Associação entre proteinúria e desfechos maternos e perinatais em gestantes com hipertensão arterial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/15242 |
Resumo: | Objetivo: Comparar níveis de proteinúria com desfechos maternos e perinatais em gestantes com hipertensão arterial. Métodos: Foram revisados 370 prontuários de gestantes com hipertensão arterial e estratificados em 4 grupos segundo diferentes níveis de proteinúria de 24 horas (1: < 300 mg/24h; 2: 300-1999 mg/24h; 3: > 2000 mg/24h; 4: > 3000 mg/24h) e em 3 grupos segundo os níveis da relação proteinúria / creatininúria (5: RPC < 0,3; 6: RPC 0,3-1,99; 7: RPC > 2,0) e comparados com desfechos compostos maternos e perinatais. Os desfechos foram ajustados para as seguintes variáveis: idade materna, cor da pele, índice de massa corporal, tabagismo, número de gestações prévias e idade gestacional ao nascimento. Resultados: Na análise da proteinúria de 24 horas (grupos 1, 2, 3 e 4) as ORs para que ocorresse um desfecho materno composto foram de: 1,9 (IC95%; 1,1-3,3) entre os grupos 1 e 2; de 2,9 (IC95%; 1,4-6,0) entre os grupos 1 e 3; e de 3,4 (IC95%; 1,5-7,8) entre os grupos 1 e 4. Para desfechos perinatais compostos, as ORs foram de: 2,5 (IC95%; 1,3-4,7) entre os grupos 1 e 2; de 3,2 (IC95%; 1,5-7,0) entre os grupos 1 e 3; e de 4,0 (IC95%; 1,7-9,1) entre os grupos 1 e 4. Na análise da RPC (grupos 5,6 e 7) as ORs para a ocorrência de um desfecho materno composto foram de 1,8 (IC95%; 1,1-3,2) entre os grupos 5 e 6 e de 3,1 (IC95%; 1,5-6,3) entre os grupos 5 e 7 e, para desfechos perinatais compostos, as ORs foram de 3,0 (IC95% ;1,5-5,9) entre os grupos 5 e 6 e de 3,4 (IC95%; 1,6-7,5) entre os grupos 5 e 7. Conclusões: Gestantes hipertensas com proteinúria significativa (> 300 mg/24h e/ou RPC > 0,3) têm piores desfechos maternos e perinatais do que as sem proteinúria. Aumento na proteinúria de 24 horas, acima do ponto de corte de 300 mg, associa-se a um aumento estatisticamente não-significativo na morbidade materna e perinatal. Aumento na RPC, acima do ponto de corte de 0,3 não está associado a aumento significativo na morbidade materna e perinatal. |
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Costa, Sergio Hofmeister de Almeida MartinsRamos, José Geraldo Lopes2009-02-17T04:12:39Z2008http://hdl.handle.net/10183/15242000676108Objetivo: Comparar níveis de proteinúria com desfechos maternos e perinatais em gestantes com hipertensão arterial. Métodos: Foram revisados 370 prontuários de gestantes com hipertensão arterial e estratificados em 4 grupos segundo diferentes níveis de proteinúria de 24 horas (1: < 300 mg/24h; 2: 300-1999 mg/24h; 3: > 2000 mg/24h; 4: > 3000 mg/24h) e em 3 grupos segundo os níveis da relação proteinúria / creatininúria (5: RPC < 0,3; 6: RPC 0,3-1,99; 7: RPC > 2,0) e comparados com desfechos compostos maternos e perinatais. Os desfechos foram ajustados para as seguintes variáveis: idade materna, cor da pele, índice de massa corporal, tabagismo, número de gestações prévias e idade gestacional ao nascimento. Resultados: Na análise da proteinúria de 24 horas (grupos 1, 2, 3 e 4) as ORs para que ocorresse um desfecho materno composto foram de: 1,9 (IC95%; 1,1-3,3) entre os grupos 1 e 2; de 2,9 (IC95%; 1,4-6,0) entre os grupos 1 e 3; e de 3,4 (IC95%; 1,5-7,8) entre os grupos 1 e 4. Para desfechos perinatais compostos, as ORs foram de: 2,5 (IC95%; 1,3-4,7) entre os grupos 1 e 2; de 3,2 (IC95%; 1,5-7,0) entre os grupos 1 e 3; e de 4,0 (IC95%; 1,7-9,1) entre os grupos 1 e 4. Na análise da RPC (grupos 5,6 e 7) as ORs para a ocorrência de um desfecho materno composto foram de 1,8 (IC95%; 1,1-3,2) entre os grupos 5 e 6 e de 3,1 (IC95%; 1,5-6,3) entre os grupos 5 e 7 e, para desfechos perinatais compostos, as ORs foram de 3,0 (IC95% ;1,5-5,9) entre os grupos 5 e 6 e de 3,4 (IC95%; 1,6-7,5) entre os grupos 5 e 7. Conclusões: Gestantes hipertensas com proteinúria significativa (> 300 mg/24h e/ou RPC > 0,3) têm piores desfechos maternos e perinatais do que as sem proteinúria. Aumento na proteinúria de 24 horas, acima do ponto de corte de 300 mg, associa-se a um aumento estatisticamente não-significativo na morbidade materna e perinatal. Aumento na RPC, acima do ponto de corte de 0,3 não está associado a aumento significativo na morbidade materna e perinatal.application/pdfporProteinúriaHipertensãoGestantesPré-eclâmpsiaAssociação entre proteinúria e desfechos maternos e perinatais em gestantes com hipertensão arterialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2008doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000676108.pdf000676108.pdfTexto completoapplication/pdf295172http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/15242/1/000676108.pdf3840392a36423912d022de606237edf7MD51TEXT000676108.pdf.txt000676108.pdf.txtExtracted Texttext/plain84791http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/15242/2/000676108.pdf.txt730c2a809527a2da0fd67866bb1d9d9eMD52THUMBNAIL000676108.pdf.jpg000676108.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1190http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/15242/3/000676108.pdf.jpgc6d3dc4480e798a06ab1f2334eeeb44bMD5310183/152422018-10-05 08:41:27.237oai:www.lume.ufrgs.br:10183/15242Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-05T11:41:27Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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