Diferenciação floral, alternância de produção e aplicação de ácido giberélico em tangerineira 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Tenore)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos-Hurtado, Ana María
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/8544
Resumo: Após o descobrimento do ácido giberélico (AG3) em sementes de frutos, os pesquisadores começaram a aplicar ácido giberélico de maneira exógena em diferentes concentrações e épocas de aplicação com variados resultados. Um deles é a possibilidade de inibir a floração. A alternância de produção é um dos problemas mais importantes em algumas cultivares de cítricos, especialmente em tangerineiras com sementes. Com o objetivo de estudar a possibilidade de usar AG3 para inibir a diferenciação floral e controlar a alternância de produção, na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, localizada no município de Eldorado do Sul - RS, num pomar com 20 anos de idade, 96 tangerineiras ‘Montenegrina’ (Citrus deliciosa Tenore) enxertadas sobre Poncirus trifoliata Raf., com desenvolvimento uniforme e em alternância de produção foram selecionadas e submetidas a pulverizações foliares em 2004, com as seguintes concentrações de AG3: 0. 20, 40 e 60 mg.L-1, nas épocas: 30 de abril, 20 de maio e 10 de junho. Nenhum tratamento inibiu a floração. O número e a massa dos frutos colhidos também não foram afetados. No ano 2005, os tratamentos foram repetidos nas mesmas concentrações e épocas de aplicação, atingindo frutos na fase de prématuração. A acidez total titulável (ATT) e a porcentagem de suco não foram afetadas pelos tratamentos. O teor de SST e a relação SST/ATT aumentaram linearmente com o incremento das concentrações de AG3, ao passo que a intensidade da cor amarelada da casca diminuiu, Observações histológicas de cortes longitudinais de gemas, feitos quinzenalmente desde 30 de abril a 30 de agosto, evidenciaram que a diferenciação floral, com emissão das primeiras sépalas ocorre em meados do mês de agosto.
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spelling Ramos-Hurtado, Ana MaríaKoller, Otto CarlosMariath, Jorge Ernesto de Araujo2007-06-06T19:16:53Z2006http://hdl.handle.net/10183/8544000579836Após o descobrimento do ácido giberélico (AG3) em sementes de frutos, os pesquisadores começaram a aplicar ácido giberélico de maneira exógena em diferentes concentrações e épocas de aplicação com variados resultados. Um deles é a possibilidade de inibir a floração. A alternância de produção é um dos problemas mais importantes em algumas cultivares de cítricos, especialmente em tangerineiras com sementes. Com o objetivo de estudar a possibilidade de usar AG3 para inibir a diferenciação floral e controlar a alternância de produção, na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, localizada no município de Eldorado do Sul - RS, num pomar com 20 anos de idade, 96 tangerineiras ‘Montenegrina’ (Citrus deliciosa Tenore) enxertadas sobre Poncirus trifoliata Raf., com desenvolvimento uniforme e em alternância de produção foram selecionadas e submetidas a pulverizações foliares em 2004, com as seguintes concentrações de AG3: 0. 20, 40 e 60 mg.L-1, nas épocas: 30 de abril, 20 de maio e 10 de junho. Nenhum tratamento inibiu a floração. O número e a massa dos frutos colhidos também não foram afetados. No ano 2005, os tratamentos foram repetidos nas mesmas concentrações e épocas de aplicação, atingindo frutos na fase de prématuração. A acidez total titulável (ATT) e a porcentagem de suco não foram afetadas pelos tratamentos. O teor de SST e a relação SST/ATT aumentaram linearmente com o incremento das concentrações de AG3, ao passo que a intensidade da cor amarelada da casca diminuiu, Observações histológicas de cortes longitudinais de gemas, feitos quinzenalmente desde 30 de abril a 30 de agosto, evidenciaram que a diferenciação floral, com emissão das primeiras sépalas ocorre em meados do mês de agosto.After the discovery of gibberellic acid (GA3) in fruit’s seeds, researches began applying GA3 exogenously at different rates and timings with various results. Among them, inhibition of the flower bud differentiation. Alternate bearing is one of the most important problems of citrus cultivars, especially tangerines with seeds. The objetive of this work was to supress flower bud formation in light crop years and thereby reduce biennal bearing. In 2004, at the Estação Experimental Agronômica of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul, located in Eldorado do Sul – RS, on a twenty-year-old orchard, 96 ‘Montenegrina’ (Citrus deliciosa Tenore) tangerine trees, grafted onto Poncirus trifoliata Raf. were rated as having a very light fruit load. The trees were sprayed with 0, 20, 40 or 60 mg.L-1 GA3.The foliar applications were made on April 30, May 20 and June 10. GA3 did not supress flowering of the trees. The number of fruits per tree and yield were not affected by the treatments regardless of treatments. In 2005, the experiment was repeated. The rates and timings of GA3 were the same, but were sprayed at the start of fruit color change. The treatments did not affect juice percent and acidity (TTA). GA3 rates increased total soluble solids (TSS) and TSS/TTA ratio and delayed the fruit degreening. Histological studies on bud longitudinal sections were realized every 15 days between April 30 and August 30. The period in which the vegetative buds are induced to flower bud with emission of the first sepals occurs on the first half of August.application/pdfporTangerina montenegrinaCitriculturaDiferenciação floral, alternância de produção e aplicação de ácido giberélico em tangerineira 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Tenore)Flower bud differentiation, alternate bearing and application of gibberellic acid on "Montenegrina" (Citrus deliciosa Tenore) Tangerines info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2006mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000579836.pdf000579836.pdfTexto completoapplication/pdf608954http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8544/1/000579836.pdf5198adb94088875bc0331bb32b95e7faMD51TEXT000579836.pdf.txt000579836.pdf.txtExtracted Texttext/plain120859http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8544/2/000579836.pdf.txt64940b1e42182d23657c2dede5474ea1MD52THUMBNAIL000579836.pdf.jpg000579836.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1294http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8544/3/000579836.pdf.jpg354c704c32de30b7c9a34dfa64ed518eMD5310183/85442018-10-17 08:29:29.275oai:www.lume.ufrgs.br:10183/8544Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T11:29:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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