Dinâmica da acumulação capitalista no Brasil : explicação marxista da crise econômica brasileira entre 2014 e 2016
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/250370 |
Resumo: | Ao longo de toda a história do pensamento econômico, foram feitas diversas tentativas para identificar os motivos e as maneiras pelas quais o modo de produção capitalista se movimenta em ciclos, com fases de expansão e de crise. Um ramo desse pensamento observa as crises como consequências de modificações exógenas à acumulação capitalista. Enquanto as teorias marxistas consideram a crise a partir do próprio dinamismo interno do modo de produção capitalista. Entre estas últimas teorias, existem três vertentes: a) superacumulação de capital, b) subconsumo e c) compressão dos lucros (profit-squeeze). Desse modo, o objetivo é identificar as causas da crise da economia capitalista no Brasil entre 2014 e 2016, de acordo com as teorias marxistas de crise. Para a execução deste trabalho, são expostas no segundo capítulo as considerações teóricas dos autores representativos de cada uma dessas vertentes. No capítulo seguinte, para mostrar como as crises são expressas empiricamente, a categoria taxa de lucro é analisada, desde os argumentos de Marx sobre a transformação da taxa de mais-valor em taxa de lucro até as suas diferentes formas e métodos de cálculo. No quarto e último capítulo, ocorre uma análise da economia capitalista no Brasil, com ênfase nos elementos que compõem a taxa de lucro brasileira. Como resultado, notou-se que a taxa de lucro desse país já estava decrescendo, mesmo antes do início da crise brasileira, o que levou a valorização imperfeita do capital e contribuiu para os conflitos políticos entre as diferentes classes e no interior delas. |
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