Eco-inovação na gestão sustentável da cadeia de suprimentos : um estudo no setor de alimentos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/143321 |
Resumo: | Considerando-se a importância crescente e a complementaridade das temáticas de eco-inovação e de Gestão Sustentável da Cadeia de Suprimentos (GSCS), bem como a relevância do setor de alimentos no Brasil, este trabalho apresenta o objetivo de analisar como a eco-inovação contribui para a GSCS no setor de alimentos. Realizou-se um estudo de caso múltiplo em duas Cadeias de Suprimento Sustentáveis (CSSs) que possuem práticas eco-inovadoras: uma cadeia cuja empresa focal é eco-inovadora desde seu início (cadeia Alfa, born green); e outra cuja empresa focal está mudando seu posicionamento em prol da eco-inovação (cadeia Beta). A coleta de dados contou com materiais secundários, 20 entrevistas semiestruturadas e visitas in loco. Os resultados indicam que a eco-inovação é incorporada na estratégia da maioria das empresas. As principais práticas referem-se a produtos e processos eco-inovadores, sendo motivadas tanto por drivers internos (preocupações ambientais por parte dos gestores e busca por eficiência) quanto externos (pressões normativas e cooperação). Existe um alinhamento parcial das cadeias em favor da sustentabilidade, sendo que os relacionamentos mais próximos ocorrem entre o elo produtor e as indústrias. Foram encontradas relações com membros não tradicionais, como o terceiro setor e o governo. As principais barreiras à eco-inovação referem-se a questões técnicas, financeiras e concorrenciais. Questões relacionadas aos consumidores são vistas tanto como barreira (pelo desconhecimento e falta de atitude de compra) quanto como oportunidade (pelas tendências de sustentabilidade e alimentação saudável). Outra oportunidade refere-se à diferenciação frente a concorrentes e posicionamento da empresa. Os resultados indicam o elo produtor como o mais frágil da cadeia, pela necessidade de seguir rigorosamente a legislação, sem obter muitos incentivos governamentais que amparem perdas ou o remunerem pelos serviços ambientais prestados. O trabalho contribui ao expor a perspectiva de um país em desenvolvimento, salientando a importância da eco-inovação para uma GSCS mais competitiva, principalmente no caso de cadeias born green. A partir do investimento inicial da empresa focal em eco-inovação, esta busca ou desenvolve outros elos alinhados a estas práticas. Os dados encontrados apontam para a importância crescente do setor de alimentos eco-inovadores, que é uma ótima opção para empresas agregarem valor à sua imagem e seus produtos. |
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Canto, Natália Rohenkohl doBarcellos, Marcia Dutra de2016-07-07T02:16:36Z2016http://hdl.handle.net/10183/143321000996699Considerando-se a importância crescente e a complementaridade das temáticas de eco-inovação e de Gestão Sustentável da Cadeia de Suprimentos (GSCS), bem como a relevância do setor de alimentos no Brasil, este trabalho apresenta o objetivo de analisar como a eco-inovação contribui para a GSCS no setor de alimentos. Realizou-se um estudo de caso múltiplo em duas Cadeias de Suprimento Sustentáveis (CSSs) que possuem práticas eco-inovadoras: uma cadeia cuja empresa focal é eco-inovadora desde seu início (cadeia Alfa, born green); e outra cuja empresa focal está mudando seu posicionamento em prol da eco-inovação (cadeia Beta). A coleta de dados contou com materiais secundários, 20 entrevistas semiestruturadas e visitas in loco. Os resultados indicam que a eco-inovação é incorporada na estratégia da maioria das empresas. As principais práticas referem-se a produtos e processos eco-inovadores, sendo motivadas tanto por drivers internos (preocupações ambientais por parte dos gestores e busca por eficiência) quanto externos (pressões normativas e cooperação). Existe um alinhamento parcial das cadeias em favor da sustentabilidade, sendo que os relacionamentos mais próximos ocorrem entre o elo produtor e as indústrias. Foram encontradas relações com membros não tradicionais, como o terceiro setor e o governo. As principais barreiras à eco-inovação referem-se a questões técnicas, financeiras e concorrenciais. Questões relacionadas aos consumidores são vistas tanto como barreira (pelo desconhecimento e falta de atitude de compra) quanto como oportunidade (pelas tendências de sustentabilidade e alimentação saudável). Outra oportunidade refere-se à diferenciação frente a concorrentes e posicionamento da empresa. Os resultados indicam o elo produtor como o mais frágil da cadeia, pela necessidade de seguir rigorosamente a legislação, sem obter muitos incentivos governamentais que amparem perdas ou o remunerem pelos serviços ambientais prestados. O trabalho contribui ao expor a perspectiva de um país em desenvolvimento, salientando a importância da eco-inovação para uma GSCS mais competitiva, principalmente no caso de cadeias born green. A partir do investimento inicial da empresa focal em eco-inovação, esta busca ou desenvolve outros elos alinhados a estas práticas. Os dados encontrados apontam para a importância crescente do setor de alimentos eco-inovadores, que é uma ótima opção para empresas agregarem valor à sua imagem e seus produtos.Considering the increasing importance and complementarity of the issues of eco-innovation and Sustainable Supply Chain Management (SSCM), as well as the relevance of the food industry in Brazil, the goal of this work is to analyze how eco-innovation contributes to the SSCM in the food sector. A multiple case study was conducted in two Sustainable Supply Chains (SSCs) that have eco-innovative practices: chain Alpha, which focal company is eco-innovative since its beginning; and chain Beta, which focal company is changing its position in favor of eco-innovation. Data collection included secondary data, 20 semi-structured interviews and on-site visits. The results indicate that eco-innovation is incorporated into the strategy of most companies. The main practices refer to products and eco-innovative processes, which are motivated by internal drivers (environmental concerns by managers and search for efficiency) and external drivers (regulatory cooperation and pressures). There is a partial alignment of the chains in favor of sustainability, and the closest relationships occur between producers and industries. Relations with non-traditional members (third sector and government) were also found. The main barriers to eco-innovation are technical, financial and competitive. Consumers-related issues are seen both as a barrier (for their lack of knowledge and purchasing attitude) and as an opportunity (because of sustainability and healthy eating trends). Another opportunity is the differentiation against competitors and the positioning of the company. The results indicate that the producer is the weakest link of the chain, as it must follow strict rules, but does not have government incentives that support losses or remunerate his environmental services. The work contributes by exposing the perspective of a developing country, stressing the importance of eco-innovation for a more competitive GSCS, especially in the case of born green chains. When the focal company invests in eco-innovation, it searches or develops other links according to these practices. The findings indicate the growing importance of eco-innovation in the food sector, which is a great option to add value to the company’s image and products.application/pdfporCadeia de suprimentosInovaçãoEcologiaEco-innovationSustainable supply chain managementFood industryEco-inovação na gestão sustentável da cadeia de suprimentos : um estudo no setor de alimentosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2016mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000996699.pdf000996699.pdfTexto completoapplication/pdf1328490http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143321/1/000996699.pdf962cfcf48d1fbdf46ebc0b6bad0ed7c5MD51TEXT000996699.pdf.txt000996699.pdf.txtExtracted Texttext/plain347571http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143321/2/000996699.pdf.txt6f7a2bb1cffd69b1a96279abfe2572bdMD52THUMBNAIL000996699.pdf.jpg000996699.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1014http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143321/3/000996699.pdf.jpg5791b7728ce9d93fd6e441d4efa893eeMD5310183/1433212018-10-26 10:11:51.058oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143321Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-26T13:11:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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