Efeito da reabilitação da função vestibular em crianças com suscetibilidade à cinetose
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/256642 |
Resumo: | Introdução: A cinetose se caracteriza por uma intolerância ao movimento, levando a sintomas como tontura e náusea. Possui alta prevalência em crianças, sendo a vestibulopatia mais comum nessa população. A cinetose tem influência considerável no desenvolvimento motor e da linguagem. Uma das formas de tratamento para a cinetose é a reabilitação da função vestibular (RFV). Exercícios utilizados na RFV têm apresentado bons resultados nesta população. Objetivo: Verificar o efeito da reabilitação da função vestibular em crianças com suscetibilidade à cinetose. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico. A amostragem foi não probabilística de conveniência. Foram incluídas crianças que vieram de escolas públicas de Porto Alegre, que deveriam ter idade entre 10 e 11 anos e apresentassem suscetibilidade à cinetose, avaliada com o questionário Motion Sickness Susceptibility Questionnaire - Short Form part A (MSA), aplicado com os pais e com a criança separadamente. Todos os pacientes realizaram exames audiológicos, para descartar perda auditiva, avaliação da acuidade visual, avaliação do equilíbrio estático e dinâmico e prova optocinética. Foram excluídas da amostra crianças com algum comprometimento físico e/ou neurológico que inviabilizasse a aplicação do questionário e crianças que não aceitaram participar da pesquisa. O questionário MSA foi aplicado antes e após a reabilitação da função vestibular (RFV). O programa de reabilitação vestibular foi baseado no protocolo abreviado de Cawthorne e Cooksey. Resultados: Foram incluídas 22 crianças com 10 anos de idade, sendo a maioria do sexo feminino (54,5%). Na comparação entre os sexos, não se verificou significância estatística na comparação entre os resultados da avaliação da prova optocinética (p= 0,128) e na pontuação do MSA (p=0,056). Em relação às respostas do MSA, comparando os resultados obtidos com pais e crianças, verificou-se diferença significativa (p=0,023), indicando pontuação maior quando respondido pela criança. Houve diferença significativa (p=0,001) na pontuação do questionário MSA aplicado com as crianças e no optocinético (p=0,001) após a RFV. Conclusões: Na amostra estudada, as crianças apresentaram melhora significativa dos sintomas de cinetose após um programa de RFV, por meio do protocolo abreviado de Cawthorne e Cooksey. Houve redução significativa da pontuação da escala MSA e da melhora nos resultados da pesquisa do optocinético. |
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Cardoso, Natália MenegassiRiesgo, Rudimar dos SantosSleifer, Pricila2023-04-01T03:31:03Z2022http://hdl.handle.net/10183/256642001165236Introdução: A cinetose se caracteriza por uma intolerância ao movimento, levando a sintomas como tontura e náusea. Possui alta prevalência em crianças, sendo a vestibulopatia mais comum nessa população. A cinetose tem influência considerável no desenvolvimento motor e da linguagem. Uma das formas de tratamento para a cinetose é a reabilitação da função vestibular (RFV). Exercícios utilizados na RFV têm apresentado bons resultados nesta população. Objetivo: Verificar o efeito da reabilitação da função vestibular em crianças com suscetibilidade à cinetose. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico. A amostragem foi não probabilística de conveniência. Foram incluídas crianças que vieram de escolas públicas de Porto Alegre, que deveriam ter idade entre 10 e 11 anos e apresentassem suscetibilidade à cinetose, avaliada com o questionário Motion Sickness Susceptibility Questionnaire - Short Form part A (MSA), aplicado com os pais e com a criança separadamente. Todos os pacientes realizaram exames audiológicos, para descartar perda auditiva, avaliação da acuidade visual, avaliação do equilíbrio estático e dinâmico e prova optocinética. Foram excluídas da amostra crianças com algum comprometimento físico e/ou neurológico que inviabilizasse a aplicação do questionário e crianças que não aceitaram participar da pesquisa. O questionário MSA foi aplicado antes e após a reabilitação da função vestibular (RFV). O programa de reabilitação vestibular foi baseado no protocolo abreviado de Cawthorne e Cooksey. Resultados: Foram incluídas 22 crianças com 10 anos de idade, sendo a maioria do sexo feminino (54,5%). Na comparação entre os sexos, não se verificou significância estatística na comparação entre os resultados da avaliação da prova optocinética (p= 0,128) e na pontuação do MSA (p=0,056). Em relação às respostas do MSA, comparando os resultados obtidos com pais e crianças, verificou-se diferença significativa (p=0,023), indicando pontuação maior quando respondido pela criança. Houve diferença significativa (p=0,001) na pontuação do questionário MSA aplicado com as crianças e no optocinético (p=0,001) após a RFV. Conclusões: Na amostra estudada, as crianças apresentaram melhora significativa dos sintomas de cinetose após um programa de RFV, por meio do protocolo abreviado de Cawthorne e Cooksey. Houve redução significativa da pontuação da escala MSA e da melhora nos resultados da pesquisa do optocinético.Introduction: Motion sickness is characterized by an intolerance to movement, leading to symptoms such as dizziness and nausea. It has a high prevalence in children, being the most common vestibulopathy in this population. Motion sickness has considerable influence on motor and language development. One of the forms of treatment for motion sickness is the rehabilitation of vestibular function (VR). Exercises used in VR have shown good results in this population. Objectives: To verify the effect of vestibular rehabilitation in children with susceptibility to motion sickness. Methods: This is a clinical trial. Sampling was non-probabilistic for convenience. Were included children who came from public schools in Porto Alegre, who should be between 10 and 11 years old and presented susceptibility to motion sickness, evaluated with the Motion Sickness Susceptibility Questionnaire - Short Form Part A (MSA), applied with the parents and with the child separately. All patients underwent audiological exams, visual acuity assessment, static and dynamic balance assessment and optokinetic test. Children with some physical and/or neurological impairment that made it impossible to apply the questionnaire and children who did not accept to participate in the research were excluded from the sample. The MSA questionnaire was applied before and after VR. The vestibular rehabilitation program was based on the abbreviated protocol of Cawthorne and Cooksey. Results: Twenty-two 10-year-old children were included, most of them female (54.5%). When comparing the sexes, there was no statistical significance in the comparison between the results of the optokinetic test assessment (p=0.128) and the MSA score (p=0.056). Regarding the MSA responses, comparing the results obtained with parents and children, there was a significant difference (p=0.023), indicating a higher score when answered by the child. There was a significant difference (p=0.001) in the MSA questionnaire score applied with the children and in the optokinetic (p=0.001) after the VR. Conclusions: In the studied sample, children showed significant improvement in motion sickness symptoms after a vestibular function rehabilitation program, using the abbreviated protocol of Cawthorne and Cooksey. There was a significant reduction in the MSA scale score and an improvement in the optokinetic results.application/pdfporEnjoo devido ao movimentoReabilitaçãoVestíbulo do labirintoCriançaAdolescenteMotion sicknessRehabilitationPediatricsVestibuleLabyrinthEfeito da reabilitação da função vestibular em crianças com suscetibilidade à cinetoseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescentePorto Alegre, BR-RS2022mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001165236.pdf.txt001165236.pdf.txtExtracted Texttext/plain110143http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256642/2/001165236.pdf.txt0d134a25aeff825d9f1312ce673178a2MD52ORIGINAL001165236.pdfTexto completoapplication/pdf822380http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256642/1/001165236.pdf2f97b1e30f381bd206259f158e046e4bMD5110183/2566422023-04-02 03:25:15.109097oai:www.lume.ufrgs.br:10183/256642Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-04-02T06:25:15Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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