three situations, showed a significant difference between in older people, with p=0.008. The functional capacity reveals independent participants mostly, and in the groups of patients (1,2,4 and 5) is where we find participants with a greater degree of dependence for ADL. The quality of life showed overall average of 64.91 ± 13.35 in older adults and 62.30 ± in 14.29 in adults, with no significant difference. The area with the highest average for seniors was the psychological domain and for adults, the social relationship. The domain "environment" show significant differences between the large group, with p = 0.002. By comparing elderly and adults considering the collection site, elderly practitioners of physical exercise and community adults had the highest average overall, with p <0.001 and p = 0.019, respectively, in the elderly and adults. Qualitative research take out from the speech of participants categories, whose four most significant categories were: 2 Health and disease-with 25% of participants; 8 Behavior- with 20%, 1 Autonomy - 17% and 7 Fragility - totaling 15% of the inferences. Conclusion: The environment and the health situation in which the sample was taken, seems to say more about the vulnerability of the age criterion: the vulnerability is more related to injuries that the human being experiences - that is dynamic. The participants express the vulnerability related to the disease or health, to a moral judgment, autonomy and frailty.application/pdfporEnvelhecimentoVulnerabilidade em saúdeBioéticaAgedVulnerable groupsBioethicsA vulnerabilidade no contexto do envelhecimento : uma abordagem da bioética complexainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2015doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000970369.pdf000970369.pdfTexto completoapplication/pdf2445699http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129602/1/000970369.pdf83a950451705a04f3864a6ef0a58617eMD51TEXT000970369.pdf.txt000970369.pdf.txtExtracted Texttext/plain214520http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129602/2/000970369.pdf.txtd84840c81ea5a9e190ee1c3f290294d0MD52THUMBNAIL000970369.pdf.jpg000970369.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1091http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129602/3/000970369.pdf.jpg12ee6c2990779e69da36c02da42af334MD5310183/1296022018-10-25 09:02:34.735oai:www.lume.ufrgs.br:10183/129602Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-25T12:02:34Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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