Associações entre aleitamento materno e hipertensão gestacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Strapasson, Márcia Rejane
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/188909
Resumo: Introdução: São inquestionáveis os benefícios que a prática do aleitamento materno pode oferecer para o lactente. No entanto, múltiplos fatores podem interferir nas práticas e no tempo de aleitamento, dentre eles as complicações decorrentes da hipertensão gestacional. Considerando a hipertensão na gestação um problema de saúde pública e a necessidade de se compreender as repercussões dessa patologia na prática da lactação buscou-se identificar os efeitos da hipertensão gestacional nas práticas alimentares nos primeiros 6 meses de vida do lactente. Método: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, realizado com 168 mulheres, dessas 126 (normotensas) e 42 (hipertensas). Para hipertensão gestacional foi considerado pressão arterial sistólica de 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica de 90 mmHg ou mais, após 20 semanas de gestação. O diagnóstico e a gravidade da doença basearam-se nos níveis pressóricos, proteinúria, achados clínicos e laboratoriais, de acordo com os critérios estabelecidos pela Sociedade Internacional para o Estudo da Hipertensão na Gravidez (ISSHP) (TRANQUILLI et al. 2014). No pós-parto imediato: 24 horas a 48 horas, as mulheres tiveram a mama avaliada, o posicionamento e a pega do recém-nascido observado. O prontuário de paciente foi consultado para obtenção de dados pessoais e obstétricos. Posteriormente a alta foi realizado seguimento através de contato telefônico com a mãe nos primeiros 30, 60, 120 e 180 dias de vida do bebê. Foram consideradas as questões éticas conforme Resolução Ministerial nº 466/2012, que trata da pesquisa em seres humanos (BRASIL, 2012c) e o projeto de pesquisa, aprovado sob o parecer de número 756.160. Resultados: As puérperas hipertensas apresentaram maior dificuldade para amamentação exclusiva durante a internação comparada com o grupo de normotensas, sendo que esse apresentou uma frequência de amamentação na sala de parto de (54%), enquanto que as hipertensas (28,6%). Igualmente, o uso de fórmula láctea durante a internação hospitalar mostrou-se estatisticamente significativo (p≤0,0001), com maior ocorrência no grupo de hipertensas (52,4%), seguido das normotensas (16,7%). Considerando-se as práticas de aleitamento materno entre os grupos (normotensas e hipertensas) e os diferentes tempos (30, 60, 120 e 180 dias) observou-se que mães hipertensas apresentaram uma diminuição da prática de aleitamento materno exclusivo quando comparadas às mães normotensas. Já as práticas de aleitamento materno predominante foram maiores no grupo hipertensas aos 30 dias após o parto e o aleitamento complementado mostrou comportamento de maneira similar em ambos os grupos maternos ao longo do tempo. No entanto, mães hipertensas apresentaram menores índices de alimentação por mamadeira nos 30 e 60 dias, assemelhando-se às puérperas normotensas após 120 dias. Considerando-se a população como um todo, observou-se a diminuição significativa da prática de aleitamento materno exclusivo em 60 e 180 dias após o parto, o aumento da prática de aleitamento materno predominante a partir dos 120 dias, bem como a estabilidade da prática de aleitamento complementado durante todo o período analisado. A alimentação por mamadeira aumentou a partir dos 120 dias pós-parto. O modelo de regressão de Poisson para as práticas de aleitamento materno (30, 60, 120 e 180 dias após o parto) e hipertensão materna (normotensas e hipertensas), levando em consideração outros fatores que poderiam afetar essa relação como tipo de parto, paridade e idade gestacional mostrou associação com a amamentação exclusiva em 30 e 60 dias (RP = 1,73 e RP = 1,64 respectivamente), alimentação complementar após 120 dias (RP = 1,26) e aleitamento materno predominante aos 180 dias (RP = 1,30). Conclusão: Puérperas com hipertensão gestacional apresentaram maior dificuldade para a prática do aleitamento materno exclusivo precoce e sua manutenção. Considerando as práticas de aleitamento materno ao longo do tempo, mulheres hipertensas apresentaram maior prática de aleitamento materno predominante que as normotensas, iniciando o desmame no segundo mês de vida do lactente, enquanto que as normotensas iniciaram essa prática no quarto mês.
