Ecologia trófica do flamingo-chileno Phoenicopterus chilensis (AVES: PHOENICOPTERIDAE) em uma laguna do extremo sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/221543 |
Resumo: | Este estudo descreveu a dieta do Flamingo chileno Phoenicopterus chilensis em uma área contranupcial, o Parque nacional da Lagoa do Peixe. A dieta foi avaliada através de estruturas não digeridas presentes em 91 excrementos coletados nos locais de alimentação ao redor da lagoa. Foi possível identificar 268 presas que pertenciam a seis táxons (Calanoida, Laeonereis acuta, Alitta succinea, Nereis sp. Ostracoda e Diptera). As presas mais frequentes nas amostras de fezes do Flamingo chileno foram (Calanoida, Laeonereis acuta, Alitta succinea e Nereis sp.). Ademais, através da análise de amostras de sedimentos e água, foram caracterizadas as presas potenciais para o Flamingo chileno disponíveis na lagoa. Para as presas disponíveis que foram confirmadas nas amostras de fezes do Flamingo chileno, foram observadas altas abundancias entre a primavera, verão e o início do outono. Apesar de a análise microscópica das fezes ter sido eficaz, limitantes no método, como a subestimação das presas de corpos moles, reduziram o número de táxons identificados nas amostras de fezes. Portanto, recomenda-se o uso de metodologias complementares, como análise estável de isótopos e técnicas moleculares. |
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Aldana Ardila, Oscar MauricioCarlos, Caio José2021-05-26T04:45:33Z2020http://hdl.handle.net/10183/221543001117892Este estudo descreveu a dieta do Flamingo chileno Phoenicopterus chilensis em uma área contranupcial, o Parque nacional da Lagoa do Peixe. A dieta foi avaliada através de estruturas não digeridas presentes em 91 excrementos coletados nos locais de alimentação ao redor da lagoa. Foi possível identificar 268 presas que pertenciam a seis táxons (Calanoida, Laeonereis acuta, Alitta succinea, Nereis sp. Ostracoda e Diptera). As presas mais frequentes nas amostras de fezes do Flamingo chileno foram (Calanoida, Laeonereis acuta, Alitta succinea e Nereis sp.). Ademais, através da análise de amostras de sedimentos e água, foram caracterizadas as presas potenciais para o Flamingo chileno disponíveis na lagoa. Para as presas disponíveis que foram confirmadas nas amostras de fezes do Flamingo chileno, foram observadas altas abundancias entre a primavera, verão e o início do outono. Apesar de a análise microscópica das fezes ter sido eficaz, limitantes no método, como a subestimação das presas de corpos moles, reduziram o número de táxons identificados nas amostras de fezes. Portanto, recomenda-se o uso de metodologias complementares, como análise estável de isótopos e técnicas moleculares.This study described the diet of Chilean flamingo Phoenicopterus chilensis in a non-breeding area, the Lagoa do Peixe lagoon. The diet was evaluated by the analyses of undigested structures present in 91 droppings collected in feeding sites around the lagoon environment. It was possible to identify 268 prey items that belonged to six taxa. (Calanoida, Laeonereis acuta, Alitta succinea, Nereis sp. Ostracoda and Diptera). The most frequent prey in the feces samples of Chilean flamingo was Calanoida, Laeonereis acuta, Alitta succinea, and Nereis sp. Besides, through the analyses of samples of benthos and water, was characterized the potentials prey available for the Chilean flamingo in the lagoon. To the available prey that was confirmed as prey items in the feces samples of Chilean flamingo was observed high abundances among the spring, summer, and the beginning of the autumn. Despite the microscopical feces analysis was effective, gaps in the method as the underestimation of soft-body prey reduced the number of identified taxa in the feces samples. Therefore, the use of complementary methodologies such as stable isotope analysis and molecular techniques is recommended.application/pdfporDieta alimentarPresas : ZoologiaExcrementosÁrea contranupcialPeixe, Lagoa do (RS)DietDroppingsNon-breeding areaEcologia trófica do flamingo-chileno Phoenicopterus chilensis (AVES: PHOENICOPTERIDAE) em uma laguna do extremo sul do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPrograma de Pós-Graduação em Biologia AnimalPorto Alegre, BR-RS2020mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001117892.pdf.txt001117892.pdf.txtExtracted Texttext/plain108774http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/221543/2/001117892.pdf.txt970e439879111df5df4df52cdb63917eMD52ORIGINAL001117892.pdfTexto completoapplication/pdf1668103http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/221543/1/001117892.pdff0fee0ce3b6882e6e9c0a12c2c67f94aMD5110183/2215432024-04-13 06:46:36.191193oai:www.lume.ufrgs.br:10183/221543Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-04-13T09:46:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Este estudo descreveu a dieta do Flamingo chileno Phoenicopterus chilensis em uma área contranupcial, o Parque nacional da Lagoa do Peixe. A dieta foi avaliada através de estruturas não digeridas presentes em 91 excrementos coletados nos locais de alimentação ao redor da lagoa. Foi possível identificar 268 presas que pertenciam a seis táxons (Calanoida, Laeonereis acuta, Alitta succinea, Nereis sp. Ostracoda e Diptera). As presas mais frequentes nas amostras de fezes do Flamingo chileno foram (Calanoida, Laeonereis acuta, Alitta succinea e Nereis sp.). Ademais, através da análise de amostras de sedimentos e água, foram caracterizadas as presas potenciais para o Flamingo chileno disponíveis na lagoa. Para as presas disponíveis que foram confirmadas nas amostras de fezes do Flamingo chileno, foram observadas altas abundancias entre a primavera, verão e o início do outono. Apesar de a análise microscópica das fezes ter sido eficaz, limitantes no método, como a subestimação das presas de corpos moles, reduziram o número de táxons identificados nas amostras de fezes. Portanto, recomenda-se o uso de metodologias complementares, como análise estável de isótopos e técnicas moleculares. |
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