Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castiglioni, Daiana da Silva
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/25148
Resumo: Os lagostins são crustáceos decápodos límnicos que podem ser encontrados em água corrente, outros preferem água com pouca ou nenhuma corrente, como pequenos riachos, lagos, reservatórios e pântanos. Muitas espécies vivem em galerias subterrâneas com níveis mais baixos de oxigênio; assim, estas espécies podem mostrar adaptações metabólicas às condições hipóxicas. O objetivo desta pesquisa foi comparar o metabolismo de duas espécies de lagostins com diferentes hábitos, Parastacus defossus e Parastacus brasiliensis. P. defossus é uma espécie fossorial, vive em galerias com baixos níveis de oxigênio e P. brasiliensis é encontrado em ambientes lóticos com maiores níveis de oxigênio. Amostragens sazonais foram realizadas da primavera de 2006 ao inverno de 2007 para determinações metabólicas sazonais e posteriormente, amostragens foram realizadas durante o inverno de 2008 para análises metabólicas dos animais submetidos à hipóxia e recuperação pós-hipóxia. P. brasiliensis foi amostrado em Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brasil) e P. defossus foi amostrado no Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil). Nos experimentos de hipóxia, grupos de animais foram submetidos à hipóxia por 1, 2, 4 e 8 horas. Períodos de recuperação póshipóxia também foram analisados, após 4 hs de hipóxia, grupos de animais foram colocados em aquários com água aerada e foram removidos em intervalos de 1, 3, 6 e 9 hs. Após esse período foram extraídas amostras de hemolinfa e removidos o hepatopâncreas, o músculo, as brânquias e as gônadas para a determinação de glicose, lactato, glicose livre, glicogênio, proteínas totais, lipídios totais, colesterol total, arginina e arginina fosfato. Os resultados das análises sazonais mostraram diferentes respostas entre as estações do ano e entre as espécies, para todos os parâmetros metabólicos, com exceção das proteínas nas brânquias e do lactato na hemolinfa. As variações metabólicas em P. defossus foram principalmente relacionadas com o período reprodutivo e os períodos de baixa concentração de oxigênio nas galerias, enquanto os resultados em P. brasiliensis sugerem uma alocação significativa dos nutrientes da dieta para o tecido gonadal durante o período reprodutivo, com uma menor transferência das reservas de diferentes tecidos para as gônadas. Em relação ao metabolismo dos animais submetidos à hipóxia foi observado que em ambas as espécies, os níveis de glicose e de lactato aumentaram significativamente em hipóxia. Reduções de glicogênio, lipídios e colesterol foram registradas no hepatopâncreas e no tecido muscular, especialmente de P. defossus. Todos os tecidos de P. defossus e P. brasiliensis mostraram reduções nos níveis de glicose livre, mas essas reduções não foram significativas. Todas as reservas das brânquias anteriores e posteriores, com exceção das reservas de glicogênio, mostraram comportamento semelhante em ambas as espécies. As duas espécies de Parastacus armazenaram e utilizaram arginina fosfato, principalmente P. defossus. Entre os resultados do metabolismo dos animais submetidos à recuperação pós-hipóxia foram observadas que a restauração dos níveis de lactato foi mais rápido em P. defossus quando comparado com P. brasiliensis. Essa espécie restabeleceu suas reservas de glicogênio do hepatopâncreas e do tecido muscular. Já os níveis de glicose livre foram rapidamente restabelecidos em todos os tecidos das duas espécies. Em relação às reservas de arginina fosfato, P. defossus mostrou maiores concentrações que P. brasiliensis. As duas espécies mostraram capacidade de restaurar os níveis de arginina fosfato, mas também utilizaram essas reservas durante períodos de recuperação. Nas espécies, as reservas de lipídios totais e colesterol parecem ser uma importante fonte de energia durante a recuperação.