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O diagnóstico e a gravidade da doença basearam-se nos níveis pressóricos, proteinúria, achados clínicos e laboratoriais, de acordo com os critérios estabelecidos pela Sociedade Internacional para o Estudo da Hipertensão na Gravidez (ISSHP) (TRANQUILLI et al. 2014). No pós-parto imediato: 24 horas a 48 horas, as mulheres tiveram a mama avaliada, o posicionamento e a pega do recém-nascido observado. O prontuário de paciente foi consultado para obtenção de dados pessoais e obstétricos. Posteriormente a alta foi realizado seguimento através de contato telefônico com a mãe nos primeiros 30, 60, 120 e 180 dias de vida do bebê. Foram consideradas as questões éticas conforme Resolução Ministerial nº 466/2012, que trata da pesquisa em seres humanos (BRASIL, 2012c) e o projeto de pesquisa, aprovado sob o parecer de número 756.160. Resultados: As puérperas hipertensas apresentaram maior dificuldade para amamentação exclusiva durante a internação comparada com o grupo de normotensas, sendo que esse apresentou uma frequência de amamentação na sala de parto de (54%), enquanto que as hipertensas (28,6%). Igualmente, o uso de fórmula láctea durante a internação hospitalar mostrou-se estatisticamente significativo (p≤0,0001), com maior ocorrência no grupo de hipertensas (52,4%), seguido das normotensas (16,7%). Considerando-se as práticas de aleitamento materno entre os grupos (normotensas e hipertensas) e os diferentes tempos (30, 60, 120 e 180 dias) observou-se que mães hipertensas apresentaram uma diminuição da prática de aleitamento materno exclusivo quando comparadas às mães normotensas. Já as práticas de aleitamento materno predominante foram maiores no grupo hipertensas aos 30 dias após o parto e o aleitamento complementado mostrou comportamento de maneira similar em ambos os grupos maternos ao longo do tempo. No entanto, mães hipertensas apresentaram menores índices de alimentação por mamadeira nos 30 e 60 dias, assemelhando-se às puérperas normotensas após 120 dias. Considerando-se a população como um todo, observou-se a diminuição significativa da prática de aleitamento materno exclusivo em 60 e 180 dias após o parto, o aumento da prática de aleitamento materno predominante a partir dos 120 dias, bem como a estabilidade da prática de aleitamento complementado durante todo o período analisado. A alimentação por mamadeira aumentou a partir dos 120 dias pós-parto. O modelo de regressão de Poisson para as práticas de aleitamento materno (30, 60, 120 e 180 dias após o parto) e hipertensão materna (normotensas e hipertensas), levando em consideração outros fatores que poderiam afetar essa relação como tipo de parto, paridade e idade gestacional mostrou associação com a amamentação exclusiva em 30 e 60 dias (RP = 1,73 e RP = 1,64 respectivamente), alimentação complementar após 120 dias (RP = 1,26) e aleitamento materno predominante aos 180 dias (RP = 1,30). Conclusão: Puérperas com hipertensão gestacional apresentaram maior dificuldade para a prática do aleitamento materno exclusivo precoce e sua manutenção. Considerando as práticas de aleitamento materno ao longo do tempo, mulheres hipertensas apresentaram maior prática de aleitamento materno predominante que as normotensas, iniciando o desmame no segundo mês de vida do lactente, enquanto que as normotensas iniciaram essa prática no quarto mês.Introduction: The benefits that breastfeeding can offer to the infant are undeniable. However, multiple factors may interfere with breastfeeding practices and its duration, including complications resulting from gestational hypertension. Considering gestational hypertension as a public health problem and the need to understand the repercussions of this pathology in the practice of breastfeeding, the objective of the study was to identify the effects of gestational hypertension on feeding practices in the first 6 months of the infant's life. Method: This is a prospective cohort study with 168 women, 126 (normotensive) and 42 (hypertensive) women. For gestational hypertension, systolic blood pressure of 140 mmHg and / or diastolic blood pressure of 90 mmHg or more after 20 weeks of gestation were considered. The