Plantas utilizadas como antidiabéticas na medicina popular do Rio Grande do Sul, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/139184 |
Resumo: | O uso de plantas com propósito medicinal é bastante recorrente na espécie humana. Em países onde grande parte da população tem pouco acesso à assistência médica, seu uso é bastante difundido, aliado à crença de que o uso de plantas medicinais é totalmente seguro. Assim, o estudo dessas plantas é muito importante, uma vez que muitas delas podem apresentar efeitos indesejáveis, como toxidez aguda ou crônica ou ainda retardar ou desestimular a adoção do método de tratamento apropriado e eficaz. Apesar disso, muitas vezes o metabolismo vegetal apresenta substâncias bioativas que podem ser usadas diretamente como medicamento ou ainda servir como modelo para a síntese ou semi-síntese de moléculas farmacologicamente ativas e resultando em drogas terapeuticamente úteis. Este trabalho consiste na execução do levantamento das espécies utilizadas popularmente no Estado para diabetes melito. Para tanto, foram consultados 16 levantamentos etnobotânicos realizados no Estado e selecionadas as espécies utilizadas para tratar diabetes. Para as espécies citadas em ao menos dois estudos consultados, foram buscados dados científicos relacionados à atividade antidiabética na base de dados ISI Knowledge. Usou-se como palavras-chave o binômio científico de cada espécie e, além disso, dados presentes em revisões foram considerados. Foram citadas 83 espécies, distribuídas em 42 famílias, sendo as mais representativas Asteraceae e Myrtaceae, com 16 e oito espécies respectivamente. Vinte e oito espécies apresentaram ao menos duas citações de uso para diabetes no Estado. Onze destas não possuem estudos visando sua atividade antidiabética. A maioria das plantas que foram estudadas buscando atividade antidiabética apresentou resultados promissores. |
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Rodrigues, Marília TrojanRitter, Mara RejaneSoares, Geraldo Luiz Gonçalves2016-04-19T02:09:01Z2011http://hdl.handle.net/10183/139184000789379O uso de plantas com propósito medicinal é bastante recorrente na espécie humana. Em países onde grande parte da população tem pouco acesso à assistência médica, seu uso é bastante difundido, aliado à crença de que o uso de plantas medicinais é totalmente seguro. Assim, o estudo dessas plantas é muito importante, uma vez que muitas delas podem apresentar efeitos indesejáveis, como toxidez aguda ou crônica ou ainda retardar ou desestimular a adoção do método de tratamento apropriado e eficaz. Apesar disso, muitas vezes o metabolismo vegetal apresenta substâncias bioativas que podem ser usadas diretamente como medicamento ou ainda servir como modelo para a síntese ou semi-síntese de moléculas farmacologicamente ativas e resultando em drogas terapeuticamente úteis. Este trabalho consiste na execução do levantamento das espécies utilizadas popularmente no Estado para diabetes melito. Para tanto, foram consultados 16 levantamentos etnobotânicos realizados no Estado e selecionadas as espécies utilizadas para tratar diabetes. Para as espécies citadas em ao menos dois estudos consultados, foram buscados dados científicos relacionados à atividade antidiabética na base de dados ISI Knowledge. Usou-se como palavras-chave o binômio científico de cada espécie e, além disso, dados presentes em revisões foram considerados. Foram citadas 83 espécies, distribuídas em 42 famílias, sendo as mais representativas Asteraceae e Myrtaceae, com 16 e oito espécies respectivamente. Vinte e oito espécies apresentaram ao menos duas citações de uso para diabetes no Estado. Onze destas não possuem estudos visando sua atividade antidiabética. A maioria das plantas que foram estudadas buscando atividade antidiabética apresentou resultados promissores.The use of plants with medicinal purposes is fairly applied in human species. In countries where large part of population has limited access to health care, its use is widespread, allied to the belief that the use of medical plants is totally secure. Therefore, the study of these plants is very important once that many of them may present undesirable effects, such as acute or chronic toxicity or even delay or discourage the adoption of the proper and effective treatment method. Besides that, the plant metabolism show bioactive substances that can be used directly as a drug or even serve as a model for the synthesis or semi-synthesis of pharmacologically active molecules, resulting in therapeutically useful drugs. This work consists in the execution of the survey of the species popularly used for diabetes mellitus in the State. To achieve this, 16 ethnobotanical surveys performed in Rio Grande do Sul State were consulted and the species used to treat diabetes were selected as well. For species cited at least in two consulted studies, were searched scientific data related to antidiabetic activity in ISI Knowledge database. It was used as keywords the scientific binomial of each species and data found on revisions were also considered. Where mentioned 83 species in 42 families and the most important were Asteraceae and Myrtaceae, with 16 and 8 species respectively. Twenty eight species showed at least two quotations to use for diabetes in the State. Eleven of these have no scientific data regarding the antidiabetic activity. The majority of these plants which have been studied for antidiabetic activity showed promising results.application/pdfporPlantas medicinais : Teses : Brasil Rio Grande do SulPlantas utilizadas como antidiabéticas na medicina popular do Rio Grande do Sul, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPrograma de Pós-Graduação em BotânicaPorto Alegre, BR-RS2011mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000789379.pdf000789379.pdfTexto completoapplication/pdf900489http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/139184/1/000789379.pdfe4cf5b79aaf3aa6a751e78175f41c1b7MD51TEXT000789379.pdf.txt000789379.pdf.txtExtracted Texttext/plain138612http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/139184/2/000789379.pdf.txt513538cbd9850d9d5696d951e6fde41aMD52THUMBNAIL000789379.pdf.jpg000789379.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1062http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/139184/3/000789379.pdf.jpge468d3ed772ece646abbb5ed87fa9897MD5310183/1391842018-10-25 09:08:25.574oai:www.lume.ufrgs.br:10183/139184Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-25T12:08:25Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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