id URGS_959b4ec7a561b202027b52a4cc18bc44
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/25148
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Castiglioni, Daiana da SilvaBuckup, LudwigTurcato, Guendalina da Silva2010-08-19T04:18:31Z2010http://hdl.handle.net/10183/25148000745527Os lagostins são crustáceos decápodos límnicos que podem ser encontrados em água corrente, outros preferem água com pouca ou nenhuma corrente, como pequenos riachos, lagos, reservatórios e pântanos. Muitas espécies vivem em galerias subterrâneas com níveis mais baixos de oxigênio; assim, estas espécies podem mostrar adaptações metabólicas às condições hipóxicas. O objetivo desta pesquisa foi comparar o metabolismo de duas espécies de lagostins com diferentes hábitos, Parastacus defossus e Parastacus brasiliensis. P. defossus é uma espécie fossorial, vive em galerias com baixos níveis de oxigênio e P. brasiliensis é encontrado em ambientes lóticos com maiores níveis de oxigênio. Amostragens sazonais foram realizadas da primavera de 2006 ao inverno de 2007 para determinações metabólicas sazonais e posteriormente, amostragens foram realizadas durante o inverno de 2008 para análises metabólicas dos animais submetidos à hipóxia e recuperação pós-hipóxia. P. brasiliensis foi amostrado em Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brasil) e P. defossus foi amostrado no Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil). Nos experimentos de hipóxia, grupos de animais foram submetidos à hipóxia por 1, 2, 4 e 8 horas. Períodos de recuperação póshipóxia também foram analisados, após 4 hs de hipóxia, grupos de animais foram colocados em aquários com água aerada e foram removidos em intervalos de 1, 3, 6 e 9 hs. Após esse período foram extraídas amostras de hemolinfa e removidos o hepatopâncreas, o músculo, as brânquias e as gônadas para a determinação de glicose, lactato, glicose livre, glicogênio, proteínas totais, lipídios totais, colesterol total, arginina e arginina fosfato. Os resultados das análises sazonais mostraram diferentes respostas entre as estações do ano e entre as espécies, para todos os parâmetros metabólicos, com exceção das proteínas nas brânquias e do lactato na hemolinfa. As variações metabólicas em P. defossus foram principalmente relacionadas com o período reprodutivo e os períodos de baixa concentração de oxigênio nas galerias, enquanto os resultados em P. brasiliensis sugerem uma alocação significativa dos nutrientes da dieta para o tecido gonadal durante o período reprodutivo, com uma menor transferência das reservas de diferentes tecidos para as gônadas. Em relação ao metabolismo dos animais submetidos à hipóxia foi observado que em ambas as espécies, os níveis de glicose e de lactato aumentaram significativamente em hipóxia. Reduções de glicogênio, lipídios e colesterol foram registradas no hepatopâncreas e no tecido muscular, especialmente de P. defossus. Todos os tecidos de P. defossus e P. brasiliensis mostraram reduções nos níveis de glicose livre, mas essas reduções não foram significativas. Todas as reservas das brânquias anteriores e posteriores, com exceção das reservas de glicogênio, mostraram comportamento semelhante em ambas as espécies. As duas espécies de Parastacus armazenaram e utilizaram arginina fosfato, principalmente P. defossus. Entre os resultados do metabolismo dos animais submetidos à recuperação pós-hipóxia foram observadas que a restauração dos níveis de lactato foi mais rápido em P. defossus quando comparado com P. brasiliensis. Essa espécie restabeleceu suas reservas de glicogênio do hepatopâncreas e do tecido muscular. Já os níveis de glicose livre foram rapidamente restabelecidos em todos os tecidos das duas espécies. Em relação às reservas de arginina fosfato, P. defossus mostrou maiores concentrações que P. brasiliensis. As duas espécies mostraram capacidade de restaurar os níveis de arginina fosfato, mas também utilizaram essas reservas durante períodos de recuperação. Nas espécies, as reservas de lipídios totais e colesterol parecem ser uma importante fonte de energia durante a recuperação.Some species of crayfish live in flowing water, and others prefer water with little or no current such as small streams, lakes, reservoirs, and swamps. Many species live in subterranean burrows with lower oxygen levels, and can show metabolic adaptations to hypoxic conditions. The aim of this study was to compare the metabolism of two crayfish species with different habitats, Parastacus defossus and Parastacus brasiliensis. P. defossus is fossorial, living in burrows with low oxygen levels, and P. brasiliensis lives in lotic environments with higher oxygen levels. Seasonal sampling was conducted from spring 2006 to winter 2007 for