Desenvolvimento de um protótipo para monitoramento à distância de pacientes com insuficiência cardíaca por short message service
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/181274 |
Resumo: | Objetivo: Desenvolver e testar um sistema de monitoramento à distância por short message service (SMS) para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) agudamente descompensada. Método: A elaboração do protótipo foi desenvolvida em três etapas: a primeira, foi a definição de todas as funcionalidades previstas; a segunda, procurou a codificação dos módulos do programa; a terceira, consistiu na realização dos testes, para garantir seu funcionamento pleno. O programa desenvolvido enviava dois tipos de mensagens: com perguntas, que deveriam ser respondidas pelos pacientes, e com reforços educativos, que não necessitavam de respostas. Além disso, o sistema gerava alarmes em caso de ausência de resposta ou conforme um fluxograma para detectar congestão. Esta dinâmica permitia o contato imediato com o participante para confirmar os dados recebidos e dar orientações sobre as medidas necessárias para auxiliá-lo. Para o teste do protótipo, foram acompanhados 10 pacientes com internação por descompensação aguda da IC que estavam nas unidades clínicas ou na unidade de cuidados coronarianos do Hospital de Clinicas de Porto Alegre. Após a alta, as mensagens que exigiam respostas foram enviadas durante uma semana (duas pela manhã e duas à noite). Os SMS educativos foram enviados uma vez a cada dois dias. Resultados: Participaram do teste do protótipo, 10 pacientes. A média de idade foi de 67±13 anos. Os pacientes eram predominantemente do sexo masculino e moravam acompanhados por familiares. A fração de ejeção média foi de 35±7%. Dos 30 pacientes potencialmente elegíveis no período de teste, 14 foram incluídos. Destes, quatro não tiveram alta no momento do teste e um não completou o seguimento de sete dias por internação por síndrome coronariana aguda. Dos 264 SMS enviados, 247 foram respondidos. Dez dos SMS não respondidos coincidiram com a falta de luz gerada por fortes tormentas que ocorreram na cidade. Os demais SMS não foram respondidos porque os pacientes não os viram (quatro) ou porque eles esqueceram (três). O alarme foi acionado sete vezes: três pacientes acordaram com falta de ar durante duas noites consecutivas e quatro pacientes se sentiram mais cansados durante dois dias consecutivos. Nenhum paciente aumentou dois Kg em três dias. Todos os pacientes tomaram as medicações prescritas durante o seguimento. A enfermeira do estudo orientou os pacientes que geraram alarme no sistema. Conclusões: O sistema de monitoramento à distância foi desenvolvido com êxito e, durante o teste, foi possível detectar algumas limitações – que foram corrigidas. Entre os participantes que completaram o estudo, observamos uma alta taxa de resposta e evidência preliminar de melhorias na autogestão da IC. |
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Esta dinâmica permitia o contato imediato com o participante para confirmar os dados recebidos e dar orientações sobre as medidas necessárias para auxiliá-lo. Para o teste do protótipo, foram acompanhados 10 pacientes com internação por descompensação aguda da IC que estavam nas unidades clínicas ou na unidade de cuidados coronarianos do Hospital de Clinicas de Porto Alegre. Após a alta, as mensagens que exigiam respostas foram enviadas durante uma semana (duas pela manhã e duas à noite). Os SMS educativos foram enviados uma vez a cada dois dias. Resultados: Participaram do teste do protótipo, 10 pacientes. A média de idade foi de 67±13 anos. Os pacientes eram predominantemente do sexo masculino e moravam acompanhados por familiares. A fração de ejeção média foi de 35±7%. Dos 30 pacientes potencialmente elegíveis no período de teste, 14 foram incluídos. Destes, quatro não tiveram alta no momento do teste e um não completou o seguimento de sete dias por internação por síndrome coronariana aguda. Dos 264 SMS enviados, 247 foram respondidos. Dez dos SMS não respondidos coincidiram com a falta de luz gerada por fortes tormentas que ocorreram na cidade. Os demais SMS não foram respondidos porque os pacientes não os viram (quatro) ou porque eles esqueceram (três). O alarme foi acionado sete vezes: três pacientes acordaram com falta de ar durante duas noites consecutivas e quatro pacientes se sentiram mais cansados durante dois dias consecutivos. Nenhum paciente aumentou dois Kg em três dias. Todos os pacientes tomaram as medicações prescritas durante o seguimento. A enfermeira do estudo orientou os pacientes que geraram alarme no sistema. Conclusões: O sistema de monitoramento à distância foi desenvolvido com êxito e, durante o teste, foi possível detectar algumas limitações – que foram corrigidas. Entre os participantes que completaram o estudo, observamos uma alta taxa de resposta e evidência preliminar de melhorias na autogestão da IC.Objective: To develop and test a short message service remote monitoring system for patients with acute decompensated heart failure (HF). Method: The elaboration of the prototype was developed in three stages: the first one was the definition of all the expected functionalities; the second sought coding of the program modules; the third consisted of the tests, which ensured its full operation. The program sent two types of messages: questions that should be answered by the patients, and educational reinforcements that did not require answers. In addition, the system generated alarms in case of no response or according to a flow chart to detect congestion in the patient previously created by the team. This system allows the immediate contact with the participant to confirm the received data and to give the necessary orientations to him. For the prototype test we included 10 patients hospitalized for acute decompensation of HF who were in the clinical units or coronary care unit of the Clinical Hospital of Porto Alegre. After discharge, messages that required responses were sent for one week (two in the morning and two in the evening). The educational SMS was sent once every two days. Results: Ten patients participated in the prototype test. The mean age was 67 ± 13. The patients were predominantly males and lived with relatives. The ejection fraction was 35 ± 7%. Of the 30 potentially eligible patients in the trial period, 14 were included. Of these, four were not discharged at the time of the test and one did not complete the seven-day follow-up for hospitalization for acute coronary syndrome. Of the 264 SMS sent, 247 were answered. Ten of the unanswered SMS coincided with the lack of light generated by the strong storms in the city. The remaining SMS were not answered because the patients did not see them (four) or they forgot these (three). The alarm was triggered seven times: three patients woke up with shortness of breath for two consecutive nights and four patients felt more fatigued for two consecutive days. No patient increased two Kg in three days. All patients took the prescribed medications during follow-up. The study nurse guided the patients who generated alarm in the system. Conclusions: The remote monitoring system was successfully developed and during the test it was possible to visualize some limitations that were corrected. 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