Avaliação do hipogonadismo hiperprolactinemico em pacientes com doença renal crônica estágios 4 e 5

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Gabrielli Zanotto de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/237395
Resumo: Introdução: A doença renal crônica (DRC) tem se tornado um importante problema de saúde pública na população mundial devido à crescente prevalência. Nos homens, costuma estar associada à disfunção sexual e a um impacto negativo na qualidade de vida. O hipogonadismo hiperprolactinêmico (HH) é uma condição que pode estar presente em pacientes com DRC, mas ainda é pouco diagnosticada. Além da disfunção sexual, também está associada a pior resposta à eritropoetina em pacientes dialíticos, piora da força muscular, fadiga, entre outras consequências prejudiciais. Objetivos: Avaliar a prevalência de HH em pacientes do sexo masculino com DRC estágios 4 e 5 e em diálise. Adicionalmente, avaliar a associação de HH com indicadores de qualidade de vida, disfunção sexual, força física e perfil hormonal destes pacientes. Métodos: Dos 179 homens com DRC estágios 4, 5 e em tratamento dialítico que realizam acompanhamento no serviço de nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 165 foram incluídos no estudo. Dados clínicos, demográficos e laboratoriais foram avaliados para investigação do hipogonadismo hiperprolactinemico e a presença de comorbidades associadas. Para avaliação da força e massa muscular, foi realizado o teste de “força de preensão palmar” (FPP). Qualidade de vida e disfunção sexual foram analisados através de questionários validados: escala AMS (Aging Male’s Symptoms Scale), ADAM (Androgen Deficiency in the Aging Male) e SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Life). Resultados: A prevalência de HH foi de 27,9%, com diferença estatística entre os estágios da DRC e maior prevalência em pacientes dialíticos (DRC4: 13,3%, DRC5- ND: 31%, DRC5-D: 47,9%, p <0,001). Prolactina foi significativamente maior no grupo dialítico (DRC4: 24%, DRC5-ND: 47,6%, DRC5-D: 64,6%, p <0,001). Pacientes com HH apresentaram níveis de SHBG significativamente mais baixos que pacientes sem HH (42,7 ± 17,7 vs. 33,5 ± 14,2 p = 0,002). Da mesma forma, pacientes com HH tiveram piores scores no SF-36, com diferença estatística no domínio “Limitações devido a problemas físicos “(25 [0-75] vs. 0 [0-25], p = 0,008). O teste AMS foi positivo em 76,1% dos pacientes com HH e 64,7% dos pacientes sem HH, com pior pontuação em sintomas sexuais (13 [10-17] vs. 16 [12-18], p = 0,032) nos pacientes com HH. O teste ADAM foi positivo para a maioria dos pacientes, independente do diagnóstico de HH ou do estágio 6 da DRC (96,9%, p = 1.000). FPP foi menor nos pacientes com HH (p = 0,04) influenciada pelos pacientes com DRC4 com HH que tiveram menor FPP comparado aos pacientes sem HH, (LHG: 33,05 ± 9,72 vs 25,42 ± 5,75 p = 0,032). Conclusão: O hipogonadismo hiperprolactinemico é uma complicação prevalente em homens com DRC, principalmente em pacientes em dialise. Essa condição está associada a pior qualidade de vida e sintomas relacionados ao envelhecimento. A disfunção sexual esteve presente em todos os pacientes, independentemente do estágio da DRC e da presença de HH.