diagnosis and severity of the disease were based on pressure levels, proteinuria, clinical and laboratory findings, according to the criteria established by the International Society for the Study of Hypertension in Pregnancy (ISSHP) (TRANQUILLI et al., 2014). In the immediate postpartum period: 24 hours - 48 hours, the women had their breasts evaluated, and the positioning and the latch of the newborn was observed. The patient's chart was consulted for the collection of personal and obstetrical data. Subsequently the follow up was carried out through telephone contact with the mother in the first 30, 60, 120 and 180 days of the baby's life. Ethical issues were considered according to Ministerial Resolution No. 466/2012, which deals with research on human beings (BRASIL, 2012) and the research project, was approved under the number 756,160. Results: The hypertensive puerperal group presented greater difficulty in exclusive breastfeeding during hospitalization compared to the normotensive group, which presented a frequency of breastfeeding in the delivery room of (54%), while the hypertensive ones presented a frequency of (28.6%). Likewise, the use of milk formula during hospital stay was statistically significant (p≤0,0001), with a higher occurrence in the hypertensive group (52.4%), followed by normotensive patients (16.7%). Considering the breastfeeding practices between the groups (normotensive and hypertensive) and the different times (30, 60, 120 and 180 days), it was observed that hypertensive mothers presented a decrease in the practice of exclusive breastfeeding when compared to normotensive mothers. The predominant breastfeeding practices were higher in the hypertensive group at 30 days postpartum and the complementary breastfeeding was similar in both maternal groups over time. However, hypertensive mothers had lower rates of bottle feeding after 30 and 60 days, resembling normotensive puerperal women after 120 days. Considering the population as a whole, there was a significant reduction in the practice of exclusive breastfeeding at 60 and 180 days postpartum, an increase in the practice of predominant breastfeeding after 120 days, as well as the stability of the practice of complementary breastfeeding during the whore analyzed period. Bottle feeding increased starting from 120 days postpartum. The Poisson regression model for breastfeeding practices (30, 60, 120 and 180 days postpartum) and maternal hypertension (normotensive and hypertensive), taking into account other factors that could affect this relationship as type of childbirth, parity and gestational age showed association with exclusive breastfeeding after 30 and 60 days (PR = 1.73 and PR = 1.64 respectively), complementary feeding after 120 days (PR = 1.26), and predominant maternal breastfeeding at 180 days = 1.30). Conclusion: Postpartum women with gestational hypertension presented greater difficulty in the practice of early exclusive breastfeeding and its maintenance. Considering the practice of breastfeeding over time, hypertensive women presented a higher prevalence of breastfeeding than normotensive women, and began to wean in the second month of the infant´s life, while normotensive women began to wean in the fourth month.application/pdfporHipertensão induzida pela gravidezAleitamento maternoPré-eclâmpsiaSíndrome HELLPLactaçãoPreeclampsiaWeaningBreastfeedingHypertensionAssociações entre aleitamento materno e hipertensão gestacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e ObstetríciaPorto Alegre, BR-RS2018doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001086241.pdf.txt001086241.pdf.txtExtracted Texttext/plain147853http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188909/2/001086241.pdf.txt12b771ab049856780141988067d78e48MD52ORIGINAL001086241.pdfTexto completoapplication/pdf1810027http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188909/1/001086241.pdfd87c40caaf5788cde7dbceea67b4c23cMD5110183/1889092022-03-26 05:05:43.061059oai:www.lume.ufrgs.br:10183/188909Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-03-26T08:05:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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