seasonal metabolic determinations, and samples were taken during the winter of 2008 for metabolic analyses of the animals subjected to hypoxia and during the post-hypoxia recovery. P. brasiliensis was collected in Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brazil) and P. defossus at Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. In the hypoxia experiments, groups of animals were subjected to hypoxia for 1, 2, 4, and 8 h. Periods of post-hypoxia recovery were also analyzed; after 4 h of hypoxia, groups of animals were placed in tanks with oxygenated water and were then removed at intervals of 1, 3, 6, and 9 h. The hemolymph was extracted, and the hepatopancreas, muscle, gills, and gonads were removed for determination of glucose, lactate, free glucose, glycogen, total proteins, total lipids, total cholesterol, arginine, and arginine phosphate. The results of the seasonal analysis showed, for all metabolic parameters, different seasonal responses between the species, with the exception of proteins in gills, and of lactate in hemolymph. The metabolic variations in P. defossus were mainly related to reproductive period and periods of low oxygen concentration in the burrows. The results for P. brasiliensis suggested a significant allocation of dietary nutrients to gonadal tissue during the reproductive period, with a smaller transfer of reserves from different tissues to gonads. In both species, glucose and lactate levels increased significantly in hypoxia. Reductions of glycogen, lipids, and cholesterol were recorded in hepatopancreas and muscle tissue, especially of P. defossus. In all tissues of P. defossus and P. brasiliensis were observed reductions in the free glucose levels, but these reductions weren’t significant. All reserves in the anterior and posterior gills, except glycogen, behaved similarly in both species. Both Parastacus species, mainly P. defossus, stored and used arginine phosphate. During post-hypoxia recovery, lactate was restored more rapidly in P. defossus than in P. brasiliensis. P. defossus restored its glycogen reserves in the hepatopancreas and muscle tissue. Free glucose was quickly restored in all tissues of both species. In relation to the reserves of arginine phosphate, P. defossus showed higher concentrations than P. brasiliensis. The two species showed ability to restore this metabolite, but they also used this metabolite during longer periods of recovery. In both species, the reserves of total lipids and cholesterol seemed be an important source of energy during the recovery period.application/pdfporParastacus defossus FaxonParastacus brasiliensisCrayfishHypoxiaMetabolismOxygen levelsPost-hypoxia recoveryAdaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPrograma de Pós-Graduação em Biologia AnimalPorto Alegre, BR-RS2010doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000745527.pdf000745527.pdfTexto completoapplication/pdf1177366http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25148/1/000745527.pdff3b2a99f62eb34c1e2763afb30e21cedMD51TEXT000745527.pdf.txt000745527.pdf.txtExtracted Texttext/plain321401http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25148/2/000745527.pdf.txt0275cb4818a7e7045b3e16d8a86ec929MD52THUMBNAIL000745527.pdf.jpg000745527.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1315http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25148/3/000745527.pdf.jpg0f47d3d2df628ca21fa55eabcc8fbcddMD5310183/251482018-10-18 07:30:31.862oai:www.lume.ufrgs.br:10183/25148Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T10:30:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)
title Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)
spellingShingle Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)
Castiglioni, Daiana da Silva
Parastacus defossus Faxon
Parastacus brasiliensis
Crayfish
Hypoxia
Metabolism
Oxygen levels
Post-hypoxia recovery
title_short Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)
title_full Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)
title_fullStr Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)
title_full_unstemmed Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)
title_sort Adaptações metabólicas de Parastacus defossus Faxon, 1898 e Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)
author Castiglioni, Daiana da Silva
author_facet Castiglioni, Daiana da Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Castiglioni, Daiana da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Buckup, Ludwig
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Turcato, Guendalina da Silva
contributor_str_mv Buckup, Ludwig
Turcato, Guendalina da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Parastacus defossus Faxon
Parastacus brasiliensis