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Métodos: Dos 179 homens com DRC estágios 4, 5 e em tratamento dialítico que realizam acompanhamento no serviço de nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 165 foram incluídos no estudo. Dados clínicos, demográficos e laboratoriais foram avaliados para investigação do hipogonadismo hiperprolactinemico e a presença de comorbidades associadas. Para avaliação da força e massa muscular, foi realizado o teste de “força de preensão palmar” (FPP). Qualidade de vida e disfunção sexual foram analisados através de questionários validados: escala AMS (Aging Male’s Symptoms Scale), ADAM (Androgen Deficiency in the Aging Male) e SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Life). Resultados: A prevalência de HH foi de 27,9%, com diferença estatística entre os estágios da DRC e maior prevalência em pacientes dialíticos (DRC4: 13,3%, DRC5- ND: 31%, DRC5-D: 47,9%, p <0,001). Prolactina foi significativamente maior no grupo dialítico (DRC4: 24%, DRC5-ND: 47,6%, DRC5-D: 64,6%, p <0,001). Pacientes com HH apresentaram níveis de SHBG significativamente mais baixos que pacientes sem HH (42,7 ± 17,7 vs. 33,5 ± 14,2 p = 0,002). Da mesma forma, pacientes com HH tiveram piores scores no SF-36, com diferença estatística no domínio “Limitações devido a problemas físicos “(25 [0-75] vs. 0 [0-25], p = 0,008). O teste AMS foi positivo em 76,1% dos pacientes com HH e 64,7% dos pacientes sem HH, com pior pontuação em sintomas sexuais (13 [10-17] vs. 16 [12-18], p = 0,032) nos pacientes com HH. O teste ADAM foi positivo para a maioria dos pacientes, independente do diagnóstico de HH ou do estágio 6 da DRC (96,9%, p = 1.000). FPP foi menor nos pacientes com HH (p = 0,04) influenciada pelos pacientes com DRC4 com HH que tiveram menor FPP comparado aos pacientes sem HH, (LHG: 33,05 ± 9,72 vs 25,42 ± 5,75 p = 0,032). Conclusão: O hipogonadismo hiperprolactinemico é uma complicação prevalente em homens com DRC, principalmente em pacientes em dialise. Essa condição está associada a pior qualidade de vida e sintomas relacionados ao envelhecimento. A disfunção sexual esteve presente em todos os pacientes, independentemente do estágio da DRC e da presença de HH.Background: Chronic kidney disease (CKD) is a burden diagnosis worldwide. In men, it is often associated with sexual dysfunction and negatively impacts quality of life. Hyperprolactinemic hypogonadism (HH) is a condition that may be present in CKD patients but is still poorly reported. In addition to sexual dysfunction, it is also associated with a worse response to erythropoietin, worst quality of life (QOL), and worsening of muscle strength, among others. This study aimed to describe the prevalence of HH in men with advanced CKD and analyze its association with clinical and metabolic disorders. Methods: 165 men with CKD stage 4, stage 5 non-dialytic (5-ND), and stage 5 dialytic (5-D) were included. Demographic, clinical, and laboratory data were analyzed. Muscle strength was assessed by the handgrip strength (HGS) test. To evaluate the quality of life and sexual dysfunction, validated questionnaires were applied: SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Life), AMS (Aging Male's Symptoms Scale), and ADAM (Androgen Deficiency in the Aging Male). Results: The prevalence of HH was 27.9%, with statistical difference among the CKD stages and higher incidence of HH in patients undergoing dialysis (CKD4:13.3%, CKD5-ND: 31%, CKD5-D: 47.9%, p<0.001). Prolactin was significantly higher in dialytic group [(CKD4: 24%, CKD5-ND: 47.6%, CKD5-D: 64.6%, p<0.001); median prolactin: 16.5ng/dL (IQR: 12.1 – 30.4, range 3.364 – 236.6)]. Patients with HH had significantly lower SHBG levels (42.7±17.7 vs. 33.5±14.2 p=0.002). SF-36 domains were lower in all patients, with statistical differences between HH and no-HH groups in the “Physical role" domain (25 [0-75] vs. 0 [0-25], p=0.008). The AMS test was positive in 76.1% of patients with HH and 64.7% in patients with no-HH, with the worst score in sexual symptoms (13 [10-17] vs. 16 [12-18], p=0.032). Most patients had positive ADAM test without difference between groups (96.9%, 97.8%, p=1.0). In patients with CKD 4, lower HGS was observed in presence of HH compared to no-HH (LHG: 33,05 ± 9,72 vs 25,42 ± 5,75 p = 0,032). Conclusions: Hyperprolactinemic hypogonadism is a prevalent disorder in men with CKD, mainly in dialytic patients. This condition is associated with poorer quality of life and aging-related symptoms. Sexual dysfunction was present in all patients, regardless of CKD stages and HH.application/pdfporHipogonadismoQualidade de vidaNefropatiasHiperprolactinemiaKidney diseaseHypogonadismHyperprolactinemiaQuality of lifeAvaliação do hipogonadismo hiperprolactinemico em pacientes com doença renal crônica estágios 4 e 5info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: EndocrinologiaPorto Alegre, BR-RS2021mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001139916.pdf.txt001139916.pdf.txtExtracted Texttext/plain101829http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/237395/2/001139916.pdf.txtefcb06fd01966fdf96efa371eabadc0aMD52ORIGINAL001139916.pdfTexto completoapplication/pdf2205990http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/237395/1/001139916.pdfa39b105249d7a615ad9b6c64a00c9c11MD5110183/2373952024-08-22 06:44:28.155183oai:www.lume.ufrgs.br:10183/237395Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-08-22T09:44:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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