Influência de imersões em vinagre sobre a rugosidade e a dureza de uma resina acrílica de termoativação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/102540 |
Resumo: | Diversas substâncias químicas têm sido utilizadas no processo de desinfecção e higiene de dispositivos de resina acrílica, no entanto, muitas destas substâncias são utilizadas de forma empírica. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da imersão em vinagre, hipoclorito de sódio e peróxido de hidrogênio na rugosidade e na dureza de uma resina acrílica de termoativação Meliodent® Heat Cure (Heraeus Kultzer, Alemanha). Foram confeccionados 130 corpos de prova de resina acrílica e estes foram aleatoriamente divididos em 13 grupos (n=10). O grupo controle permaneceu a seco, sem imersão. Os grupos teste foram submetidos à imersão em vinagre, hipoclorito de sódio 1%, peróxido de hidrogênio 10V e água destilada por diferentes tempos (30h, 150h ou 300h). As soluções foram protegidas da luz e trocadas a cada período de 24 horas. Após o período de imersão foram avaliadas a microdureza Knoop e a rugosidade Ra da resina acrílica. A microdureza Knoop dos corpos foi obtida com o microdurômetro automático HMV-2 (Shimadzu, Japão) sendo utilizada a medida de cinco mensurações em cada corpo de prova com uma carga de 25g por 10 segundos. A rugosidade Ra foi determinada pela media de cinco leituras realizadas em cada corpo de prova, utilizando-se um Rugosímetro SJ-201 (Mitutoyo, Japão). Os resultados mostraram que houve diferença estatisticamente significativa na microdureza da resina acrílica de termopolimerização após a imersão durante 30h, 150h e 300 h em vinagre, hipoclorito de sódio 1%, peróxido de hidrogênio 10V e água destilada, quando comparado com o grupo controle, que permaneceu a seco. Os resultados da rugosidade não mostraram diferença estatisticamente significativa após a imersão durante 30h, 150h e 300h em vinagre e água destilada quando comparados com o grupo controle, sem imersão. Com base no desenho experimental e nos resultados do presente estudo é possível concluir que o vinagre pode se tornar uma opção para desinfecção caseira de dispositivos de resina acrílica. |
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Jiménez Pereira, CláudiaSamuel, Susana Maria Werner2014-09-06T02:17:41Z2014http://hdl.handle.net/10183/102540000922609Diversas substâncias químicas têm sido utilizadas no processo de desinfecção e higiene de dispositivos de resina acrílica, no entanto, muitas destas substâncias são utilizadas de forma empírica. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da imersão em vinagre, hipoclorito de sódio e peróxido de hidrogênio na rugosidade e na dureza de uma resina acrílica de termoativação Meliodent® Heat Cure (Heraeus Kultzer, Alemanha). Foram confeccionados 130 corpos de prova de resina acrílica e estes foram aleatoriamente divididos em 13 grupos (n=10). O grupo controle permaneceu a seco, sem imersão. Os grupos teste foram submetidos à imersão em vinagre, hipoclorito de sódio 1%, peróxido de hidrogênio 10V e água destilada por diferentes tempos (30h, 150h ou 300h). As soluções foram protegidas da luz e trocadas a cada período de 24 horas. Após o período de imersão foram avaliadas a microdureza Knoop e a rugosidade Ra da resina acrílica. A microdureza Knoop dos corpos foi obtida com o microdurômetro automático HMV-2 (Shimadzu, Japão) sendo utilizada a medida de cinco mensurações em cada corpo de prova com uma carga de 25g por 10 segundos. A rugosidade Ra foi determinada pela media de cinco leituras realizadas em cada corpo de prova, utilizando-se um Rugosímetro SJ-201 (Mitutoyo, Japão). Os resultados mostraram que houve diferença estatisticamente significativa na microdureza da resina acrílica de termopolimerização após a imersão durante 30h, 150h e 300 h em vinagre, hipoclorito de sódio 1%, peróxido de hidrogênio 10V e água destilada, quando comparado com o grupo controle, que permaneceu a seco. Os resultados da rugosidade não mostraram diferença estatisticamente significativa após a imersão durante 30h, 150h e 300h em vinagre e água destilada quando comparados com o grupo controle, sem imersão. Com base no desenho experimental e nos resultados do presente estudo é possível concluir que o vinagre pode se tornar uma opção para desinfecção caseira de dispositivos de resina acrílica.Several substances have been used for the disinfection and hygiene of acrylic resin devices, however, many of these substances are used empirically. Thus, the aim of this study was to evaluate the influence of immersion in vinegar, sodium hypochlorite and hydrogen peroxide on the surface roughness and hardness of thermo-cured acrylic resin Meliodent® Heat Cure (Heraeus Kultzer, Germany). 130 specimens of acrylic resin were produced and randomly divided into 13 groups (n = 10). The control group remained dry without immersion. The test groups were immersed in vinegar, 1% sodium hypochlorite, hydrogen peroxide 10V and distilled water during different times (30h, 150h and 300h). The solutions were protected from light and changed every 24 hours. After the immersion period, Knoop hardness and surface roughness of the acrylic resin were evaluated. The Knoop hardness of the specimens were obtained through an automatic microhardness tester HMV-2 (Shimadzu, Japan) with five measurements on each specimen with a load of 25g for 10 seconds. The roughness was determined by five readings on each specimen using a Surface Roughness Tester SJ-201 (Mitutoyo, Japan). The results showed a statistically significant difference in microhardness after immersion for 30h, 150h and 300h in vinegar, 1% sodium hypochlorite, hydrogen peroxide and distilled water 10V, compared with the control group. The results of roughness showed no statistically significant difference after immersion for 30h, 150h and 300h in vinegar and distilled water when compared with the control group. Based on the experimental design and results of this study it can be concluded that vinegar can eventually become an option for homemade disinfecting apparatus of acrylic resin.application/pdfporMateriais odontológicosResinas acrílicasAcrylic resinVinegarMicrohardnessRoughnessInfluência de imersões em vinagre sobre a rugosidade e a dureza de uma resina acrílica de termoativaçãoInfluence of vinegar immersions at surface roughness and microhardness of one thermo cured acrylic resin info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2014mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000922609.pdf000922609.pdfTexto completoapplication/pdf278220http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/102540/1/000922609.pdf4b8112578a7cbd496e26a303a2e0c981MD51TEXT000922609.pdf.txt000922609.pdf.txtExtracted Texttext/plain37448http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/102540/2/000922609.pdf.txt06e6f781d7e6b55a6d4314421928d178MD52THUMBNAIL000922609.pdf.jpg000922609.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1112http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/102540/3/000922609.pdf.jpg85e1d89e1a9f5ace3f9d34e796f59d89MD5310183/1025402022-02-22 05:05:16.724571oai:www.lume.ufrgs.br:10183/102540Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-02-22T08:05:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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