topic Parastacus defossus Faxon
Parastacus brasiliensis
Crayfish
Hypoxia
Metabolism
Oxygen levels
Post-hypoxia recovery
dc.subject.eng.fl_str_mv Crayfish
Hypoxia
Metabolism
Oxygen levels
Post-hypoxia recovery
description Os lagostins são crustáceos decápodos límnicos que podem ser encontrados em água corrente, outros preferem água com pouca ou nenhuma corrente, como pequenos riachos, lagos, reservatórios e pântanos. Muitas espécies vivem em galerias subterrâneas com níveis mais baixos de oxigênio; assim, estas espécies podem mostrar adaptações metabólicas às condições hipóxicas. O objetivo desta pesquisa foi comparar o metabolismo de duas espécies de lagostins com diferentes hábitos, Parastacus defossus e Parastacus brasiliensis. P. defossus é uma espécie fossorial, vive em galerias com baixos níveis de oxigênio e P. brasiliensis é encontrado em ambientes lóticos com maiores níveis de oxigênio. Amostragens sazonais foram realizadas da primavera de 2006 ao inverno de 2007 para determinações metabólicas sazonais e posteriormente, amostragens foram realizadas durante o inverno de 2008 para análises metabólicas dos animais submetidos à hipóxia e recuperação pós-hipóxia. P. brasiliensis foi amostrado em Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Brasil) e P. defossus foi amostrado no Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil). Nos experimentos de hipóxia, grupos de animais foram submetidos à hipóxia por 1, 2, 4 e 8 horas. Períodos de recuperação póshipóxia também foram analisados, após 4 hs de hipóxia, grupos de animais foram colocados em aquários com água aerada e foram removidos em intervalos de 1, 3, 6 e 9 hs. Após esse período foram extraídas amostras de hemolinfa e removidos o hepatopâncreas, o músculo, as brânquias e as gônadas para a determinação de glicose, lactato, glicose livre, glicogênio, proteínas totais, lipídios totais, colesterol total, arginina e arginina fosfato. Os resultados das análises sazonais mostraram diferentes respostas entre as estações do ano e entre as espécies, para todos os parâmetros metabólicos, com exceção das proteínas nas brânquias e do lactato na hemolinfa. As variações metabólicas em P. defossus foram principalmente relacionadas com o período reprodutivo e os períodos de baixa concentração de oxigênio nas galerias, enquanto os resultados em P. brasiliensis sugerem uma alocação significativa dos nutrientes da dieta para o tecido gonadal durante o período reprodutivo, com uma menor transferência das reservas de diferentes tecidos para as gônadas. Em relação ao metabolismo dos animais submetidos à hipóxia foi observado que em ambas as espécies, os níveis de glicose e de lactato aumentaram significativamente em hipóxia. Reduções de glicogênio, lipídios e colesterol foram registradas no hepatopâncreas e no tecido muscular, especialmente de P. defossus. Todos os tecidos de P. defossus e P. brasiliensis mostraram reduções nos níveis de glicose livre, mas essas reduções não foram significativas. Todas as reservas das brânquias anteriores e posteriores, com exceção das reservas de glicogênio, mostraram comportamento semelhante em ambas as espécies. As duas espécies de Parastacus armazenaram e utilizaram arginina fosfato, principalmente P. defossus. Entre os resultados do metabolismo dos animais submetidos à recuperação pós-hipóxia foram observadas que a restauração dos níveis de lactato foi mais rápido em P. defossus quando comparado com P. brasiliensis. Essa espécie restabeleceu suas reservas de glicogênio do hepatopâncreas e do tecido muscular. Já os níveis de glicose livre foram rapidamente restabelecidos em todos os tecidos das duas espécies. Em relação às reservas de arginina fosfato, P. defossus mostrou maiores concentrações que P. brasiliensis. As duas espécies mostraram capacidade de restaurar os níveis de arginina fosfato, mas também utilizaram essas reservas durante períodos de recuperação. Nas espécies, as reservas de lipídios totais e colesterol parecem ser uma importante fonte de energia durante a recuperação.
publishDate 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2010-08-19T04:18:31Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/25148
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000745527
url http://hdl.handle.net/10183/25148
identifier_str_mv 000745527
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25148/1/000745527.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25148/2/000745527.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25148/3/000745527.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f3b2a99f62eb34c1e2763afb30e21ced
0275cb4818a7e7045b3e16d8a86ec929
0f47d3d2df628ca21fa55eabcc8fbcdd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1810085180499558400